FACULDADE DE
IMPERATRIZ – FACIMP
CURSO: FARMACIA
6º PERÍODO
DISCIPLINA:
MICROBIOLOGIA CLÍNICA
ELISTENY DE MORAIS FERREIRA
ELQUIANA DOS SANTOS SILVA
IVONE ELLEN SILVA LIMA
LETICIA SABINO RIBEIRO
LIDIANA AGUIAR MOREIRA
PALOMA GUIMARÃES DA SILVA
PATRICIA DE OLIVEIRA SOUSA
ROSEANE VENTURA ALVES
STEPHANIE FREITAS SANTOS
VIRGINIA MARIA ALVES
PRÁTICAS DE MICROBIOLOGIA CLÍNICA
IMPERATRIZ
2015
1.
SEMEADURAS DO MATERIAL BIOLOGICO
INTRODUÇÃO
Os
microbiologistas devem ser capazes de isolar, enumerar, e identificar os
microrganismos em uma amostra, para então classificá-los e caracterizá-los. Os
microrganismos na natureza normalmente existem em culturas mistas, com muitas
espécies diferentes ocupando o mesmo ambiente. Ao determinar as características
de um microrganismo, ele deve estar em cultura pura, ou seja, em que todas as
células na população são idênticas no sentido de que elas se originaram de uma
mesma célula parental. Em laboratório, os microrganismos são cultivados ou
desenvolvidos em material nutriente denominado meio de cultura.
OBJETIVO
Desenvolver as técnicas básicas de semeadura
de material para isolamento de germes.
MATERIAL
Alça de
platina, meio sólido em placa (ágar Mueller-Hinton, ágar sangue, EMB, etc.,),
tubos contendo 10ml de meio Mueller-Hinton, pipetas de 1ml, tubos com 4,5ml de salina estéril, alça de
Drigalsky, bico de Bunsen, swab estéril, galeria para tubos de ensaio, placas
de Petri estéreis, becker de 100ml com álcool, estufa a 37ºC, banho-maria a
100ºC, material biológico (saliva, sec. nasal, sec.ouvido, sec.orofaringe, fezes, urina, etc.)
MÉTODOS
Técnica de Esgotamento: A mais utilizada para
isolamento de germes em meio sólido (ágar sangue, ágar EMB, etc ), onde se
utiliza uma alça de platina, previamente flambada e esfriada
• Com a alça de platina, tocar suavemente na
amostra.
•Passar a alça sobre o meio de cultura em
movimento de zigue-zague sem sobrepor as linha e sem recarregar a Alça[1].
•Incubar as placas a 37ºC por 24 a 48 horas
• Depois das 24 horas observar os resultados
obtidos.
RESULTADO
Não ocorreu crescimento nas placas.
2.
TESTE DE CONDIÇÕES ASSÉPTICAS
·
Prepara o
meio de cultura;
·
Faz a fusão
e distribui-se na placa;
·
Agita-se
para homogeneizar o meio de cultura
·
Armazena no
refrigerador
·
E observa
para que não cresça microrganismo na mesma
·
Se não ocorreu o crescimento significa que o
meio esta estéril (esterilizado pronto para ser utilizado).
·
Meio de
cultura asséptica estéril.
3.
MEIOS DE CULTURA
·
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Os meios de cultura são classificados quanto ao estado físico em sólidos,
quando contém agentes solidificantes, principalmente ágar (cerca de 1 a 2,0 %);
semi-sólidos, quando a
quantidade de ágar e ou gelatina é de 0,075 a 0,5 %, dando uma consistência
intermediária, de modo a permitir o crescimento de microrganismos em tensões
variadas de oxigênio ou a verificação da motilidade e também para conservação
de culturas; e líquidos, sem
agentes solidificantes, apresentando-se como um caldo, utilizados para ativação
das culturas, repiques de microrganismos, provas bioquímicas, dentre outros.
Os
meios de cultura podem ainda ser classificados quanto a procedência dos constituintes em naturais ou complexos,
quando usa ingredientes com composição
química não definida, tais como extratos de vegetais (malte, tomate,
amido de tubérculos, peptona de soja, etc.) de animais (carne, cérebro, fígado,
caseína, etc.) e de microrganismos (levedura) e artificiais, sintéticos
ou ainda quimicamente definidos
quando a composição química é conhecida
(usados para trabalhos de pesquisa) e seus componentes servem para
suprir as exigências nutritivas dos microrganismos, em fontes de carbono,
nitrogênio, vitaminas, energia, sais minerais, dentre outros, quando então são
conhecidas as necessidades nutricionais específicas. Quanto a composição
química podem ser simples (meios básicos) ou complexos.
Básicos são aqueles que permitem o crescimento bacteriano, sem satisfazer
contudo nenhuma exigência em
especial (Ex. caldo e ágar simples).
Especiais quando cumprem com as exigências vitais de determinados microrganismos, como meio de
infusão de cérebro e coração, ágar suco de tomate, ágar sangue, meio de
Loeffler (com soro bovino), ágar chocolate (agar simples fundido, adicionado de
sangue e aquecido a 80°C), Meio de Tarozzi (com fragmento de fígado - para
anaeróbios), Meio de Lowenstein, meios Shahidi Ferguson Perfringens (SFP),
Triptose Sulfito Ciclosserina (TSC) , Baird-Parker (com gema de ovo) (meios
ricos ou meios enriquecidos com as substâncias citadas), etc.
O
crescimento dos microrganismos nos diferentes meios de cultura utilizados
fornece as primeiras informações para a sua identificação. É importante
conhecer o potencial de crescimento de cada meio de cultura e adequar ao perfil
bacteriano esperado para cada material
·
OBJETIVO
Conhecer o preparo e esterilização de meios de cultura, bem como
conhecer e discutir a aplicação dos diversos tipos de meios de cultura.
4.
TIPOS DE MEIOS DE CULTURA
Show & Clarck- usado
para provas bioquímicas
Procedimento:
Pesar adicionar água e levar para auto clave, usado para provas bioquímicas.
Procedimento:
Pesar adicionar água e levar para auto clave, usado para provas bioquímicas.
Cálculo: 1000____11g
70mL___x x=0,77 g
-dissolver em 70 ml do meio de cultura distribuir 3,5 por tubo(20 tubos) e tampar e levar para autoclavar.
Materiais:
-Balança
- espátula
-vidro de relógio
-tubos
-grade
-pipeta
-pera
-proveta
70mL___x x=0,77 g
-dissolver em 70 ml do meio de cultura distribuir 3,5 por tubo(20 tubos) e tampar e levar para autoclavar.
Materiais:
-Balança
- espátula
-vidro de relógio
-tubos
-grade
-pipeta
-pera
-proveta
Agar MacConkey (MC) – meio seletivo para Gram negativo e
diferencial para a utilização de lactose. O cristal violeta inibe o crescimento
de microrganismos Gram positivos especialmente enterococos e estafilococos.
Lactose positiva – coloração avermelhada
Lactose negativa – coloração inalterada
Lactose positiva – coloração avermelhada
Lactose negativa – coloração inalterada
Como exceção, eventualmente, podem crescer
Enterococcus, Candida e Bacillus
PREPARO
Meio na fórmula comercial de
pó desidratado, não havendo necessidade de ser formulado. Meio utilizado Ágar
MacConkey.
- Pesar e hidratar o meio
conforme instruções do fabricante.
- Colocar em balão e aquecer
levemente sob agitação constante até completa dissolução.
- Tampar o balão, identificar
e autoclavar a 120° C por 15 minutos.
- Após autoclavação, retirar
da autoclave, resfriar a 80° C, distribuir assepticamente cerca de 20 à 25mL
deste meio em placas estéreis de 90 mm.
- Deixar solidificar a temperatura ambiente.
Inoculação:
- Deixar solidificar a temperatura ambiente.
Inoculação:
Inocular as placas pela técnica de
esgotamento. Incubar por 18 a 24 horas;
Se negativo após 24 horas, reincubar por mais 24 horas.
Materiais:
- Pipeta
- Ponteira
- Placa de petri
- estante
-tubo de ensaio
-balão
-proveta
Interpretação:
·
Cor original do meio: rosa avermelhado.
·
Crescimento de bacilos Gram negativos.
·
Colônias cor de rosa: fermentadoras de
lactose.
·
Colônias incolores: não fermentadoras de
lactose.
·
Não há crescimento de cocos Gram positivos.
Agar sangue (AS) – meio rico e não seletivo, diferencial para a
hemólise, nele crescem a maioria dos Gram negativo e Gram positivo, além de
fungos filamentosos (bolores) e leveduras, exceto algumas espécies de hemófilos
e outros fastidiosos
·
MATERIAIS
-Balões de fundo chato e pescoço curto
-Tubos de ensaio de vidro
-Algodão cardado, gaze, papel de embrulho e
fio
-Caixas petri esterilizadas
-Balança
-Placa de aquecimento
-Goblets e provetas
-Agar nutriente e caldo nutriente
desidratados
-Água destilada.
·
PROCEDIMETO
Primeiro flamba a alça de platina,
logo em seguida coleta as bactérias com a alça e com movimentos leves em
ziguezague, coloca na placa de petri contendo o meio de cultura, (o meio de
cultura é uma substância líquida ou gelificada, que permite a nutrição, o
crescimento e a multiplicação dos microorganismos, com efeito, de oferecer
condições o mais próximas possível das condições naturais de tal), nesse caso o
meio de cultura utiliza foi o Ágar Sangue.
·
CONCLUSÃO
Sendo assim, com os resultados
obtidos, pode-se concluir que para um estudo especificado de tal bactéria, é de
suma importância a utilização da das técnicas acima.
5 - DILUIÇÃO SERIADA DE URINA
1.
INTRODUÇÃO
Os métodos de
laboratório nos quais uma quantidade de uma substância é adicionada a outra
para reduzir a concentração de uma das substâncias são conhecidos como diluições.
Uma
diluição é uma expressão de concentração, não de volume. Expressa de outra
forma, uma diluição indica a quantidade relativa de substâncias em uma solução.
Quando a palavra diluição é usada, ela deve
significar o número de partes que foram diluídas em um número total de partes.
Em outras palavras, uma diluição deve
significar o volume de concentrado no volume total da solução final. O
menor número corresponde ao número de partes da substância que está sendo
diluída; o maior número refere-se ao número total de partes da solução final.
