segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

RELATOS DE CASOS



COMO FAZER UM RELATO DE CASOS CLINICOS:  
Como fazer um relato de casos

 

Instruções para relato de caso clínico RELATO DE CASOS



PREZADOS ALUNOS POSTEM NO COMENTÁRIO OS SEUS RELATOS DE CASOS, EM SEGUIDA, RESPONDA AS SEGUINTES QUESTÕES:

1) RELACIONE OS PRINCIPAIS MICRORGANISMOS ENVOLVIDOS NO CASO CLINICO;

2) DENTRE OS MICRORGANISMOS RELACIONADOS COM O CASO CLÍNICO, SELECIONE UM E FAÇA A DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA, FISIOLÓGICA E BIOQUÍMICA;

3) DESCREVA OS MÉTODOS UTILIZADOS PARA ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE UMA DAS BACTÉRIAS RELACIONADAS NO CASO CLÍNICO;

4) CASO O PACIENTE TENHA UTILIZADO ANTIBIÓTICOS, CITE OS MECANISMOS DE AÇÃO E DE RESISTÊNCIA DESSES ANTIBIÓTICOS;

5) QUAIS OS FATORES AMBIENTAIS QUE FAVORECERAM PARA A INSTALAÇÃO DO QUADRO INFECCIOSO E EVOLUÇÃO DA DOENÇA?



FACULDADE DE IMPERATRIZ – FACIMP
DISCENTE: Francisca Thaís Matos Cruz

RELATO DE CASO
DESCRIÇÃO:
J. F, mulher branca, 20 anos de idade, solteira, moradora de um bairro que não dispõe de saneamento básico, procura um PS em função das frequentes dores no corpo, náuseas, vômito e inapetência. Relata ter se tido inflamações frequentes na garganta 15 dias antes da visita ao médico.
 HISTÓRICO DO PACIENTE: Além dos surtos de faringite a paciente relatou ter sentido bastante dores de cabeça, calafrios dores musculares e Erupção cutânea (exantemas, pequenas manchas vermelho-escarlate de textura áspera na pele que apareceram inicialmente no tronco, depois tomaram a face, o pescoço). Acrescentou também ter uma má alimentação e histórico de carência nutricional quando criança o que propicia a uma baixa no sistema imunológico ficando assim vulnerável a vários tipos de infecções.
DIAGNÓSTICO: O diagnóstico da escarlatina é feito principalmente com observações clínicas (associação de febre, inflamação da garganta e erupção puntiforme de cor vermelho vivo e de distribuição típica), entretanto deve ser confirmada através da pesquisa do estreptococo num esfregaço colhido por swab da garganta na região chamada nasofaringe (coleta-se a secreção exsudado).
A confirmação da doença também pode ser feita após a cura através de exames de sangue (testes sorológicos). Por fim antibiograma para identificação de sensibilidade a Bacitracina fechando o diagnóstico laboratorial.
Após a realização do exame foi confirmada a presença de Estreptococo beta hemolítico do grupo A, ou seja Streptococcus pyogenes que é a causadora da escarlatina, doença que acomete a paciente.
É uma espécie de bactérias Gram-positivas com morfologia de coco, pertencentes ao género Streptococcus, do grupo A de Lancefield, como foi citado anteriormente.
TRATAMENTO: O tratamento de escolha para a escarlatina é a penicilina que elimina os estreptococos, evita as complicações da fase aguda, previne a febre reumática e diminui a possibilidade de aparecimento de glomerulonefrite (lesão renal). Nos doentes alérgicos à penicilina o medicamento habitualmente utilizado é a eritromicina.


Respostas das questões

01.  Dentre os microrganismos relacionados no caso clínico, selecione 1 (o mais importante) e descreva as suas características e mecanismos de patogenicidade.

1-     Streptococcus pyogenes – é uma espécie de bactérias Gram-positivas com morfologia de coco, pertencentes ao género Streptococcus, do grupo A de Lancefield. Elas causam a faringite bacteriana comum. Os S. pyogenes são imóveis e crescem otimamente a 37 °C. São inibidos por altas concentrações de glicose. São cocos, com cerca de 0,5-1 micrómetros, que coram de roxo com a técnica Gram (positivos). Têm portanto paredes celulares grossas e uma membrana simples. Eles formam linhas ou pares em cultura, são anaeróbios facultativos e catalase-negativos.
As infecções mais frequentes causadas pelo Streptococcus pyogenes localizam-se na faringe e amídalas que podem dar origem a febre reumática e glomerulonefrite, pele (piodermites e erisipela). A mais característica é o impetigo, que se iniia como uma vesícula que progride rapidamente para uma lesão recoberta por crosta espessa.

