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Grupo de Práticas
Grupo P1: Pedro Henrique, Biany Cristina, Lucas da Silva, Adriana dos Santos, Mikael Fernandes e Miquéia Holanda
Grupo P2A: Thyagne Henrique, Francisca Thais, Emily Amélia, Valéria Alves e Marinete Sousa
Grupo P2B: Watilla Costa, Vanessa Caroline, Andreissa Torcínio, Frankleide Silva e Wenlane Santos
FACULDADE DE IMPERATRIZ – FACIMP
ResponderExcluirCURSO DE FARMÁCIA – DISCIPLINA DE MICROBIOLOGIA CLINICA
ALUNA: MARINETE SOUSA EVANGELISTA SALES
RELATO DE CASO
CASO CLINICO
Sr. C.P.S, MORENO, 40 ANOS, CASADO, PAI DE DOIS FILHOS, POR SER MOTORISTA DE CARRETA TRABALHA SEMPRE VIAJANDO, COMEÇOU A SENTIR FORMIGAMENTO NO ANTEBRAÇO ESQUERDO E SENSAÇÃO DE DORMENCIA QUE PIORAVA A NOITE, NÃO TINHA NENHUMA LESÃO CULTANEA. PREOCUPADO FOI AO MEDICO QUE APÓS ANAMINESE SUSPEITOU DE QUE O SR. C.P.S ESTARIA COM HANSENÍASE, DOENÇA CAUSADA PELA Mycobacterium leprae.
Resultado do exame laboratorial:
-Mal de Hansen de forma indeterminada
-Tratamento quimioterápico específico com Esquema Paucibacilar – PQT-PB P/ 6 MESES DEVIDO M.H (DIAGNOSTICO MÉDICO)
Questões sobre o caso clínico
01. Dentre os microrganismos relacionados no caso clínico, selecione 1 (o mais importante) e descreva as suas características e mecanismos de patogenicidade.
Microrganismo: Mycobacterium leprae
Característica
O “Mycobacterium leprae” são bactéria com forma de bacilo, gram negativas, é destituído de cílios, imóvel, não forma esporos, nem possui cápsula. Há bacilos curtos, chegando quase à forma cocobacilar.
Mecanismo de patogenicidade:
A M. leprae é de crescimento extremamente lento quando comparado com o de outras bactérias. São parasitas intracelulares obrigatórios.
A micobactéria parasita os macrófagos e as células de Schwann que formam a mielina dos nervos periféricos. A destruição da mielina leva à disfunção dos nervos, isto faz com que a pessoa perca o tato.
O sistema imunitário reage eficazmente às micobactérias pela formação de granulomas. O tipo de reação imunitária ao M. leprae é extremamente importante na progressão da lepra. Esta bactéria sobrevive à fagocitose e multiplica-se inclusivamente dentro dos macrófagos. As bactérias podem a atuar no sistema nervoso central.
02. Descreva os métodos utilizados para o isolamento e identificação do microrganismo relacionado no caso clínico.
Mycobacterium Leprae – é uma espécie de bactéria não cultivável
O DIAGNÓSTICO É FEITO POR:
BACILOSCOPIA = Coloração de Ziehl-Neelsen - BAAR
Colheita de material - Confecção de esfregaço - Lâmina com abundantes BAAR em globias e isolados
PCR = Polimerase Reação em Cadeia
HISTOPATOLÓGICO
EXAME CLINICO
3. Caso o paciente tenha utilizado antibióticos, cite os mecanismos de ação e de resistência desses antibióticos
- Antibiótico Utilizado
POLIQUIMIOTERAPIA – PQT - Paucibacilares: RFM + DDS (6 meses)
Dapsona (DDS): bacteriostático – Age através da competição com PABA impedindo a síntese de ácido fólico e inibe a síntese de DNA.
Rifampicina (RFM): bactericida rápido - Ele age inibindo a síntese proteica bacteriana por combinar-se com a RNA polimerase.
- Mecanismo de Resistência da - Mycobacterium Leprae
Na parede celular da Mycobacterium Leprae encontram-se lipídeos também na forma de ésteres de trealose: fator corda e sulfatídeos.