2.
OBJETIVO
Fazer diluição seriada da urina e semear “
por plate” em ágar Cled
3.
MATERIAIS
Urina, Ágar Cled, soro
fisiológico, tubos de ensaio, pipeta graduada, pipeta automática, alça de
platina, placa de petri estéril, bico de Bunsen.
4.
PROCEDIMENTO
1.
Enumerar
3 tubos com 4,5ml de soro fisiológico (A, B e C) e colocar 500uL de urina
no primeiro tubo n(A), homogeneizar e transferir para o segundo tubo (B),
homogeneizar e transferir novamente os 500uL para o terceiro tubo (C) que
depois de homegeneizado colocar 500uL na placa de petri estéril.
2.
Dessa forma, fazemos diluições 1:10 (A); 1:100
(B) e 1:1000 (C). Essa técnica é útil para semeadura de urina pelo método
" pour plate", quando o médico solicita uma cultura do jato médio de
urina (UROCULTURA).
3.
Derramar o ágar
Cled fundido dentro da placa e aplicar movimentos suáveis na placa para
misturar a amostra com o meio;
4.
Esperar o meio
solidificar novamente e incubar a placa a 37ºC por 24 a 48 horas
5.
Fazer a contagem
das colônias nas placas e determinar o nº de colonias/ml da urina,
multiplicando o número de colônias encontrado pelo fator de diluição.
5.
RESULTADOS
107 X 1000 = 107000
1,07X 10(-5) UFC/mL
6.
DISCUSSÃO
Os critérios
quantitativos na interpretação da urocultura, foi estabelecido por KASS, E.H.
(1956), que considera a contagem abaixo de 10.000 UFC/ml correspondente à
microflora residente ou normal da uretra anterior; Contagem de 10.000 a 100.000 UFC/ml, equivale a um resultado
duvidoso, devendo ser confirmado; e contagem acima de 100.000 UFC/ml
indicativa de uma infecção do trato urinário (ITU).
7.
CONCLUSÃO
Por meio dessa prática
foi observadas as diversas bactérias quanto sua afinidade, e sua capacidade de
adquirir resistência e as diversas reações que pode apresentar diante de
fatores ambientais, biológicos e químicos. Em cada placa de petri obteve varias
colônias. E cada grupo de colônias estavam relacionadas a fatores de
crescimento distintos. Foram observadas o crescimento de bactérias em um dos
tipos de cultura, o Agar cled.
6.
BACTERIOSCOPIA DE
ESFREGAÇO DE CULTURA
Objetivo: Desenvolver
as técnicas básicas de semeadura de material para isolamento de germes
Princípio: Uma
população microbiana, sob condições naturais, contém muitas espécies
diferentes. Os microbiologistas devem ser capazes de isolar, enumerar, e
identificar os microrganismos em uma amostra, para então classificá-los e
caracterizá-los. Os microrganismos na natureza normalmente existem em culturas
mistas, com muitas espécies diferentes ocupando o mesmo ambiente.
Material: Alça
de platina, meio sólido em placa (ágar Mueller-Hinton, ágar sangue, EMB,
etc.,), tubos contendo 10ml de meio Mueller-Hinton, pipetas de 1ml, tubos
com 4,5ml de salina estéril, alça de Drigalsky, bico de Bunsen, swab estéril,
galeria para tubos de ensaio, placas de Petri estéreis, becker de 100ml com
álcool, estufa a 37ºC, banho-maria a 100ºC, material biológico (saliva, sec.
nasal, sec.ouvido, sec.orofaringe, fezes, urina, etc.)
Métodos:
Técnica de
Esgotamento: A mais utilizada
para isolamento de germes em meio sólido (ágar sangue, ágar EMB, etc ), onde se
utiliza uma alça de platina, previamente flambada e esfriada
·
Com a alça
de platina, tocar suavemente na amostra.
·
Passar a alça
sobre o meio de cultura em movimento de zigue-zague sem sobrepor as linha e sem
recarregar a Alça[1].
·
Incubar as placas
a 37ºC por 24 a 48 horas
Espalhamento “Pour
Plate”: Consiste em fazer
uma prévia diluição da amostra e colocar em uma placa de Petri vazia e depois
derramar o meio sobre a amostra e agitar para homogeneizar a amostra diluída
com o meio de cultura. Técnica:
·
Fazer diluição
seriada da amostra, ex. 1/10, 1/100 e 1/1000.
·
Colocar 1 ml de
cada diluição em uma placa de Petri estéril
·
Fundir 10 ml de
meio sólido e refriar a 65ºC
·
Derramar sobre a
amostra na placa e aplicar movimentos suaves na placa para misturar a amostra
com o meio;
·
Esperar o meio
solidificar novamente e incubar as placas a 37ºC por 24 a 48
horas
Espalhamento
Pós Plate: Consiste em espalhar a amostra diluída ou não sobre o meio com
auxilio da alça de Drigalsky, para obter colônias isoladas.
Resultados: Obtivemos e observamos as colônias isoladas,
caracterizadas pela formação de pontos isolados sobre o meio de cultura, após a
incubação na estufa à 37º C.
7.
BACTERIOSCOPIA DA SECREÇÃO VAGINAL
Objetivos: observar
as formas do vírus cândida através do microscópio
Matérias:
laminas prontas e microscópio
Procedimentos:
pegamos as laminas prontas, levamos ao
microscópio e observamos as formas e característica do vírus cândida vaginal.
Resultados:
flora gram +, raros cocos isolados aos pares.
8.
CULTURA DE URINA (UROCULTURA)
Objetivo
A cultura de urina ou urocultura, tem como
objetivo diagnosticar uma possível infecção do trato urinário (ITU).
Princípio
A urocultura é o isolamento, identificação e
quantificação de bactérias na urina, que indica uma infecção do trato urinário
(ITU)
Material
Ágar Cled ou ágar Brolacin, pipetas de 1ml e
de 10ml, tubos contendo 4,5ml de salina estéril, lâminas, lamínulas, bateria de
Gram, centrífuga, tubos de centrífuga, microscópio
Procedimento:
1.
Enumerar 4 tubos contendo 4,5ml de salina
estéril (10 , 10,10 e 10);-1-2 -3-4
2.
Adicionar assepticamente, 0,5ml da urina no
primeiro tubo (10-1), homogeneizar e transferir 0,5ml da mistura
para o segundo tubo (10-2); homogeneizar e transferir 0,5ml da
mistura para o terceiro tubo (10-3); homogeneizar e transferir 0,5ml
da mistura para o quarto tubo (10-4);
3.
Enumerar 2 placas estéreis vazias (10-3 e
10-4 )
4.
Colocar 1ml da mistura do tubo (10-3)
na placa (10-3); e 1ml da mistura do tubo (10-4) na placa
(10-4)
5.
Fundir 10 ml de ágar Cled e refriar a
65ºC
6.
Derramar o ágar Cled fundido dentro das
placas (10-3) e (10-4) e aplicar movimentos suaveis na
placa para misturar a amostra com o meio;
7.
Esperar o meio solidificar novamente e
incubar as placas a 37ºC por 24 a 48 horas
8.
Fazer a contagem das colônias nas placas e
determinar o nº de colonias/ml da urina, multiplicando o número de colônias
encontrado pelo fator de diluição (10-3 ou 10-4)
Resultados:
Não houve o crescimento
de microorganismos no Ágar usado.
Conclusão:
Não foram encontrados
microorganismos na amostra analisada.
9.
PESQUISA DE MONILIA
Objetivo
Observar lâmina com
esfregaço de cultura.
Material
Lâmina, Lamínulas,
Microscópio.
Procedimento
Observou-se a lâmina com
esfregaço e analisou se apresenta cândida positiva ou negativa.
Resultados
Cândida positiva.
Conclusão
Foi possível verificar a
presença da cândida na amostra da lâmina
observada.
10.
DILUIÇÃO DE FEZES
INTRODUÇÃO
A técnica de diluição é muito útil quando se
deseja saber quantas unidades formadoras de colônias (ufc) existem em uma
suspensão bacteriana. Esta técnica pode ser aplicada quando se quer determinar,
por exemplo, a população bacteriana ao longo do tempo, ou ufc de uma bactéria
fitopatogênica presente em um extrato obtido de uma amostra de sementes. A
metodologia consiste na diluição progressiva da suspensão bacteriana,
tomando-se uma pequena alíquota de uma suspensão mais concentrada, de onde se
faz a transferência desta para uma solução salina esterilizada, com volume previamente
determinado. De cada diluição, procede-se imediatamente o semeio através do
espalhamento de um pequeno volume do extrato em meio de cultura, utilizando uma
alça de Drigalski, com posterior incubação (normalmente de 25 a 28ºC /
24horas), quando então verificam-se as placas que tiveram suas colônias
crescidas separadamente, de forma a permitir a sua quantificação.
OBJETIVO
Diluição progressiva para a contagem isolada
de microrganismos, podendo ser melhor contadas as unidades de colônias.
PROCEDIMENTO
- Com a ponta da ponteira recolhe uma amostra
do material (fezes) e realiza-se a diluição;
- Coloca-se 4,5 mL de soro fisiológico em
cada tubo;
- Coloca-se a amostra no primeiro tudo e
homogeniza-se;
- Retira 500 microlitros do primeiro tubo e
passar para o segundo;
- Retira 500 microlitros do segundo tubo e
passar para o terceiro;
- Do terceiro tubo retira-se a amostra com
auxilio do swab e faz a semeadura por esgotamento.
11. EXAMES
BACTERIOSCOPICO
INTRODUÇÃO
Identificar um dado organismo como espécie baseia-se no
preenchimento das características atribuídas àquela espécie. O reconhecimento
da fonte ou origem do espécime (ambiente, espécie animal, tipo de patologia e
localização) do organismo é às vezes fundamental para identificação e a correta
caracterização cultural do organismo em meios de isolamento primário, assim
como a execução e interpretação da coloração e reação ao Gram são vitais para o
sistema de identificação.