02. Descreva os métodos utilizados para o isolamento e identificação do microrganismo relacionado no caso clínico.
O diagnóstico da escarlatina é feito principalmente com observações clínicas, entretanto deve ser confirmada através da pesquisa do estreptococo num esfregaço colhido por swab da garganta na região chamada nasofaringe (coleta-se a secreção exsudado).  O isolamento é facilmente obtido contendo ágar-sangue, onde o mesmo forma colônias beta-hemolíticas. A maneira mais segura para identificar o agente patógeno é verificar se o streptococo isolado possui o carboidrato do grupo específico.

03. Caso o paciente tenha utilizado antibiótico cite os mecanismos de ação e de resistência desses antibióticos.
3-     Penicilina – As penicilinas agem pela inibição da síntese da parede celular-bacteriana, através de ligações com enzimas bacteriana específicas (proteínas fixadoras de penicilina) e, também estimulam a produção de autolisinas bacterianas à Bactericidas.

MECANISMO DE RESISTÊNCIA: Produção de enzimas que hidrolisam os antimicrobianos (beta-lactamases): Incapacidade do antibiótico em atingir o sítios de ligação na parede celular bacteriana (proteínas fixadoras de penicilina), modificação das proteínas fixadoras de penicilina, com a consequente diminuição de suas afinidades pelos antibióticos beta-lactâmicos.

04. Quais os fatores ambientais que favorecem para a instalação do quadro infeccioso e de evolução da doença.

4-     Outono e inverno são as estações do ano quando a maioria dos casos são vistos. Primavera e verão show um relativamente pouco número de casos. Nem sexo, nem raça influenciam o risco de febre escarlatina. Status socioeconômico também não desempenham um papel. No entanto, aqueles em áreas aglomeradas são mais em risco devido ao elevado risco de exposição à doença. Isso inclui escolas e creches

05. Descreva as possíveis estratégias de profilaxia da doença relacionada no caso clínico.

 A melhor forma de prevenir a doença é evitar o contato com pessoas infectadas.
Sempre é bom lembrar que portadores assintomáticos do estreptococo podem transmitir a bactéria.  

54 comentários:

  1. FACULDADE DE IMPERATRIZ – FACIMP
    Associação Região Tocantina de Educação e Cultura S/C Ltda.
    Telefax: (99) 524-8298 site: www.facimp.edu.br e-mail: facimp@facimp.edu.br.
    Av. Prudente de Morais, s/nº, Qd. 1 a 6 - Resid. Kubitscheck CEP. 65900-000.


    Curso: Farmácia Profª: Luis Carlos
    Aluno: Weulane dos Santos Lima Data: 01/03/2014
    Disciplina: Microbiologia Clínica I


    Relato de caso


    Descrição: Paciente de 19 anos, solteiro, filho único, graduado, chega ao PSA com queixas de corrimento uretral, relata dor e leve ardor ao urinar e leve prurido. Nega qualquer outro sintoma.
    Histórico do paciente: Afirma contato sexual desprotegido a 2 dias antes da apresentação do quadro clínico e relata já ter tido outros sintomas semelhantes um tempo atrás.
    Diagnóstico Clínico: Colheu-se a secreção diretamente da uretra, fez-se o isolamento do agente e no exame bacterioscópio dos esfregaços deu positivo para cocos gram-negativos, arranjados em pares.
    Agente etiológico: Neisseria gonorrhoeae, diplococo gram-negativo.
    O medico fez orientações ao paciente, fazendo com que observe as possíveis situações de risco presentes em suas práticas sexuais, desenvolva a percepção quanto à importância do seu tratamento e de seus parceiros sexuais e que ele possa obter um comportamentos preventivo.
    Tratamento: Ciprofloxacino 500mg vo dose única ou Ceftriaxona 250 mg vo, dose única

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  2. prof estou aguardando a correção do relato de caso weulane

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  3.  Faculdade de Imperatriz – Facimp
     Cuso de farmácia 6º Período
     Aluna: Marinete Sousa Evangelista Sales
     Professor: Dr. Luis Carlos
     Disciplina: Microbiologia Clínica 01/03/2014
    CASO CLINICO
    Descrição: Sr. C.P.S, MORENO, 40 ANOS, CASADO, PAI DE DOIS FILHOS, POR SER MOTORISTA DE CARRETA TRABALHA SEMPRE VIAJANDO, COMEÇOU A SENTIR FORMIGAMENTO NO ANTEBRAÇO ESQUERDO E SENSAÇÃO DE DORMENCIA QUE PIORAVA A NOITE, NÃO TINHA NENHUMA LESÃO CULTANEA PREOCUPADO FOI AO MEDICO QUE APÓS ANAMINESE SUSPEITOU DE QUE O SR. C.P.S ESTARIA COM RANCENÍASE, DOENÇA CAUSADA PELA Mycobacterium leprae.
    Diagnóstico do Sr. C.P.S
    Clínicos: Pesquisa de sensibilidade (térmica, dolorosa e tátil)
    Laboratorial: Primeiro o médico realizou biópsia do cotovelo esquerdo do paciente e enviou ao laboratório
    Resultado do exame laboratorial:
    1. O histopatológico de pele de mancha parestésica no cotovelo HD Mal Hansen?