Indução de citocinas, migração de leucócitos
Resistência endógena a drogas conhecidas
Beta-lactâmicos: inativos devido a beta-lactamases e impermeabilidade da membrana
Maior resistência a agentes químicos (possibilita eliminar flora normal)
4. Quais os fatores ambientais que favorecem para instalação do quadro infeccioso e evolução da doença.
Alguns fatores podem ser citados como contribuintes para esse processo, como: baixa escolaridade, condições precárias de moradia e de saneamento básico, desemprego, analfabetismo, falta de higiene, alimentação inadequada, movimentos migratórios desordenados e elevado número de pessoas convivendo em um mesmo ambiente.
05. Descreva as possíveis estratégias de profilaxia da doença relacionada no caso clínico.
A prevenção consiste no diagnóstico precoce. Confirmado o diagnóstico do paciente, seus comunicantes familiares e/ou de trabalho deverão ser examinados, através de exame dermato-neurológico e avaliados quanto a administração de doses de BCG intradérmica (BCG-ID). Quando a avaliação é positiva é feita a aplicação de 2 doses de BCG-ID com intervalo de 6 meses.
FACULDADE DE IMPERATRIZ - FACIMP
ResponderExcluirProf.Luis Carlos
Aluno: MIKAEL FERNANDO SIQUEIRA PEREIRA
RELATO DE CASOS
CLOSTRIDIUM TETANI
1) RELACIONE OS PRINCIPAIS MICRORGANISMOS ENVOLVIDOS NO CASO CLINICO;
Clostridium Tetani é uma bactéria gram positiva e anaeróbica do gênero Clostridium que causa doença do Tétano
2) DENTRE OS MICRORGANISMOS RELACIONADOS COM O CASO CLÍNICO, SELECIONE UM E FAÇA A DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA, FISIOLÓGICA E BIOQUÍMICA;
Clostridium tentani durante seu crescimento os bacilos possuem flagelo ambudantes com movimentos lentos .Quando já maduro perde seus flagelos desenvolve um esporo terminal. Os esporos são extremamente estáveis no ambiente mantendo capacidade de germinar e causar doenças indefinidamente. Ele suporta a exposição ao etanol ao fenol e a formalina, Entretanto ao se expor ao iodo ao glutaldeido, peroxido de hidrogênio ou autoclavagem 121C, durante 15 minutos o esporo perde sua capacidade infecciosa. O crescimento adequado se da 37C e sob condições estritamente anaeróbicas. A sensibilidade in vitro inclui metronidazol, cefalosporinas, penicilinas etc.
3) DESCREVA OS MÉTODOS UTILIZADOS PARA ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE UMA DAS BACTÉRIAS RELACIONADAS NO CASO CLÍNICO;
O diagnostico é feito clinicamente, ou seja, de acordo com os sintomas e lesões de pele pela qual a bactéria possa ter entrado no organismo do paciente.
4) CASO O PACIENTE TENHA UTILIZADO ANTIBIÓTICOS, CITE OS MECANISMOS DE AÇÃO E DE RESISTÊNCIA DESSES ANTIBIÓTICOS
Penicilina: Interfere na síntese da parede celular bacteriana através da sua ligação com as enzimas PBP. Ela acopla num receptor presente na membrana interna bacteriana e interfere com a transpeptidação que ancora o peptidioglicano estrutural de forma rígida em forma da bactéria.Como o interior dela é hiperosmótico sem uma parede rígida há fluxo de água do exterior e a bactéria explode.
MECANISMO DE RESISTÊNCIA: Produção de enzimas que hidrolisam os antimicrobianos (beta-lactamases): Incapacidade do antibiótico em atingir o sítios de ligação na parede celular bacteriana (proteínas fixadoras de penicilina), modificação das proteínas fixadoras de penicilina, com a consequente diminuição de suas afinidades pelos antibióticos beta-lactâmicos
QUAIS OS FATORES AMBIENTAIS QUE FAVORECERAM PARA A INSTALAÇÃO DO QUADRO INFECCIOSO E EVOLUÇÃO DA DOENÇA? Neste caso não há fatores ambientais que podem prevalecer a doença, apenas infecções de objetos .