Nos exames bacterioscópicos, dá-se o laudo através
de observação microscópica de laminas com esfregaço corados pelo método de
Gram. É útil para determinar a forma (cocos e bacilos), e o arranjo das células
após a divisão celular (em forma de cacho, cadeias, sarcina etc.,). As
células bacterianas são caracterizadas morfologicamente:
·
Comportamento
tintorial: Gram-positiva(roxo) ou Gram-negativa(vermelho);
·
Forma: cocos
(esféricos), bacilos (cilíndricos) e espirilos (espiralados)
·
Arranjo:
Disposição das células entre si. Os cocos podem estar isolados, aos pares
(diplococos), agrupados em cachos (estafilococos), em cadeia (estreptococos).
Os bacilos e espirilos se apresentam em geral como células isoladas porém, ocasionalmente,
pode-se observar bacilos aos pares
(diplobacilos) ou em cadeia (estreptobacilos).
Quanto ao tamanho, as células bacterianas são sempre de dimensões
microscópicas, o diâmetro da maioria delas varia de 0,2 a 1,5 mm e
comprimento de 1 a 6 mm.
12.
ANTIBIOGRAMA
INTRODUÇÃO
As bactérias são parte integral
e inseparável da vida na terra. Elas são encontradas em qualquer lugar,
revestem a pele, as mucosas e cobrem o trato intestinal dos homens e dos
animais. Elas estão intrinsecamente ligadas às vidas de organismos e aos amplos
ambientes em que habitam.
O uso abusivo dos
antimicrobianos contribui para aumentar a pressão seletiva dessas drogas,
criando ambiente muito favorável às bactérias resistentes.· A indicação
indiscriminada de drogas por médicos.· A auto medicação de pacientes (toma-se
na dose errada e em situações erradas como gripe por exemplo. Lembre que os
antibióticos só atacam células e os vírus são acelulares).
As bactérias têm
sido classificadas como resistentes ou sensíveis de acordo com dados de CMI
(Concentração Mínima Inibitória) CMB (Concentração Mínima Bactericida). São
ditas resistentes quando são inibidas in vitro só em concentrações superiores
àquelas atingidas in vivo.
A resistência aos
antibióticos se desenvolve como uma natural consequência da habilidade da população bacteriana de se
adaptar. O uso indiscriminado de antibióticos aumenta a pressão seletiva e,
também, a oportunidade da bactéria ser exposta aos mesmos. Aquela oportunidade
facilita a aquisição de mecanismos de resistência.
Tendo em vista a grande
resistência bacteriana que foi formada nos organismos vivos ao longo dos anos,
o Antibiograma é um método que vai auxiliar o profissional da saúde a
determinar qual será o melhor antibiótico e qual a dosagem que deve ser usada
do mesmo para que haja a melhoria do quadro clinico do paciente.
OBJETIVO
Compreender a técnica de
realização do antibiograma.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O
conceito de que grande parte das bactérias relevantes do ponto de vista clínico
é resistente a agentes antimicrobianos é de extrema importância para a
abordagem do quadro clínico que causam. Faz-se necessário, portanto, a
avaliação do perfil de susceptibilidade das bactérias isoladas a drogas
antimicrobianas (antibiograma), mesmo que se realize uma escolha empírica em um
primeiro momento. Caso não seja possível colher a amostra previamente ao início
do tratamento com, deve-se suspender o (s) antibiótico(s) por pelo menos uma
semana para se proceder ao antibiograma.
Dispõe-se,
hoje, de uma gama de métodos que objetivam a avaliação do perfil bacteriano de
susceptibilidade a drogas. Os métodos para esse processo vão avaliar
diretamente a atividade antimicrobiana sobre determinada amostra. Trata-se de
um método clássico, bastante empregado, que se baseia no fato de que antimicrobianos
impregnados em discos de papel de filtro difundem-se no ágar, criando, em torno
do disco, um gradiente decrescente de concentração da droga.
O
teste permite classificar as bactérias como sensíveis, com sensibilidade
intermediária ou resistentes aos antimicrobianos. Na aplicação desse método
usam-se critérios bacteriológicos precisos para o isolamento, obtenção do
inóculo e semadura dos microrganismos, bem como um número variável de discos
estabelecidos em função da espécie microbiana e da infecção ou doença que
provoca. Assim, visando a confiabilidade do método, deve-se atentar para os
seguintes fatores interferentes: tipo de meio de cultura, inóculo, conservação
dos discos de antibiótico, condições de incubação (atmosfera de O2,
temperatura e tempo), observação examinador dependente (deve-se ser detalhista
na procura de mutantes).
Apesar
de os resultados laboratoriais apenas indicarem qual será a atividade clínica
da droga, seu efeito in vivo depende de sua capacidade de atingir o local de
infecção em uma dose alta o suficiente para inibir o patógeno, da natureza do
processo patológico e da resposta imune do hospedeiro. O antibiograma informa
que a bactéria em questão é sensível ou não ao antibiótico que foi escolhido,
norteando sua manutenção ou a mudança de estratégia terapêutica. Essa
informação, portanto, não garante, mas aumenta consideravelmente as chances de
sucesso do tratamento. Em última análise, cabe ao clínico realizar a escolha
baseando-se em seu conhecimento dos fatos pertinentes ao caso em particular, o
qual será complementado pela informação do exame em questão.
METODOLOGIA
·
Materiais
ü
Placa de
petri com as colônias;
ü
Alça de
platina;
ü
Bico de
Bunsen;
ü
Soro
fisiológico
ü
Tubo de
ensaio;
ü
Swab;
ü
Placa de
petri devidamente esterilizadas;
ü
Disco com as
devidas concentrações dos antibióticos;
ü
Estufa.
PROCEDIMENTO
Das bactérias já
encubadas e com a alça de platina devidamente flambada, encosta-se a ponta da
alça na colônia, transferindo imediatamente para o tubo de ensaio contendo 2mL
de soro fisiológico.
Mergulha-se o swab no
soro fisiológico e em seguida espalha-se na placa contendo o meio de cultura
Agar Mueller Hinton.
Adiciona-se o disco
contendo as concentrações dos antibióticos e leva para a estufa, após 24 hs
observa-se a resistência ou a sensibilidade microbiana.
CONCLUSÃO
Com a realização da
prática, foi possível compreender de forma ideal a técnica e seus princípios de
execução e interpretação.
13.
PROVAS BIOQUIMICAS
INTRODUÇÃO
A investigação das atividades metabólicas das
bactérias “in vitro” é chamada de Provas Bioquímicas e servem para auxiliar o
microbiologista a identificar grupos ou espécies de bactérias ou leveduras
através da verificação das transformações químicas, que ocorrem num determinado
substrato, pela ação das enzimas de um dado microrganismo. Como muitas vezes um
determinado microrganismo possui um sistema enzimático específico, promovendo
transformação bioquímica específica, as provas bioquímicas podem ser utilizadas
na prática para a sua caracterização.
Para a realização das provas bioquímicas é
necessário utilizar meios de cultivo especiais contendo o substrato a ser
analisado e fornecer ao microrganismo as condições nutritivas e ambientais
necessárias ao seu desenvolvimento.
OBJETIVO
Executar e interpretar os resultados e as
transformações metabólicas ocorridas em algumas provas bioquímicas empregadas
para identificação de bactérias
MATERIAIS
·
Bico de
bussen
·
Tubos
·
Estante
·
Alça de
platina
·
Estufa
PROCEDIMENTO
1-
Flambar a
alça de platina, depois esperar um pouco
2-
Depois
colocar no meio bacteriano e adicionar no 1
tubo, passando direto nos meios; meio kinger( marrom), onde esta
presente glicose,lactose e carboidratos;
3-
Depois
retirar a alça e novamente colocar no 2 tubo meio clarke (verde escuro) onde
esta presente fenilanina e aminoacidos;
4-
Retirar a
alça e colocar no 3 tubo o de lisina(roxo) onde verificamos presença de
aminoacidos
5-
Novamente o
mesmo processo para o 4 tubo rhamnose (verde claro), carboidratos
6-
Flambar
novamente no bico de bussen para fazer a correta esterilização;
7-
Identificamos
os tubos e levamos para estufa.
CONCLUSÃO:
Aprendemos a técnica utilizada para
realização de provas bioquímicas.
14. OBTENÇÃO
DE SEDIMENTO URINÁRIO
1.
INTRODUÇÃO
O
sedimento urinário normal pode conter vários elementos figurados. Até mesmo a
presença de pequeno número de elementos comumente considerados patológicos,
como hemácias, leucócitos e cilindros, podem ser normais. Os estudantes muitas
vezes sentem dificuldade de entender isso, pois geralmente dá ênfase aos
sedimentos anormais e aos que têm grande número de elementos.
A analise de sedimento urinário em a
finalidade de detectar e identificar todos os elementos insolúveis, como
hemácias, leucócitos, cilindros, cristais, células epiteliais, bactérias,
leveduras, parasitas e possíveis artefatos.
2.
OBJETIVO
Obter o sedimento
urinário para ser empregado em outros procedimentos.
3.
MATERIAIS
Urina, centrifuga, tubo
cone, pipeta graduada.
4.
PROCEDIMENTOS
1.
Colocar
10ml de urina em um tubo cone
2.
centrifugar
a 15000 rpm por 5min e desprezar o sobrenadante. Utilizar o sedimento
para fazer a semeadura por esgotamento ou para preparar esfregaço em lâmina
para coloração de Gram.
5.
RESULTADOS
Obteve-se o sedimento urinário que ficou
preso ao fundo do tubo cone.
6.
CONCLUSÃO
Conclui-se que este procedimento é de
fundamental importância para a urinalise, pois através dele é possível detectar
e identificar pequenos elementos considerados patogênicos.