    2. Macroscopia:
     Fragmento irregular de pele parda medindo 0,7 x 0,4 x 0,4cm 1B1FSR
     O quadro histológico da pele evidencia epiderme com leve acantose, moderada, espongiose, e leve reperceratose, não foi identificado infiltrado inflamatório com aspecto patológico na epiderme.
     A derme exibe infiltrado inflamatório inforistiocitário com tendência a organiza-se em torno dos capilares, glândulas merocrinais e siletes nervosos, infiltrado-os.
     Não há formação de granulomas ou necroses.
     A coloração especial pelo SIT-FARACO não revelou a presença de BAAR

    3. Diagnóstico da Pele da biopsia:
     Mal de Hansen de forma indeterminada
    Tratamento: Após Diagnóstico Confirmado infecção pela Mycobacterium leprae.
    O tratamento foi feito num posto de Saúde próximo a sua casa e seguindo as seguintes etapas:
     Tratamento quimioterápico específico com Esquema Paucibacilar – PQT-PB P/ 6 MESES DEVIDO M.H (DIAGNOSTICO MÉDICO)
    1º TRATAMENTO - PREDNISONA 20MG: TOMAR MEIO COMPRIMIDO PELA MANHA POR 20 DIAS.
    2º TRATAMENTO - PREDNISONA 5MG: TOMAR 1 COMP. APÓS CAFÉ DA MANHA POR 20 DIAS.
    3º TRATAMENTO- PREDNISONA 5MG:TOMAR 1 COMP. SEGUNDA, QUARTA E SEXTA P/ 2 SEMANAS NO ALMOÇO.
    Tratamento feito ao mesmo tempo: - Beneun – 1 vez ao dia por 6 meses (uso externo)
    - Após o tratamento de 6 meses o paciente apresentou melhora considerável, mas a a pedido do paciente estendeu-se por mais 3 meses, durando 9 meses. Hoje o paciente encontra-se em bom estado e sem queixa da dormência.
    - Durante o tratamento o paciente solicitou avaliação de outro médico que pediu exames bacterioscópicos pela raspagem das linfas (orelha, cutovelo, etc), que deram resultados negativos, para Mycobacterium Leprae e acredita-se que este fato se deve pelo porque o paciente já está fazendo o tratamento como os PQT-PB.

    Importante!
    Observação:
    • Em caso de hanseníase não é possível se cultivar a bactéria (Mycobacterium leprae);
    • O exame de sorologia não é relevante
    • É necessário fazer avaliação de toda família (esposas, filho, ou parente que moram juntos) para saber se foram infecção
    • A transmissão se dá por contato prolongado com os bacilos ou por secreção nasal, o doença fica incubada de 2 a 10 anos sem profilaxia.
    • Deve-se acompanhar e prevenir as possíveis incapacidades, intercorrências e complicações causadas pela lesão.

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  4. Faculdade de imperatriz
    Prof. Luís Carlos
    Aluna° Vanessa Caroline dos santos Freitas
    Disc. Microbiologia Clinica Período: 6 Curso: Farmácia
    Relato de caso

    Paciente: Adolfo morais, de 20 anos morador da cidade Barra do Corda encontra se hospitalizado no município que frequentemente reclama de fortes dores de cabeça, vômitos dificuldade de movimentar o pescoço.
    Ambiente: Ocorreu que Adolfo teve contato com uma garota onde ele havia beijado algumas vezes que avia suspeita de ter meningite onde só depois ficou sabendo do ocorrido com ela.
    Patologia: A Neisseria meningitidis inicia o seu processo infeccioso através da colonização da nasofaringe, onde pode ser assintomática. O meningococo adere a receptores específicos nas células não ciliadas da nasofaringe e internalizam-se em vacúolos fagocíticos. Por serem bactérias encapsuladas, são mais resistentes ao processo de fagocitose. Da nasofaringe, o meningococo pode passar para a circulação, podendo ocorrer meningococcemia, meningite e algumas outras infecções. Nas meningococcemias ocorrem lesões vasculares devido à presença de endotoxinas bacterianas. Em casos mais graves, pode ocorrer hemorragia bilateral das supra-renais.
    Diagnostico clinico: foi feito através da punção lombar, onde se consegue aspirar ao liquor para avaliação laboratorial. Através desta avaliação é possível determinar não só a existência de meningite, como também a sua causa. Para o exame cultural pode recorrer-se ao agar-chocolate (LCR) ou a um caldo com fatores de crescimento (sangue).
    Agente etiológico: Neisseria meningitidis e uma bactéria do tipo cocos gram-negativo. Tratamento: para o tratamento e utilizados penicilinas . As drogas mais utilizadas são a rifampicina e a minociclina, que erradicam o meningococo da nasofaringe.