FACULDADE DE IMPERATRIZ - FACIMP
ResponderExcluirProf.Luis Carlos
Aluna BIANY CRISTINY SOARES DE FREITAS
RELATO DE CASOS
TREPONEMA PALLIDUM
1) RELACIONE OS PRINCIPAIS MICRORGANISMOS ENVOLVIDOS NO CASO CLINICO
Treponema pallidum é uma espécie de bactéria gram-negativa do grupo das espiroquetas e o agente causador da sífilis.
2)DENTRE OS MICRORGANISMOS RELACIONADOS COM O CASO CLÍNICO, SELECIONE UM E FAÇA A DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA, FISIOLÓGICA E BIOQUÍMICA;
Possui forma espiral, apresentando de 6 a 14 espirais espaçadas e regulares no centro, diminuindo de amplitude e de periodicidade ao nível das extremidades, 6 a 10 filamentos axiais e 1 disco de inserção. Tem cerca de 10 micrômetros de comprimento, com apenas 0,2 micrômetros de largura. Move-se ao longo do seu eixo longitudinal, tipo "saca-rolhas". Não é cultivável in vitro, sendo extremamente frágil sensível a temperatura, humidade e desinfetantes. Tem como habitat a mucosa urogenital. É anaeróbia facultativa catalase negativa. A Treponema pallidum possui 4sub-espécies:T. pallidum pallidum (agente causador da Sífilis);T. pallidum pertenue;T. pallidum carateum;T. pallidum trirocllium eT. pallidum endemicum.
3) DESCREVA OS MÉTODOS UTILIZADOS PARA ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE UMA DAS BACTÉRIAS RELACIONADAS NO CASO CLÍNICO
VDRL: Quando a reação de VDRL é positiva, ocorre uma microfloculação das reaginas IgG e IgM e a cardiolipina, formando partículas maiores e insolúveis no plasma ou soro. Dependendo da quantidade de anticorpos presentes no sangue testado pode-se realizar 1, 2, 3, 4 ou mais diluições sucessivas da amostra do soro, até que a reação não aconteça mas. Assim, um resultado 1/64 mostra que podemos detectar anticorpos mesmo após diluirmos o sangue 64 vezes. Quanto maior for a diluição em que ainda se detecta o anticorpo, mais positivo é o resultado. O VDRL = 1/2 é um título mais baixo que 1/4, que é mais baixo que 1/8 e assim por diante. Quanto mais alto o título, mais positivo é o exame.
4) CASO O PACIENTE TENHA UTILIZADO ANTIBIÓTICOS, CITE OS MECANISMOS DE AÇÃO E DE RESISTÊNCIA DESSES ANTIBIÓTICOS
Penicilina: Interfere na síntese da parede celular bacteriana através da sua ligação com as enzimas PBP. Ela acopla num receptor presente na membrana interna bacterianae interfere com a transpeptidação que ancora o peptidioglicano estrutural de forma rígida em forma da bactéria.Como o interior dela é hiperosmótico sem uma parede rígida há fluxo de água do exterior e a bactéria explode.
MECANISMO DE RESISTÊNCIA: Produção de enzimas que hidrolisam os antimicrobianos (beta-lactamases): Incapacidade do antibiótico em atingir o sítios de ligação na parede celular bacteriana (proteínas fixadoras de penicilina), modificação das proteínas fixadoras de penicilina, com a consequente diminuição de suas afinidades pelos antibióticos beta-lactâmicos
5) QUAIS OS FATORES AMBIENTAIS QUE FAVORECERAM PARA A INSTALAÇÃO DO QUADRO INFECCIOSO E EVOLUÇÃO DA DOENÇA?
Não há interferência de fatores ambientais, pois a infecção se dá de paciente para paciente. A melhor forma de prevenir a doença é evitar o contato com pessoas infectadas.
Sempre é bom lembrar que portadores assintomáticos podem transmitir a bactéria