RELATÓRIOS DE PRÁTICAS: MICROBIOLOGIA CLINICA
ANNE GLENDA DE ALMEIDA COELHO
BYANCA PAULLINA L. MAGALHÃES
DORILENE DA SILVA MELO
EMMILLY MORAES DE ALMEIDA
RAISA SILVA SANTOS
THAIS COELHO SARAIVA
THAIS NASCIMENTO MOURA
VANESSA GONÇALVES DE SOUSA
WESLAINE VIANNA
Prática 01: Semeaduras do material
biológico
Objetivo:
Desenvolver as técnicas básicas de semeadura de material para isolamento de germes
Princípio: Uma
população microbiana, sob condições naturais, contém muitas espécies
diferentes. Os microbiologistas devem ser capazes de isolar, enumerar, e
identificar os microrganismos em uma amostra, para então classificá-los e
caracterizá-los. Os microrganismos na natureza normalmente existem em culturas
mistas, com muitas espécies diferentes ocupando o mesmo ambiente. Ao determinar
as características de um microrganismo, ele deve estar em cultura pura, ou
seja, em que todas as células na população são idênticas no sentido de que elas
se originaram de uma mesma célula parental. Em laboratório, os microrganismos
são cultivados ou desenvolvidos em material nutriente denominado meio de
cultura. O tipo de meio utilizado depende de vários fatores:
Considerações sobre a origem
do material a ser analisado
A espécie que se imagina
estar presente nesta amostra
As necessidades nutricionais
dos organismos
Material: Alça de platina,
meio sólido em placa (ágar Mueller-Hinton, ágar sangue, EMB, tubos contendo
10ml de meio Mueller-Hinton, pipetas de 1ml,
tubos com 4,5ml de salina estéril, alça de Drigalsky, bico de Bunsen,
swab estéril, galeria para tubos de ensaio, placas de Petri estéreis, becker de
100ml com álcool, estufa a 37ºC, banho-maria a 100ºC, material biológico (saliva,
sec. nasal, sec.ouvido, sec.orofaringe,
fezes, urina, etc.)
Procedimento:
Técnica de Esgotamento: A mais utilizada para isolamento de
germes em meio sólido (ágar sangue, ágar EMB, etc ), onde se utiliza uma alça
de platina, previamente flambada e esfriada
·
Com a alça de platina, tocar suavemente na amostra.
·
Passar a alça sobre o meio de cultura em movimento de zigue-zague sem
sobrepor as linha e sem recarregar a Alça
·
Incubar as placas a 37ºC por 24 a 48 horas
Espalhamento “Pour Plate”: Consiste em fazer uma prévia diluição
da amostra e colocar em uma placa de Petri vazia e depois derramar o meio sobre
a amostra e agitar para homogeneizar a amostra diluída com o meio de cultura.
Técnica:
o Fazer diluição
seriada da amostra, ex. 1/10, 1/100 e 1/100
o Colocar 1 ml de cada diluição em uma placa de
Petri estéril
o Fundir 10 ml de meio
sólido e refriar a 65ºC
o Derramar sobre a
amostra na placa e aplicar movimentos suaves na placa para misturar a amostra
com o meio;
o Esperar o meio
solidificar novamente e incubar as placas a 37ºC por 24 a 48
horas
Espalhamento Pós Plate: Consiste em espalhar a amostra
diluída ou não sobre o meio com auxilio da alça de Drigalsky, para obter
colônias isoladas.
Resultados: Observar as colônias isoladas,
caracterizadas pela formação de pontos isolados sobre o meio de cultura, após a
incubação.
Recomendações Para Semeadura de Material Biológico
Para execução de uma boa semeadura, certas precauções especiais devem
ser observadas pelo manipulador, com o fim de preservar a pureza do cultivo e
minimizar os riscos de infecção ou intoxicação no Laboratório:
Tarefa
1- Teste de Esterilidade:
Procedimento:
Fazer
semeadura de material biológico em condições assépticas e testar o procedimento
com tubo controle.
Tarefa
2- Distribuir o meio de cultura assepticamente em placas.
Material:
Ágar Cled ou ágar Brolacin, pipetas de 1ml e de 10ml, tubos contendo 4,5ml de
salina estéril, lâminas, lamínulas, bateria de Gram, centrífuga, tubos de
centrífuga, microscópio.
Procedimento:
Pegar
3 tubos de ensaio adicionar 4,5 mL de soro fisiológico nos 3 tubos. Adicionar
500 kl de urina no primeiro tubo, depois transferir pro segundo e terceiro
tubo, respectivamente. Feito isso adicionar na placa vazia.
Tarefa
3- Diluição seriada de urina.
Objetivo:
A cultura de urina ou urocultura, tem como objetivo diagnosticar uma possível
infecção do trato urinário (ITU).
Princípio: A urocultura é o isolamento, identificação e
quantificação de bactérias na urina, que indica uma infecção do trato urinário
(ITU)
Material:
Ágar Cled ou ágar Brolacin, pipetas de 1ml e de 10ml, tubos contendo 4,5ml de
salina estéril, lâminas, lamínulas, bateria de Gram, centrífuga, tubos de
centrífuga, microscópio.
Procedimento:
Pegar
3 tubos de ensaio adicionar 4,5 mL de soro fisiológico nos 3 tubos. Adicionar
500 kl de urina no primeiro tubo, depois transferir pro segundo e terceiro
tubo, respectivamente. Feito isso adicionar na placa vazia.
Tarefa
4- Centrifugação de urina para obter sedimento urinário
Procedimentos: (pegar
sedimento) e adicionar a outro tubo, observar se haverá crescimento.
Resultados-
Todos
Límpidos
1.
Sedimento de urina (tubo 1)
2.
Controle (Tubo 2)
3.
3º Tubo.
Teste
de Esterilidade de Placas: Não houve crescimento.
Prática
02
Tarefa
5- Diluição semeada de urina.
Objetivo: A
cultura de urina ou urocultura, tem como objetivo diagnosticar uma possível
infecção do trato urinário (ITU).
Princípio: A urocultura é o isolamento, identificação e
quantificação de bactérias na urina, que indica uma infecção do trato urinário
(ITU)
Material:
Ágar Cled ou ágar Brolacin, pipe1tas de 1 ml e de 10ml, tubos contendo 4,5ml de
salina estéril, lâminas, lamínulas, bateria de Gram, centrífuga, tubos de
centrífuga, microscópio.
Procedimento: Método:
Exame microscópico: O exame microscópico é feito com dois
objetivos:
1 Para a verificação de piúria;
Transferir 10ml de
urina para um tubo e centrifugar por 5min. a 2000 rpm;
Desprezar o
sobrenadante e examinar o sedimento entre lâmina e lamínula em objetiva de 40
X, determinando o nº de leucócitos por campo (eritrócitos, cristais, cilindros,
..)
2 Para análise bacterioscópica:
- Com
o sedimento da urina centrifugada, fazer um esfregaço na lâmina, fixar e
corar pelo método de Gram
- Observar
a flora Gram-positiva e ou Gram-negativa, estimar a população bacteriana,
bem como a presença de leucócitos mono e polimorfonucleares.
Exame quantitativo: Consiste em fazer uma prévia diluição da
urina e colocar em uma placa de Petri vazia estéreis e depois derramar o meio
sobre a amostra e agitar para homogeneizar a amostra diluída com o meio de
cultura. Técnica:
1. Enumerar 4 tubos
contendo 4,5ml de salina estéril (10 , 10,10 e 10);-1-2 -3-4
2. Adicionar
assepticamente, 0,5ml da urina no primeiro tubo (10-1), homogeneizar
e transferir 0,5ml da mistura para o segundo tubo (10-2);
homogeneizar e transferir 0,5ml da mistura para o terceiro tubo (10-3);
homogeneizar e transferir 0,5ml da mistura para o quarto tubo (10-4);
3. Enumerar 2 placas
estéreis vazias (10-3 e 10-4 )
4. Colocar 1ml da
mistura do tubo (10-3) na placa (10-3); e 1ml da mistura
do tubo (10-4) na placa (10-4)
5. Fundir 10 ml de ágar
Cled e refriar a 65ºC
6. Derramar o ágar Cled
fundido dentro das placas (10-3) e (10-4) e aplicar
movimentos suaveis na placa para misturar a amostra com o meio;
7. Esperar o meio
solidificar novamente e incubar as placas a 37ºC por 24 a 48
horas
8. Fazer a contagem das
colônias nas placas e determinar o nº de colonias/ml da urina, multiplicando o
número de colônias encontrado pelo fator de diluição (10-3 ou
10-4
Resultados:
No
curto prazo de um pouco mais de 24 horas identificamos o aparecimento de 34.000
VFC.
Tarefa
6- Obtenção do sedimento urinário.
Exame microscópico: O exame microscópico é feito com dois
objetivos:
a) Para a verificação de piúria;
Transferir 10ml de urina para um tubo e
centrifugar por 5min. a 2000 rpm;
Desprezar o sobrenadante e examinar o
sedimento entre lâmina e lamínula em objetiva de 40 X, determinando o nº de
leucócitos por campo (eritrócitos, cristais, cilindros, ..)
b) Para análise bacterioscópica:
Com o sedimento da urina centrifugada,
fazer um esfregaço na lâmina, fixar e corar pelo método de Gram .
Observar a flora Gram-positiva e ou
Gram-negativa, estimar a população bacteriana, bem como a presença de
leucócitos mono e polimorfonucleares.
Tarefa
7- Bacterioscopia de esfregaço de
cultura.
Resultados:
Números
bacilos isolados.
Tarefa
8- Bacterioscopia de secreção vaginal (Bacterioscopia de esfregaço de cultura)
Resultado:
Flora Gram+, numerosos bacilos curtos e finos,cocos raros e isolados e aos
pares.
Tarefa
9-
Pesquisa de Monília.( Observamos lâmina com esfregaço de cultura.)
Resultado:
Cândida
positiva.
Prática
03.
Tarefa
10- Preparar meio de cultura
Procedimento:
Pesar 8 g Agar, colocar no erlemayer com 200 ML de água e levar para autoclave.
Tarefa
11- Cultura de urina
Objetivo: A
cultura de urina ou urocultura, tem como objetivo diagnosticar uma possível
infecção do trato urinário (ITU).
Princípio: A urocultura é o isolamento, identificação e
quantificação de bactérias na urina, que indica uma infecção do trato urinário
(ITU)
Material:
Ágar Cled ou ágar Brolacin, pipetas de 1 ml e de 10ml, tubos contendo 4,5ml de
salina estéril, lâminas, lamínulas, bateria de Gram, centrífuga, tubos de
centrífuga, microscópio.
Tarefa
12- Urocultura- Semeadura por plate, diluição sereada da
urina.
Procedimento:
Pegar
3 tubos de ensaio adicionar 4,5 mL de soro fisiológico nos 3 tubos. Adicionar
500 kl de urina no primeiro tubo, depois transferir pro segundo e terceiro
tubo, respectivamente. Feito isso adicionar na placa vazia, depois derrama em
meio ágar cled, e espera esfriar.