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  5. Faculdade de Imperatriz – Facimp
    Curso de Farmácia 6º Período
    Aluna: Frankleide de S. A. Silva
    Professor: Dr. Luís Carlos
    Disciplina: Microbiologia Clínica I
    CASO CLÍNICO
    Descrição do Paciente: Sra. R. S. Pereira, sexo feminino, parda, 28 anos, casada, sem filhos, secretaria do lar, ensino médio completo, chega ao Hospital são Francisco de Assis LTDA. queixando-se de corrimento abundante, de cor branco leite, com odor fétido, coceira e ardência ao urinar.
    Diagnóstico Clínico: Foi coletado secreção da mucosa vaginal, onde realizou esfregaço pela coloração de grau, em casos que a análise microscópica não seja suficiente, cultiva as amostras clínicas contendo a levedura em meios de cultura para fungos.
    Resultado de exame laboratorial: estreptococos agalactiae e cândida sp.
    Agente etiológico:
    • streptococcus agalactiae cocos Gram Positivo disposto em pares e/ou cadeias.
    • Candida albicans, Candida tropicalis e outras espécies de Candida.

    Tratamento:
    • Candoral com 10 comprimidos para o casal, 1 comprimido para a mulher por 5 dias, e 1 para comprimido para o homem por 5 dias.
    • Colpistatin creme vaginal 1 tubo, usar ao deitar ate terminar.
    • Banho com shampoo nizoral, 2 Frascos.
    Observações: Quanto à presença da bactéria streptococcus agalactiae a medica relatou que sua presença estava normal, e não achando necessário nenhum tipo de tratamento. Entretanto, orientou que pode haver problemas quando a presença da bactéria ocorre em gestantes, não sendo o caso desta paciente.

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  6. Disc. Microbiologia Clínica Prof. Luis Carlos Carvalho
    Curso de Farmácia 6° Período



    Lucas da Silva Fonseca









    Relato de Caso
    Candidíase Vagina

    1. Introdução
    A candidíase vaginal (CV) continua sendo extremamente comum, uma vez que quase todas as mulheres experimentam esse desagradável quadro genital pelo menos uma vez em algum momento de suas vidas. A grande maioria das cepas isoladas da vagina correspondem a espécies da C. albicans
    A cândida é um microorganismo dimórfico, e pode ser tido como comensal ou patogênico, na dependência dos seus fatores próprios de virulência e dos fatores de defesa do hospedeiro. Para que ocorra a candidíase vaginal clínica, o fungo precisa vencer a batalha com o meio vaginal e invadir a mucosa, causando sintomatologia. Atividade sexual (traumas de mucosa), diferentes tipos de proteção menstrual e substâncias de higiene íntima, uso contínuo de roupas apertadas, peças íntimas de tecidos sintéticos, gravidez, anticoncepcionais orais e o dispositivo intrauterino (DIU), dentre outros, são alguns dos fatores predisponentes para as candidíases vulvovaginais.
    O objetivo do presente relato é ressaltar a importância dos aspectos relativos ao diagnóstico e tratamento da candidíase vaginal.
    2. Caso
    Paciente E.A comparece a uma UBS na cidade de Imperatriz - MA para consulta de rotina. A consulta: a mesma relata está sentindo dor abdominal, e corrimento vaginal. Ao exame físico: pôde se perceber uma má higiene da genitália. Exames solicitados: PCCU e EAS. É Agendado retorno médico após recebimento dos resultados dos exames. PCCU positivo para cândida albicans e EAS obteve alteração. Conduta: Orientações quanto a higiene íntima e tratamento medicamentoso.

    3. Diagnóstico Clínico e Laboratorial
    Normalmente no diagnóstico clínico os critérios empregados na determinação de suspeita clínica são intensa coceira, odor, prurido, corrimento, ardor ao urinar, eritemas, dispareunia e desconforto vaginal. Porém é necessário um exame mais detalhado para confirmar a suspeita clínica, diante disso é realizado o PAPANICOLAU.
    Durante o exame ginecológico habitual (PAPANICOLAU), coletou-se o conteúdo da parede lateral da vagina utilizando-se swab de Dacron estéril. O material foi disposto suavemente em forma de esfregaço em lâminas de vidro, fixado e corado por técnica de Gram que mostra a presença do fungo (leveduras e/ou pseudo-hifas).
    Cultura em ágar Sabouraud e ágar Mycosel: a amostra biológica, além do processamento para evidenciação pelo exame direto, deverá ser utilizada para isolamento do agente etiológico e observação da macromorfologia. Para tanto, deverá ser semeada sobre a superfície do meio de cultura sólido, podendo ser em tubos ou placas de Petri. Espécies do gênero Candida tendem a apresentar coloração branca ou creme, em colônias leveduriformes homogêneas de textura cremosa e superfície lisa.
    4. Tratamento
    A candidíase vulvovaginal é usualmente tratada com derivados imidazólicos tópicos ou sistêmicos, A classe de antifúngicos imidazólicos inclui o cetoconazol, o clotrimazol, o miconazol, o econazol, principalmente. Esses antifúngicos são agentes que inibem a 14α-esterol desmetilase dos fungos. A consequente diminuição na síntese de ergosterol e o acúmulo de 14α-metil esteróis rompem as cadeias acil estreitamente agrupadas dos fosfolipídios nas membranas dos fungos. A desestabilização da membrana fúngica leva à disfunção das enzimas associadas à membrana, incluindo as da cadeia de transporte de elétrons, podendo levar, em última análise, à morte celular. Entretanto, é indispensável a remoção dos fatores predisponentes, e que o tratamento seja estendido ao seu parceiro.
    O esquema de tratamento adotado é com cetoconazol comprimido e nistatina creme.

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  7. Disc. Microbiologia Prof. Luis Carlos Carvalho.
    Curso de Farmácia 6° Período
    Adriana dos Santos de Oliveira








    Estudo de caso clinico (Mycobacterium tuberculosis).












    Paciente M.A, 58 anos sexo feminino, comerciante. A uma consulta com o médico queixou-se de uma tosse com secreção que já se estendia há quase trinta dias, entre outros sintomas: febre (mais comumente ao entardecer), suores noturnos, falta de apetite, emagrecimento, cansaço fácil e dores musculares. Dificuldade na respiração, eliminação de sangue (Hemoptise). Além dos sintomas M.A relata ao médico que há alguns dias atrás em seu trabalho teve contato direto com um senhor com Tuberculose que tossia e espirava o tempo todo. A partir dai o médico disse a paciente que ela teria grande possibilidade de ter uma infecção pelo Mycobacterium tuberculosis, contraída a partir de pessoas com tuberculose na forma ativa infecciosa. A infecção pelo M. tuberculosis se inicia quando o bacilo atinge os alvéolos pulmonares e pode se espalhar para os nódulos linfáticos e daí, através da corrente sanguínea para tecidos mais distantes onde a doença pode se desenvolver na parte superior dos pulmões, os rins, o cérebro e os ossos afetando principalmente os pulmões. O médico solicitou a baciloscopia de escarro, uma radiografia do tórax e culturas microbiológicas. A baciloscopia: é um exame realizado com o escarro do paciente suspeito de ser vítima de tuberculose, colhido em um potinho estéril. Para o exame são necessárias duas amostras. Uma amostra deve ser colhida no momento da identificação do sintomático respiratório e a outra na manhã do dia seguinte, com o paciente ainda em jejum após enxaguar a boca com água. É importante orientar o paciente a não cuspir, mas sim escarrar. Radiografia tórax: É indicada por que pode aparece no raio-x presença nódulos pulmonares na área hilar ou nos lóbulos superiores, apresentando ou não marcas fibróticas e perda de volume. Bronquiectastia (isto é, dilatação dos brônquios com a presença de catarro). Estudo microbiológico: Análises de amostras de escarro e culturas microbiológicas devem ser feitas para detectar o bacilo, caso o paciente esteja produzindo secreção. O bacilo pode ser cultivado, apesar de crescer lentamente e então, ou imediatamente após colheita da amostra corada (com a técnica de Ziehl-Neelsen) será observada ao microscópio óptico. O tratamento recente para a tuberculose ativa inclui uma combinação de drogas e remédios à base de antibióticos como 2RHZE(por dois meses) e 4RH(por quatro meses) a base de Rifampicina, Hidrazina,Piraziramida e Etambutol com duração de total por seis meses. É imprescindível que o tratamento e não seja interrompido. As medicações são distribuídas gratuitamente pelo sistema de saúde, através de seus postos municipais de atendimento. E outra forma de prevenção da tuberculose é a vacina BCG deve ser administrada em todos os recém-nascidos. Com o uso da medicação pode ocorrer alguns, efeitos colaterais, tais como enjoos, vômitos, indisposição e mal-estar geral.