Resultados:
Negativo
Prática
04
Tarefa 13- Antibiograma
Procedimento:
Colocamos
a suspensão em contato com o swab na amostra e semeamos espalhando na placa, em
seguida depositamos os discos de antibióticos e levamos para a estufa a 37º por 24 a 48 horas.
Resultado: Não identificamos
o aparecimento de colônias.
Tarefa
14- Provas bioquímicas
Procedimento:
Flambamos
a alça e adicionamos na amostra, em seguida colocamos no tubo vermelho que
continha o meio de Klinger, repetimos esse mesmo procedimento nos outros tubos
com as cores verde, roxo e verde amarela. Levamos para a estufa a 37º por 24 a
48 horas.
Resultados:
Em
um prazo de pouco menos de 48 horas, não identificamos nenhuma alteração em
nossos tubos.
FACULDADE DE IMPERATRIZ - FACIMP
CURSO DE FARMÁCIA – 6° PERÍODO
ANA LARA MENDES DUARTE
CLEITON DA SILVA JÚNIOR
ERISMAR SOUSA
GEONE DE OLIVEIRA NETO
INDIGRE LOPES FRANCO
ISABEL CRISTINA AMORIM CARVALHO
LAIS CLEIRE MEDRADO LIMA
LIS CARVALHO INOCÊNCIO RODRIGUES
MATHEUS MOURA DA SILVA
RAYSSA FERNANDES DOS SANTOS
THAINARA LOPES DA SILVA
RELATÓRIOS DE MICROBIOLOGIA
CLÍNICA
Impera triz - Ma
2015
ANA LARA MENDES DUARTE
CLEITON DA SILVA JÚNIOR
ERISMAR SOUSA
GEONE DE OLIVEIRA NETO
INDIGRE LOPES FRANCO
ISABEL CRISTINA AMORIM CARVALHO
LAIS CLEIRE MEDRADO LIMA
LIS CARVALHO INOCÊNCIO RODRIGUES
MATHEUS MOURA DA SILVA
RAYSSA FERNANDES DOS SANTOS
THAINARA LOPES DA SILVA
RELATÓRIOS DE MICROBIOLOGIA
CLÍNICA
Relatórios apresentados à Disciplina de Microbiologia
Clínica, do curso de Farmácia, na Faculdade de Imperatriz – FACIMP, como
requisito obrigatório para obtenção parcial de nota.
Professor: Dr. Luis
Carlos Carvalho
Imperatriz - Ma
2015
SEMEADURA DE MATERIAL BIOLÓGICO
INTRODUÇÃO
Uma população microbiana, sob condições
naturais, contém muitas espécies diferentes. Os microbiologistas devem ser
capazes de isolar, enumerar, e identificar os microrganismos em uma amostra,
para então classificá-los e caracterizá-los. Os microrganismos na natureza
normalmente existem em cultura mistas, com muitas espécies diferentes ocupando
o mesmo ambiente.
Ao determinar as características de um
microrganismo, ele deve estar em cultura
pura, ou seja, em que todas as células na população são idênticas no
sentido de que elas se originaram de uma mesma célula parental. Em laboratório,
os microrganismos são cultivados ou desenvolvidos em material nutriente
denominado meio de cultura.
O tipo de meio utilizado depende de vários fatores: Método - Considerações
sobre a origem do material a ser analisado: a espécie que se imagina estar
presente nesta amostra; as necessidades nutricionais dos organismos.
OBJETIVO
Desenvolver as técnicas básicas de semeadura de material para isolamento de germes.
Desenvolver as técnicas básicas de semeadura de material para isolamento de germes.
MATERIAIS
·
Alça
de platina
·
Meio
sólido em placa (ágar Mueller-Hinton)
·
Tubos contendo 10ml de meio Mueller-Hinton
·
Pipetas
·
Alça
de Drigalsky
·
Bico
de Bunsen
·
Swab
estéril
·
Placas de Petri estéreis
·
Becker
·
Estufa a 37ºC
·
Material biológico
PROCEDIMENTO
DO EXAME:
Técnica de Esgotamento: A mais utilizada para isolamento de
germes em meio sólido (ágar sangue, ágar EMB, etc ), onde se utiliza uma alça
de platina, previamente flambada e esfriada.
- Com a alça de platina, tocar
suavemente na amostra;
- Passar a alça sobre o meio de
cultura em movimento de zigue-zague sem sobrepor as linha e sem recarregar
a alça;
- Incubar as placas a 37ºC por
24 a 48 horas.
RESULTADO
Com a realização da técnica, seguindo
todos os procedimentos indicados anteriormente, foi possível analisar o
crescimento bacteriano no meio de cultura.
REFERÊNCIAS
DISTRIBUIÇÃO DO MEIO DE CULTURA
INTRODUÇÃO
Para o estudo e identificação das
bactérias é necessário isolá-las e cultivá-las, fornecendo as condições físicas
e químicas para que elas se reproduzam e aumentem seu inoculo. O cultivo de
bactérias é feito no meio de cultura, meio que fornece os nutrientes e
condições químicas adequadas para seu crescimento, sendo que a maioria das
bactérias cresce neles. Há vários tipos de meios de cultura, classificados
quanto ao seu estado físico, finalidade e características.
Quando uma amostra é coletada e
levada ao laboratório a fim de realizar sua análise microbiológica o primeiro
passo é o cultivo da amostra em um meio de cultura simples, permitindo o
crescimento das bactérias presentes, denominado cultivo simples. Após o
crescimento, as bactérias da amostra são sujeitas a testes, como a coloração
Ghram, e cultivos secundários em meios que promovem o isolamento e
identificação de bactérias alvo.
OBJETIVO
Preparar meio de cultura, após uma
semana observar se houve crescimento bacteriano.
MATERIAIS
·
Balança Analítica;
·
Espátula;
·
Água Destilada;
·
Meio Ágar Sangue;
·
Caldo Nutriente;
·
Erlenmeyer;
·
Microondas;
·
Algodão;
·
Gaze;
·
Papel Toalha;
·
Fio de Embrulho;
·
Auto-Clave;
·
Placas de Petri;
·
Estufa
MÉTODOS
Para a preparação dos meios Agar
Sangue e Caldo Nutriente proceder do seguinte modo:
1- Pesar as
quantidades dos meios desidratados de acordo com as instruções do seu
orientador. Diluir o meio desidratado em água destilada, mexer bem até
dissolver todo o pó.
2- Cozinhar
os meios tendo o cuidado de agitar o erlenmeyer de quando em quando, de modo a
que permanecem com aspecto homogéneo e não se formem grânulos.
3- Após o
cozimento rolhar o erlenmeyer de Agar Nutriente com rolha confeccionada com
algodão cardado e gaze. Envolver a rolha após colocada com papel de embrulho e
amarrar bem com o fio de embrulho.
4- Leve o
erlenmeyer de Agar Sangue e o Caldo Nutriente a autoclave por 1 hora.
5- Após a
esterilização retire os meios da autoclave.
6- Em
seguida dispense o meio em placas de petri esterilizadas, cerca de 20ml em cada
uma delas.
O procedimento
será o seguinte: abra a tampa ligeiramente, verta a quantidade necessária de
meio, feche a tampa e movimente a caixa de modo a espalhar o meio homogêneamente
por todo o seu fundo. Deixe o meio solidificar .
7- Inverta
as caixas, identifique-as com data e tipo de meio e incube por 48h para a prova
de esterilidade. Incube também o preparado de Caldo Nutriente.
8- Guarde
todos os meios após a prova de esterilidade no frigorífico, até a próxima aula
prática.
9- Trabalhe
sempre junto da chama da lamparina ou Bunsen
RESULTADOS
Foram preparados dois meios de
cultivo: um em Agar Sangue e outro em Caldo Nutriente, sendo que cada grupo de
práticas preparou um dos meios de cultura. Em nenhum dos meios houve crescimento
bacteriano, apesar dos mesmos favorecerem. Significando que ambos os meios
encontram-se estéreis. Portanto, após aprovação foram armazenados para uso
posterior em análises.
CONCLUSÃO
Ambos os meios preparados favorecem
o crescimento, devido sua característica de permitir o crescimento de bactérias
Gram-positivas e Gram-negativas. Entretanto foram preparados de modo estéril,
caracterizando-se pela não presença de colônias, após o período de uma semana,
correspondente ao teste de esterilização. Isso significa que o meio pode ser
utilizado para posterior uso em análises.
REFERÊNCIAS
·
http://pt.slideshare.net/estherfrois/aula-prtica-de-preparo-de-meios-de-cultura-e-plantio-primrio
ESTERELIZAÇÃO DO MEIO DE CULTURA
INTRODUÇÃO
O termo
esterilidade diz respeito a ausência completa de formas viáveis que são capazes
de se reproduzir. Dessa forma, os meios de cultura são testados para verificar
o não crescimento de microorganismos após o preparo dos mesmos. Estes por sua
vez, devem apresentar esterilidade e sensibilidade para promover o crescimento
de microorganismos quando estes forem inoculados. Todavia, se houver algum
crescimento durante o período de verificação da esterilidade, supõe-se que o
preparo do meio foi inadequado ou que o mesmo foi contaminado por falta de
cuidado.
OBJETIVO
Testar a
esterilidade do meio de cultura.
MATERIAIS
·
Estufa;
·
Placa de Petri;
·
Bico de busen;
·
Meio de cultura Ágar BHI;
·
Isqueiro.
PROCEDIMENTO
·
Após a autoclavação do meio de cultura
(preparo), distribuiu-se o mesmo em placas de petri, tento o cuidado de fazê-la
próximo ao bico de busen, para evitar contaminantes;
·
Levou-se as placas para a estufa por um
período de 7 dias;
·
Observou-se a esterilidade do meio.
RESULTADOS
O meio
permaneceu estéril, não apresentando crescimento bacteriano ou qualquer
anormalidade sugestiva de possíveis erros durante o preparo do meio, ou seja,
na autoclavação.
CONCLUSÃO
O preparo
inadequado e a não distribuição do meio de cultura em condições assépticas são
fatores determinantes na esterilidade de um meio. Uma vez contaminados é
inviável para ser utilizado no isolamento e identificação de microorganismos.