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  9. FACULDADE DE IMPERATRIZ-FACIMP
    CURSO DE FARMÁCIA GENERALISTA
    ACADÊMICO: THYAGO HENRIQUE SALES MORAIS
    PROFESSOR: Dr. LUÍS CARLOS

    TEMA: CANDIDÍASE


    1 INTRODUÇÃO
    Candidíase vaginal é uma infecção genital muito comum entre as mulheres e, na maioria das vezes, representa um aumento da proliferação da Cândida sp, que faz parte da flora normal da região íntima da mulher. Certas situações fazem com que ele aumente muito em quantidade, causando a candidíase. Algumas mulheres têm constantemente a infecção antes da menstruação, gerando bastante incômodo. Boa parte das mulheres podem ser infectadas, pelo menos, uma vez na vida.
    2 CASO

    N. S. 21 anos de idade, mora em imperatriz no bairro da Caema, começou a usar pílulas do dia seguinte concomitantemente por vários meses acarretando a uma secreção incômoda e de odor desagradável, começou a ter relações com seu parceiro F. N. infectando-o. Foi diagnosticado candidíase nos dois, aparecendo pintas vermelhas no pênis de F. N. e vermelhidão nos lábios maiores, lábios menores e canal vaginal.

    3 DIAGNÓSTICO

    O diagnóstico é feito através do exame clínico, avaliação dos sintomas e queixas das mulheres, que podem ser confirmados através dos exames laboratoriais e realização do preventivo (Papanicolau).

    4 TRATAMENTO

    O tratamento é simples e deve ser sempre indicado por um ginecologista. Atualmente, usa-se uma dose única oral de antifúngico, como o Fluconazol ou um creme antifúngico, que deve ser aplicado diariamente na região íntima feminina. Em mulheres com infecções mais graves, o tratamento deve ser por, pelo menos, uma semana.

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  10. Paciente M.A, 58 anos sexo feminino, comerciante. A uma consulta com o médico queixou-se de uma tosse com secreção que já se estendia há quase trinta dias, entre outros sintomas: febre (mais comumente ao entardecer), suores noturnos, falta de apetite, emagrecimento, cansaço fácil e dores musculares. Dificuldade na respiração, eliminação de sangue (Hemoptise). Além dos sintomas M.A relata ao médico que há alguns dias atrás em seu trabalho teve contato direto com um senhor com Tuberculose que tossia e espirava o tempo todo. A partir dai o médico disse a paciente que ela teria grande possibilidade de ter uma infecção pelo Mycobacterium tuberculosis, contraída a partir de pessoas com tuberculose na forma ativa infecciosa. A infecção pelo M. tuberculosis se inicia quando o bacilo atinge os alvéolos pulmonares e pode se espalhar para os nódulos linfáticos e daí, através da corrente sanguínea para tecidos mais distantes onde a doença pode se desenvolver na parte superior dos pulmões, os rins, o cérebro e os ossos afetando principalmente os pulmões. O médico solicitou a baciloscopia de escarro, uma radiografia do tórax e culturas microbiológicas. A baciloscopia: é um exame realizado com o escarro do paciente suspeito de ser vítima de tuberculose, colhido em um potinho estéril. Para o exame são necessárias duas amostras. Uma amostra deve ser colhida no momento da identificação do sintomático respiratório e a outra na manhã do dia seguinte, com o paciente ainda em jejum após enxaguar a boca com água. É importante orientar o paciente a não cuspir, mas sim escarrar. Radiografia tórax: É indicada por que pode aparece no raio-x presença nódulos pulmonares na área hilar ou nos lóbulos superiores, apresentando ou não marcas fibróticas e perda de volume. Bronquiectastia (isto é, dilatação dos brônquios com a presença de catarro). Estudo microbiológico: Análises de amostras de escarro e culturas microbiológicas devem ser feitas para detectar o bacilo, caso o paciente esteja produzindo secreção. O bacilo pode ser cultivado, apesar de crescer lentamente e então, ou imediatamente após colheita da amostra corada (com a técnica de Ziehl-Neelsen) será observada ao microscópio óptico. O tratamento recente para a tuberculose ativa inclui uma combinação de drogas e remédios à base de antibióticos como 2RHZE(por dois meses) e 4RH(por quatro meses) a base de Rifampicina, Hidrazina,Piraziramida e Etambutol com duração de total por seis meses. É imprescindível que o tratamento e não seja interrompido. As medicações são distribuídas gratuitamente pelo sistema de saúde, através de seus postos municipais de atendimento. E outra forma de prevenção da tuberculose é a vacina BCG deve ser administrada em todos os recém-nascidos. Com o uso da medicação pode ocorrer alguns, efeitos colaterais, tais como enjoos, vômitos, indisposição e mal-estar geral.


    Referências:
    www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1526/tuberculose.htm‎
    www.medicinanet.com.br › artigos‎
    pt.wikipedia.org/wiki/Tuberculose‎
    www.mdsaude.com/2011/05/doencas-bacterias.html‎
    www.abcdasaude.com.br/artigo.php

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  11. FACULDADE DE IMPERATRIZ – FACIMP
    DISCENTE: FRANCISCA THAIS MATOS CRUZ
    6º PERÍODO – FARMÁCIA

    RELATO DE CASO
    DESCRIÇÃO:
    J. F, mulher branca, 20 anos de idade, solteira, moradora de um bairro que não dispõe de saneamento básico, procura um PS em função das frequentes dores no corpo, náuseas, vômito e inapetência. Relata ter se tido inflamações frequentes na garganta 15 dias antes da visita ao médico.
    HISTÓRICO DO PACIENTE: Além dos surtos de faringite a paciente relatou ter sentido bastante dores de cabeça, calafrios dores musculares e Erupção cutânea (exantemas, pequenas manchas vermelho-escarlate de textura áspera na pele que apareceram inicialmente no tronco, depois tomaram a face, o pescoço). Acrescentou também ter uma má alimentação e histórico de carência nutricional quando criança o que propicia a uma baixa no sistema imunológico ficando assim vulnerável a vários tipos de infecções.
    DIAGNÓSTICO: O diagnóstico da escarlatina é feito principalmente com observações clínicas (associação de febre, inflamação da garganta e erupção puntiforme de cor vermelho vivo e de distribuição típica), entretanto deve ser confirmada através da pesquisa do estreptococo num esfregaço colhido por swab da garganta na região chamada nasofaringe (coleta-se a secreção exsudado).
    A confirmação da doença também pode ser feita após a cura através de exames de sangue (testes sorológicos). Por fim antibiograma para identificação de sensibilidade a Bacitracina fechando o diagnóstico laboratorial.
    Após a realização do exame foi confirmada a presença de Estreptococo beta hemolítico do grupo A, ou seja Streptococcus pyogenes que é a causadora da escarlatina, doença que acomete a paciente.
    É uma espécie de bactérias Gram-positivas com morfologia de coco, pertencentes ao género Streptococcus, do grupo A de Lancefield, como foi citado anteriormente.
    TRATAMENTO: O tratamento de escolha para a escarlatina é a penicilina que elimina os estreptococos, evita as complicações da fase aguda, previne a febre reumática e diminui a possibilidade de aparecimento de glomerulonefrite (lesão renal). Nos doentes alérgicos à penicilina o medicamento habitualmente utilizado é a eritromicina.

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  12. FACULDADE DE IMPERATRIZ-FACIMP
    CURSO DE FARMÁCIA GENERALISTA
    DISCENTE: ALISSON ALVES DA COSTA



    H.PYLORI
    1 INTRODUÇÃO
    Metade da população mundial está infectada com H. pylori. Pessoas que vivem em países em desenvolvimento ou superpopulosos, com condições precárias de higiene, são mais propensas a contrair a bactéria, que é transmitida de uma pessoa à outra. A H. pylori só cresce no estômago e é geralmente contraída durante a infância. Um fato interessante é que muitas pessoas têm esse organismo no estômago, mas não têm úlcera nem gastrite. O consumo de café, fumo e álcool e alimentos contaminados aumenta o risco de infecção causada por H. pylori.
    2 CASO
    M.C 20anos sexo masculino, chega a um posto de saúde publica na cidade de impertriz-ma, com queixas de dores abdominais , inchaso , saciedade, dispepsia e indegestao e leves náuseas. Além dos sintomas M.C relata ao medico durante a anamnese que dias atrás teria observado a presença de sangue nas fezes e que e. A parti dai o medico informol ao paciente que o mesmo teria grande chance de ter uma infecção estomacal pela bactéria helicobacter pylori
    3 DIAGNOSTICO CLINICO E LABORATORIAL
    Como em alguns locais até 90% da população apresenta-se contaminada pela bactéria, os testes serão positivos em quase todo mundo. Portanto, não faz sentido solicitar pesquisa de H.pylori em pessoas sem queixas específicas.
    Helicobacter pylori ainda são feitos pela endoscopia digestiva, através a biópsia e do teste da urease. Os testes não invasivos acabam sendo mais utilizados após o tratamento, como forma de confirmar a eliminação da bactéria.
    4. O TRATAMENTO PARA O H.PYLORI É HABITUALMENTE FEITO COM 3 DROGAS POR 7 A 14 DIAS COM
    Um inibidor da bomba de prótons (Omeprazol, Pantoprazol ou Lanzoprazol) + dois antibióticos, como Claritromicina e Amoxacilina ou Claritromicina e Metronidazol.
    Após 4 semanas do fim do tratamento, o paciente pode realizar os testes não invasivos para confirmar a eliminação da bactéria.