Em face do resultado disposto anteriormente, conclui-se que essas técnicas foram
desenvolvidas com eficiência durante o preparo do meio, pois o mesmo mostrou-se
totalmente estéril e apropriado para ser utilizado nos testes microbiológicos.
OBTENÇÃO DE SEDIMENTO URINÁRIO
INTRODUÇÃO
Para proceder ao exame microscópico do
sedimento urinário, a urina deve ser recente; ao contrário, os elementos
organizados (cilindros, hemácias, leucócitos) perdem sua estrutura normal,
dificultando ou tornando impossível a identificação. Se o exame não puder ser
feito logo após a emissão da urina, torna-se necessário adicionar a ela uma
substância conservadora (formol, ácido bórico). Sempre que possível a urina
deve ser mantida no refrigerador até o momento da centrifugação. No sedimento urinário é
possível identificar elementos celulares, micro-organismos, cilindros e
cristais.
Sua finalidade é detectar e identificar os elementos insolúveis. Esses elementos incluem: eritrócitos, leucócitos, células epiteliais, bactérias, leveduras, parasitas, muco, espermatozóides, cristais e artefatos. Como alguns não tem significado clínico e outros são considerados normais, a menos que presentes em quantidades muito grandes, o exame do sedimento urinário deve compreender tanto a identificação quanto a quantificação dos elementos encontrados.
Sua finalidade é detectar e identificar os elementos insolúveis. Esses elementos incluem: eritrócitos, leucócitos, células epiteliais, bactérias, leveduras, parasitas, muco, espermatozóides, cristais e artefatos. Como alguns não tem significado clínico e outros são considerados normais, a menos que presentes em quantidades muito grandes, o exame do sedimento urinário deve compreender tanto a identificação quanto a quantificação dos elementos encontrados.
O
sedimento urinário normal pode conter vários elementos figurados. Até mesmo a
presença de pequeno número de elementos comumente considerados patológicos,
como hemácias, leucócitos e cilindros, podem ser normais. Os estudantes muitas
vezes sentem dificuldade de entender isso, pois geralmente dá ênfase aos
sedimentos anormais e aos que têm grande número de elementos.
OBJETIVO
Identificar
elementos celulares, micro-organismos, cilindros e cristais.
MATERIAIS
·
Amostra
·
Tubo de ensaio;
·
Pipeta;
·
Ponteira;
·
Lamínula
·
Lâmina
·
Centrífuga
PROCEDIMENTO
DO EXAME
·
Coleta-se a urina;
·
Transfere-se 10mL para um tubo de ensaio;
·
Leva-se para o
centrifugador, depois de tarado com outro tubo idêntico que ficará em oposição
no aparelho;
·
Centrifuga-se, durante 5 minutos, a cerca de 1.500
rpm;
·
Formado o
sedimento, por meio de centrifugação, decanta-se o líquido sobrenadante;
·
Agita-se o resíduo que fica no fundo do tubo;
·
Transfere-se
pequena porção para lâmina e recobre com lamínula;
·
Leva-se a lâmina,
assim preparada, ao microscópio com a objetiva de 40x;
·
Para
identificação e contagem dos elementos observados.
RESULTADO
O resultado do sedimento urinário foi
negativo, ou seja, normal.
REFERÊNCIAS
·
http://www.portaldaeducacao.com.br
·
http// http://www.ebah.com.br/
BACTERIOSCOPIA DO ESFREGAÇO DE CULTURA
INTRODUÇÃO
O exame bacteriocópico através da
coloração de gram permite um estudo acurado das características morfotinturiais
das bactérias e outros elementos (fungos, leucócitos, outros tipos celulares,
etc). Presta informações importantes e rápidas para o início da terapia,
fornecendo informações semiquantitativas em algumas infecções e estabelecendo o
diagnóstico em muitos casos.
OBJETIVO
Realizar análise bacterioscópica do
esfregaço de cultura.
MATERIAIS
• Microscópio óptico;
• Lâmina preparada para observação.
MÉTODOS
1. A lâmina foi analisada em microscópio
óptico em objetiva de 40x.
2. Anotou-se os resultados.
RESULTADOS
Predomínio da flora gram-positiva,
com presença de várias células epiteliais, ausência de leucócitos e ausência de
monília.
CONCLUSÃO
A observação microscópica dos
materiais após coloração específica (Gram e outras, quando necessário) fornece
dados importantes no manejo de processos infecciosos localizados. Uma vez que
os dados de cultura são demorados, a informação diagnóstica da bacterioscopia
permite saber se há processo infeccioso maciço, com ou sem resposta
inflamatória, e por qual grupo de microorganismos (cocos ou bacilos;
Gram-Negativos ou Gram-Positivos). Estes dados, aliados ao conhecimento de
quais organismos tipicamente infectam determinados sítios, são capazes de guiar
a instituição terapêutica antibiótica inicial até o resultado da cultura e o
antibiograma estarem disponíveis.
REFERÊNCIAS
·
http://laboratorioclinicodesobral.com.br/interna.php?pagina=exame.php&exa_codigo=238
·
http://www.biolabor.com.br/exame.php?ref=18314
BACTERIOSCOPIA
DA SECREÇÃO VAGINAL
INTRODUÇÃO
A bacterioscopia de
secreção vaginal além de ser um exame muito simples de ser realizado, é de
extrema importância na detecção de alguma anormalidade que possa acometer o
sistema genital feminino. Nesse relatório abordaremos aspectos fundamentais na
realização do exame.
OBJETIVO
O presente relatório tem
por finalidade apresentar resultados obtidos a partir da observação na prática
de Microbiologia Clínica. O principal intuito é através das amostras cedidas
pelos alunos, realizar a observação dos elementos presentes na secreção vaginal
através do afresco juntamente com a coloração de gram, já que essas técnicas
juntas facilitam a identificação de qualquer anormalidade.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Através da observação das
lâminas de secreção vaginal coradas com a coloração de GRAM evidenciou a
presença de numerosos bacilos espessos e cintos; no caso da flora gram-negativa
há vários cintos e finos; caso do predomínio da flora GRAM- positivo as células
epiteliais são várias, leucócitos ausente e monilia ausente.
PROCEDIMENTO DE
COLORAÇÃO
- Fixar o esfregaço no
calor
- Cobrir o esfregaço com
cristal violeta e deixar durante 1 minuto.
- Sem lavar a lâmina,
escorrer o excesso de corante
- Cobrir o esfregaço com
lugol e deixar por 1 minuto
- Lavar com água corrente
- Descorar com
álcool-acetona até que não escorra mais o cristal violeta
(cuidado para não descorar
demais) mais ou menos 30 segundos.
- Lavar com água corrente
- Cobrir o esfregaço com
fucsina
- Deixar durante 30
segundos
- Lavar com água corrente
e secar ao ar
- Examinar ao microscópio.
CONCLUSÃO
A prática de Microbiologia
clínica que engloba técnicas, procedimento bacterioscopia, observação das
lâminas e do afresco de secreção vaginal. Na presente bacterioscopia observa-se
principalmente várias células epiteliais, leucócitos ausentes, monilia ausente.
REFERÊNCIAS
- www.ebah.com.br
PREPARAÇÃO DO MEIO DE
CULTURA (MacConkey Agar
Base)
INTRODUÇÃO
Para o
cultivo e identificação de microrganismos, usam-se soluções e substâncias
nutritivas chamadas meios de cultura, que devem atender às exigências
nutricionais das espécies a serem cultivadas. Quanto a composição química,
podem ser: Meios sintéticos (os componentes são quimicamente definidos) e Meios
complexos (quando se adicionam ao meio substâncias complexas, como por exemplo,
extrato de carne, peptona, sangue, etc). Em relação ao estado
físico, podem ser líquidos, também denominados de caldos, ou sólidos (caldo
contendo 1,5% a 2% de Ágar).
O grupo
utilizou como meio de cultura o MacConkey, Ágar Mac Conkey Mbiolog é um meio
seletivo para enterobactérias destinado à detecção, isolamento,
contagem de coliformes e patógenos intestinais da água, laticínios e materiais
biológicos.
OBJETIVO
Preparar diferentes
meios de cultura a serem utilizados para o cultivo de microrganismos. No caso
do grupo de prática, utilizou-se apenas um meio de cultura que foi o MacConkey Agar Base.
MATERIAL
·
Ágar;
·
Enlermeyer
·
Autoclave
·
Frascos de meio
de cultura;
·
Água Destilada;
·
Balança;
·
Placas de
Petri;
MÉTODO
Pesou-se o pó, seguindo
o protocolo indicado, realizando-se o calculo com auxilio de uma regra matématica de 3,
teve-se o resultado pesou-se então 5,2 gramas do meio de cultura, transferiu-se
para um enlermeyer e
adicionou-se separadamente à água destilada, tomando-se o cuidado de
homogeneizar. Apos todos os primeiros passos realizados, leva-se para Auto
Clave e apos retirar o meio esteril, distribuiu-se
cuidadosamente em Placas de Petri para futuramente realizar as diversas
culturas necessarias.
RESULTADOS
Obteve-se o meio de cultura
esperado, e o meio estava asséptico e apto para utilização.
CONCLUSÃO
Conclui-se
que Ágar MacConkey é um meio de
cultura destinado ao
crescimento de bactérias Gram negativas e indicar a fermentação de lactose. Colónias bacterianas que fermentam lactose tornam o meio
rosa choque e as bactérias que não são fermentadoras de lactose tornam o meio
amarelo claro. Sendo um meio bastante eficaz, de fácil manuseio e eficiente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
·
Roteiro de Prática;
CULTURA DE URINA – UROCULTURA
INTRODUÇÃO
Na urocultura
observa-se diversas normas
ou cuidados para que os resultados possam ter boa
correlação com a clínica. A primeira delas é a coleta, que pode ser pelo método
não invasivo ou pelo método invasivo, conforme a necessidade.
No método não invasivo,
o paciente deve ser orientado para colher a primeira urina da manhã ou no
mínimo após retenção vesical de 2
a 4 horas. A urina deve ser
colhida em recipiente estéril após rigorosa antissepsia (asseio) da genitália
com água e sabão sem outro produto que deixem resíduos. Desprezar o jato
inicial (10-15ml) e colher o jato médio (JM). (CARVALHO, 2015)
No método invasivo a urina poderá
ser colhida por punção suprapúbica (PSP, adequada p/anaeróbios) ou através de
cateteres. Esta metodologia não é muito recomendável porque pode introduzir
germes na bexiga, além de não ser bem aceita pelos pacientes e alguns médicos.
CARVALHO, 2015)
A cultura de urina usando o laminocultivo
é destinado ao cultivo, contagem e identificação parcial de microorganismos causadores
de infecções do trato urinário, em específico a Escherichia coli. Outra
utilização importante é como sistema de transporte, pois possibilita o início
da cultura desde o local de coleta até o local de incubação. O preparo do
paciente e da amostra é bem simples. A amostra deve ser coletada
impreterivelmente antes do início de qualquer terapia antimicrobiana para que o
exame tenha real significação clínica e orientar o paciente a coletar a
primeira urina da manhã. Orientar sobre a assepsia dos genitais externos
conforme a rotina estabelecida pelo laboratório. O primeiro jato deve ser
desprezado, coletando-se o jato médio cuidando para que no momento da coleta, o
paciente não toque acidentalmente nas bordas do frasco. Após a coleta, fechar o
frasco e levar imediatamente ao laboratório. (LABORCLIN, 2014)
OBJETIVO
A cultura de urina ou urocultura,
tem como objetivo diagnosticar uma possível infecção do trato urinário (ITU).
MÉTODO NORMAL
·
Materiais e Equipamentos
§
Amostra – Urina;
§
Béquer;
§
Grade;
§
Pêra;
§
Pipeta Graduada;
§
Pipeta Volumétrica;
§
Placa de Petri com o meio de cultura ágar Cled;
§
Soro Fisiológico;
·
Procedimento
1
– Enumerou-se 4 tubos contendo 4,5ml de
salina estéril (10,10,10 e 10);1-2 -3-4
2
– Adicionou-se assepticamente, 0,5ml da
urina no primeiro tubo (10-1), homogeneizou-se e transferiu-se 0,5ml
da mistura para o segundo tubo (10-2); homogeneizou-se e
transferiu-se 0,5ml da mistura para o terceiro tubo (10-3);
homogeneizou-se e transferiu-se 0,5ml da mistura para o quarto tubo (10-4);
3
– Identificou-se a placa estéria vazia (10-4)
4
– Colocou-se 1ml da mistura do tubo (10-4) na placa (10-3);
5
– Fundiu-se 10 ml de ágar Cled e resfriou-se a 65ºC
6
– Derramou-se o ágar Cled fundido dentro da placa (10-4) e
aplicou-se movimentos suáveis na placa para misturar a amostra com o meio;
7
– Esperou-se o meio solidificar novamente e incubou-se as placas a
37ºC por 24 a 48 horas;
8
– Repetiu-se todo o procedimento com um novo meio de cultura (mesma
amostra), isso porque, incubou-se incorretamente do meio com a amostra.
9
– Realizou-se a contagem das colônias na placa e determinou-se o nº de
colônias/ml da urina, multiplicando o número de colônias encontrado pelo fator
de diluição (10-4).
·
Resultados
Ø
O primeiro resultado: (negativo), porém
foi inconclusivo, isso porque, a estufa a qual o meio de cultura com a amostra
estava armazenada foi superaquecida desta forma impedindo a análise dos
resultados;
Ø
O segundo Resultado: (Positivo), 28
colônias X 1000 X 0,5 = 1,4 X 10-4 ufc/mL.
Imagem 1 – Resultado da urocultura pelo método convencional, meio utilizado ágar
cled.
MÉTODO KIT (URILAB TRIO CROMOGÊNICO)
·
Materiais e Equipamentos
§
Amostra;
§
Kit (urilab trio
cromogênico);
§
Estufa.
·
Procedimento
1
- Deixou-se que o kit e a amostra
adquirissem a temperatura ambiente;
2
- Rompeu-se o lacre, removeu-se
cuidadosamente a lâmina contendo os meios de cultura;
3
- Imergiu-se o meio de cultura na
amostra, escorreu-se o excesso;
4
- Colocou-se a lâmina de volta no vial e
fechou-se a tampa;
5
- Incubou-se o material em estufa
bacteriológica a 35°C por 18-24h;
6
- Contou-se as colônias.
·
Resultados
Ø Houve
desenvolvimento de bactérias na amostra analisada com contagem de colônias 10-4 UFC/mL.
Imagem 2 – Resultado positivo da cultura de bactéria
no meio ágar Cled, do kit urilab trio cromogênico.
CONCLUSÃO
Ambas as técnicas
são úteis para o cultivo, identificação e contagem de microrganismos causadores
de infecção no trato urinário. Para resultados obter-se resultados seguros,
faz-se necessário, haver o cuidado na coleta e transporte da amostra, no
manuseio dos matérias utilizados na excursão da técnica, quer seja no método
convencional ou do kit.
REFÊRENCIAS
CARVALHO, L. C. UROCULTURA
- CULTURA DE URINA (UROCULTURA), publ. 2015. Disponível em:
<<http://www.profluiscarloscarvalho.com.br/urocultura>>. Acessado
em: 19/09/2012.
LABORCLIN. Manual Urilab Trio Cromogênico, Rev. Em 2014.
Disponível em:
<<http://www.laborclin.com.br/produtos/500200/500215_bl.pdf >>.
Acessado em 19/09/2015.
ANTIBIOGRAMA
INTRODUÇÃO
Antibiograma ou Teste de Sensibilidade aos
Antimicrobianos é uma prova utilizada para alguns grupos de bactérias,
principalmente as que adquirem resistência facilmente.
Os testes para a detecção de resistência
são realizados em bactérias isoladas de amostras representativas de um processo
infeccioso, no qual a sensibilidade aos antimicrobianos não é previsível ou
quando existem problemas de resistência à antibióticos Por estes fatores o
antibiograma é uma das principais funções do laboratório de microbiologia
clínica.
O meio que deve ser utilizado para esta
prova é o Ágar MüellerHinton por possuir propriedades que permitem o
crescimento da maioria dos microorganismos não permitindo que seu perfil
nutricional interfira na sensibilidade ou resistência das bactérias aos
antibióticos. O mesmo é um meio de cultura em placas recomendado para a
realização de antibiograma (teste de sensibilidade), é rico proteínas e
carboidratos que fornece o substrato ideal para o desenvolvimento e crescimento
de cepas bacterianas de interesse clínico. O teste é feito utilizando-se discos
de difusão antibióticos depositados sobre a superfície do meio onde se
inoculou, por espalhamento, uma amostra de uma cultura bacteriana previamente
crescida em meio líquido.
O antibiograma é indicado sempre que o
microorganismo causador da infecção não tenha um comportamento definido em
relação a determinadas drogas, com o objetivo de determinar a concentração
inibitória mínima do antibiótico a ser testado, diante de uma bactéria.
Os antibióticos normalmente atuam sobre
a síntese protéica bacteriana impedindo a sua reprodução ou causando a sua
morte.
OBJETIVO
Realizar o método antibiograma,
verificar a sensibilidade ou resistência das bactérias aos antibióticos
determinados.
MATERIAIS
·
Placa de Petri;
·
Ágar MüellerHinton;
·
Pipeta;
·
Discos de difusão de antibióticos;
·
Cultura bacteriana;
·
Bico de Bunsen.
PROCEDIMENTO
-
A cultura previamente preparada em caldo nutriente.
-
Devemos estar atento às técnicas para não haver contaminação da amostra ou do
meio de cultura, à ser preparado, por bactérias do meio ambiente.
-
Abrimos o tubo do Swab, contendo o caldo nutriente com as bactérias cultivadas,
por trás do bico de Bunsen.
-
Flambamos a abertura do tubo antes e depois da coleta do material.
-
Para espalhar a amostra pela placa com ágar utilizamos a alça de Drigalski.
-
Esta deve ser mergulhada no álcool e flambada antes do uso.
-
E logo após deve ser flambada, mergulhada no álcool e flambada novamente.
-
Espalhadas as bactérias pelo ágar, coletamos dos vidros contendo antibióticos
com a pinça, que deve ser flambada antes do manuseio, os discos de difusão de
antibióticos, nada mais são que pequenos discos de papel poroso embebidos em
antibiótico.
-
Devemos estar atentos para que os discos fiquem bem aderidos ao ágar, para haver
uma boa difusão e não descolarem durante o manuseio.
-
Terminados estes procedimentos, encaminhamos a placa de Petri para a estufa.
-
No dia determinado conferimos as placas contendo as bactérias cultivadas.
RESULTADOS
ANTIBIÓTICOS
|
SENSÍVEL
|
RESISTENTES
|
Amicacina (AMI 30)
|
X
|
|
Ampicilina (AMP 10)
|
X
|
|
Ceftazidima (CAZ 30)
|
X
|
|
Ciprofloxacino (CIP 5)
|
X
|
|
Cloranfenicol (CLO 30)
|
X
|
|
Lomefloxacino (LMX 10)
|
X
|
|
Nitrofurentoina (NIT 300)
|
X
|
|
Norfloxacino (NOR 10)
|
X
|
|
Sulfonamedos (SUL 300)
|
X
|
|
Tetraciclina (TET 30)
|
X
|
|
Tobramicina (TOB 10)
|
X
|
DISCUSSÃO
Foram escolhidos e utilizados os
seguintes antibióticos: Amicacina (AMI 30);Ampicilina (AMP 10);Ceftazidima (CAZ
30);Ciprofloxacino (CIP 5);Cloranfenicol (CLO 30); Lomefloxacino (LMX 10);Nitrofurentoina (NIT
300);Norfloxacino (NOR 10);Sulfonamedos (SUL 300);Tetraciclina (TET
30);Tobramicina (TOB 10). Os discos de antibiótico foram dispostos na placa de
Petri grande com Ágar Mueller-Hinton, de forma que houvesse uma distancia
satisfatória entre eles. Após o período de incubação, foi visto que houve o
crescimento da bactéria, sendo assim,foi possível visualizar a reação aos
antibióticos usados. Porém houve o crescimento de pequenas colônias, de
coloração acinzentada, na placa, o que é indicativo de contaminação. Os
resultados encontrados podem ter ocorrido devido a possíveis erros técnicos
durante o procedimento ou podem estar relacionados com a bactéria usada, pois,
em discussão com outros colegas de turma observaram crescimento na placa.
CONCLUSÃO
Obtivemos um aprendizado em relação aos
antibióticos adequados para cada bactéria, de acordo com seu grupo (ex.:
Gram-negativo e Enterobactérias), que a forma de realizar o antibiograma exige
um procedimento diferente do que é comumente usado para estriar e que deve-se
manter a atenção e seguir todos os cuidados necessários para a realização
correta do teste e obtenção de resultados confiáveis. O antibiograma facilita
na investigação de antibióticos efetivos contra a proliferação de bactérias no
organismo. As bactérias demonstraram alto grau de sensibilidade aos
antibióticos utilizados, mas levando em conta o halo e a validade dos discos.
PROVAS BIOQUÍMICAS
INTRODUÇÃO
A identificação de
bactérias requer a observação e apreciação de caracteres morfológicos,
culturais, metabólicos ou bioquímicos, antigênicos ou sorológicos, genéticos,
ecológicos, etc. As colorações simples, diferenciais ou estruturais, mesmo se
combinadas com diferentes tipos de cultivo e observação das características das
colônias, não são suficientes para a identificação de bactérias isoladas.
OBJETIVO
Executar
e interpretar os resultados e as transformações metabólicas ocorridas em
algumas provas bioquímicas empregadas para identificação de bactérias.
MATERIAIS
·
Tubo de ensaio
·
Bico de B.
·
Alca de platino
·
Meio Agar Mueller-hinton
·
Soro fisiológico
·
Citrato
·
Estufa a 34º C
·
Material biológico
PROCEDIMENTO
ü Colocou-se
a colônia de bactéria no interior do tubo com suspensão com soro fisiológico
sem encostar nas paredes do tubo com o auxilio da alca de platino
ü Depois
foi depositado os discos de antibióticos
ü Semeou-se
por espalhamento no meio Agar Mueller –hinton
ü Por
fim levou-se para estufa a 34°C por 24 -
48 horas
RESULTADO
Com a realização
da técnica, seguindo todos os procedimentos indicados, foi possível a
identificação das bactérias.
REFERÊNCIAS
·
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfPOwAD/identificacao-bacterias
COPROCULTURA
INTRODUÇÃO
A Coprocultura é um exame realizado em fezes, para verificar
se há presença de sangue ou bactérias. Este exame permite fazer a cultura de
microrganismos de forma a poderem ser identificadas. Os mais frequentes são a
Escherichia coli, Salmonela, Shigela, Campylobacter, Yersinia e
Clostridium difficile. A maioria dessas enterobactérias mora no intestino do
homem ou de animais, mas também podem ser encontradas numa grande
diversidade(agua, planta, solo). Já as enteropatogenicas elas causam diareias e
disenterias em homens e animais.
OBJETIVO
Verificar se há presença de
sangue ou bactérias nas fezes.
MATERIAIS
·
Alça de Platina
·
Estufa
·
Placa de petri
PROCEDIMENTO
·
O paciente deve colher a amostra num
recipiente adequado, contendo o meio de transporte Cary Blair e enviar ao
laboratório até 24 horas após a colheita.
·
Apenas introduzir o swab nas fezes
recém-evacuadas e transpor este para o meio em questão.
·
O material não deve ser refrigerado e o
paciente não deve fazer o uso de laxantes.
·
Fezes recentes sem conservante pode ser
usada 1hora após a coleta.
·
Fezes com conservantes podem ser usadas
ate 24 horas a temperatura ambiente.
·
Pegar as fezes a fresco com auxilio da
alça de platina previamente esterilizada
·
Semear no meio de MacConkey
·
Incubar por 48horas
RESULTADO E DISCUSSÃO
Nessa amostra,
após o período de incubação não foram observados nenhum crescimento de
microrganismo, então sendo assim caracterizada como uma amostra negativa.
Faculdade de
Imperatriz
Docente-
Prof. Dr. Luiz Carlos Carvalho
Disciplina-
Microbiologia Clínica
Curso-
Farmácia 6º Período
Relatórios de Prática
Imperatriz-MA
2015.2
P2 B
Dâmarys Leal
Dácia Pereira
Gonçalo Amador
Karuena Ferreira
Luciane Barbalho
Railane Fernades
Raymara Loiola
Rodolfo Andrade
Salomão Orquisa
Relatórios de Práticas
Imperatriz-MA
2015.2
Prática 01: Semeaduras.
Objetivo: Desenvolver as técnicas básicas de
semeadura de material para isolamento de germes
Princípio: Uma população microbiana, sob
condições naturais, contém muitas espécies diferentes. Os microbiologistas
devem ser capazes de isolar, enumerar, e identificar os microrganismos em uma
amostra, para então classificá-los e caracterizá-los. Os microrganismos na
natureza normalmente existem em culturas mistas, com muitas espécies diferentes
ocupando o mesmo ambiente. Ao determinar as características de um microrganismo,
ele deve estar em cultura pura, ou seja, em que todas as células na população
são idênticas no sentido de que elas se originaram de uma mesma célula
parental. Em laboratório, os microrganismos são cultivados ou desenvolvidos em
material nutriente denominado meio de cultura. O tipo de meio utilizado depende
de vários fatores:
Considerações
sobre a origem do material a ser analisado
A espécie
que se imagina estar presente nesta amostra
As
necessidades nutricionais dos organismos
Material: Alça de platina, meio sólido em
placa (ágar Mueller-Hinton, ágar sangue, EMB, etc.,), tubos contendo 10ml de
meio Mueller-Hinton, pipetas de 1ml,
tubos com 4,5ml de salina estéril, alça de Drigalsky, bico de Bunsen,
swab estéril, galeria para tubos de ensaio, placas de Petri estéreis, becker de
100ml com álcool, estufa a 37ºC, banho-maria a 100ºC, material biológico
(saliva, sec. nasal, sec.ouvido, sec.orofaringe, fezes, urina, etc.)
Tarefa 1- Teste de Esterilidade: Fazer
semeadura de material biológico em condições assépticas e testar o procedimento
com tubo controle.
Tarefa 2- Distribuir o
meio de cultura assepticamente em placas.
Tarefa 3- Diluição
seriada de urina.
Objetivo: A cultura de urina ou urocultura,
tem como objetivo diagnosticar uma possível infecção do trato urinário (ITU).
Princípio: A urocultura é o
isolamento, identificação e quantificação de bactérias na urina, que indica uma
infecção do trato urinário (ITU)
Material: Ágar Cled ou ágar Brolacin, pipetas
de 1ml e de 10ml, tubos contendo 4,5ml de salina estéril, lâminas, lamínulas,
bateria de Gram, centrífuga, tubos de centrífuga, microscópio.
Procedimento: Pegar 3 tubos
de ensaio adicionar 4,5 mL de soro fisiológico nos 3 tubos. Adicionar 500 kl de
urina no primeiro tubo, depois transferir pro segundo e terceiro tubo,
respectivamente. Feito isso adicionar na placa vazia.
Tarefa 4- Centrifugação
de urina para obter sedimento urinário (pegar sedimento) e adicionar a outro
tubo, observar se haverá crescimento.
Resultados- Todos
Límpidos
1. Sedimento de urina (tubo 1)
2. Controle (Tubo 2)
3. 3º Tubo.
Teste de Esterilidade de Placas: Não houve
crescimento.
Prática 02
Tarefa 5- Diluição semeada de urina.
Objetivo: A cultura de urina ou urocultura,
tem como objetivo diagnosticar uma possível infecção do trato urinário (ITU).
Princípio:
A urocultura é o isolamento, identificação e quantificação de bactérias
na urina, que indica uma infecção do trato urinário (ITU)
Material: Ágar Cled ou ágar Brolacin, pipetas
de 1 ml e de 10ml, tubos contendo 4,5ml de salina estéril, lâminas, lamínulas,
bateria de Gram, centrífuga, tubos de centrífuga, microscópio.
Tarefa 6- Obtenção do
sedimento urinário.
Método:
Exame
microscópico: O exame microscópico é feito com dois
objetivos:
a) Para
a verificação de piúria;
- Transferir 10ml de urina para um tubo e centrifugar por 5min. a
2000 rpm;
- Desprezar o sobrenadante e examinar o sedimento entre lâmina e
lamínula em objetiva de 40 X, determinando o nº de leucócitos por campo
(eritrócitos, cristais, cilindros, ..)
b) Para análise bacterioscópica:
- Com o sedimento da urina centrifugada, fazer um esfregaço na
lâmina, fixar e corar pelo método de Gram
- Observar a flora Gram-positiva e ou Gram-negativa, estimar a
população bacteriana, bem como a presença de leucócitos mono e
polimorfonucleares.
Tarefa 7- Bacterioscopia
de esfregaço de cultura.
Tarefa 8- Bacterioscopia de secreção vaginal(
Bacterioscopia de esfregaço de cultura) Resultado: Flora Gram+, raros cocos
isolados a pares.
Tarefa 9- Pesquisa de
Monília.( Observamos lâmina com esfregaço de cultura.)
Resultado: Cândida
positiva.
Prática 03.
Tarefa 10- Pesar 8 g Agar, colocar no erlemayer
e levar para autoclave.
Tarefa 11- Semeadura de
urina.
Objetivo: A cultura de urina ou urocultura,
tem como objetivo diagnosticar uma possível infecção do trato urinário (ITU).
Princípio:
A urocultura é o isolamento, identificação e quantificação de bactérias
na urina, que indica uma infecção do trato urinário (ITU)
Material: Ágar Cled ou ágar Brolacin, pipetas
de 1 ml e de 10ml, tubos contendo 4,5ml de salina estéril, lâminas, lamínulas,
bateria de Gram, centrífuga, tubos de centrífuga, microscópio.
Tarefa 12- Urocultura-
Semeadura por plate, diluição sereada da urina.
Procedimento: Pegar 3
tubos de ensaio adicionar 4,5 mL de soro fisiológico nos 3 tubos. Adicionar 500
kl de urina no primeiro tubo, depois transferir pro segundo e terceiro tubo,
respectivamente. Feito isso adicionar na placa vazia, depois derrama em meio
ágar cled, e espera esfriar.
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