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  13. FACULDADE DE IMPERATRIZ-FACIMP
    CURSO DE FARMÁCIA GENERALISTA
    DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA CLÍNICA
    DISCENTE: MIQUÉIAS HOLANDA RODRIGUES


    1 INTRODUÇÃO
    Salmonelose é uma doença infecciosa provocada por um grupo de bactérias do gênero Salmonella, que pertencem à família Enterobacteriaceae, existindo muitos tipos diferentes desses germes. A Salmonella é conhecida há mais de 100 anos e o termo é uma referência ao cientista americano chamado Salmon, que descreveu a doença associada à bactéria pela primeira vez.
    2 CASO
    M. H. 21 anos de idade mora na cidade de Imperatriz no bairro bacuri a dez anos. Em uma viagem para São Paulo a trabalho, ingeriu alimentos contaminados com salmonela em uma lanchonete x, ao voltar para a sua cidade natal começou a sentir fortes dores abdominais, vômitos, e fortes dores de cabeça no dia seguinte seu estado de saúde se agravou levando-o para uma unidade de saúde.
    3 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
    Várias doenças podem causar diarréia, febre ou cólica abdominal. Determinar que a salmonela é a causa da doença depende de teste laboratorial, como a coprocultura, que a identificará nas fezes da pessoa infectada. Assim que a salmonela for identificada, testes posteriores podem determinar o seu tipo e que antibióticos podem ser usados no tratamento. O diagnóstico também pode ser feito a partir de hemocultura, mielocultura e urocultura.
    4 TRATAMENTO

    O tratamento é quase sempre ambulatorial, sendo a internação indicada apenas para os casos de maior gravidade. Nos casos de gastroenterite, não é aconselhado o tratamento com antibióticos, porque muitas vezes prolongam a doença, além de promover o aparecimento de salmonelas multirresistentes. É aconselhado beber bastante líquido e, principalmente, soro caseiro para evitar os sintomas devidos à desidratação, especialmente em crianças.
    • Soro caseiro:
    1. Misture em um litro de água mineral, filtrada ou fervida (mas já fria) com uma colher (do tipo de cafezinho) de sal e uma colher (do tipo de sopa) de açúcar.
    2. Mexa bem e dê à criança em pequenas colheradas.
    3. Um erro nas medidas pode provocar convulsão em uma criança desidratada. Assim, para evitar erros, pegue uma colher-medida nos postos de saúde. Em um copo com água filtrada coloque uma medida rasa de açúcar (do lado maior da colher) e uma medida rasa de sal (do outro lado da colher).
    4. O soro caseiro é usado para combater a desidratação em casos de intoxicação alimentar, insolação ou diarréia ou vômitos.

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  14. FACULDADE DE IMPERATRIZ – FACIMP
    PROF. DR. Luis Carlos DISC. Microbiologia Clínica
    6º período – Farmácia
    WATILLA KERSIA SOUSA COSTA


    INTRODUÇÃO
    A pele é o manto de revestimento do organismo, indispensável à vida e que isola os componentes orgânicos do meio exterior. Constitui-se em complexas estruturas de tecidos de várias naturezas, dispostos e relacionados de modo a adequar-se, harmonicamente, ao desempenho de suas funções. Contudo, a pele é normalmente habitada por bactérias que podem ser classificadas como residentes, que tem a pele como habitat e nela se multiplicam, e transitórias, que nela se alojam ocasionalmente.

    Os principais causadores de infecção são os microorganismos que colonizam ocasional e transitoriamente a pele como: Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes, bactérias entéricas Gram negativas e Cândida albicans. Na maioria dos estudos efetuados Staphylococcus aureus foi o agente mais frequentemente isolado nas infecções da pele e tecidos moles, seguido de Streptococcus pyogenes.
    Foliculite é uma forma particular de impetigo que se apresenta como pequena pústula folicular, que após ruptura e dissecação forma crosta, não interfere no crescimento do pelo ou cabelo. As lesões são geralmente numerosas, localizando-se em geral no couro cabeludo, extremidades, pescoço, tronco e mais raramente nas nádegas. As lesões podem ter duração de alguns dias ou tornar-se crônicas.

    DESCRIÇÃO
    Paciente N.A.B.C., tem 21 anos, solteira, estudante, moradora da cidade de Imperatriz, do bairro Vila Cafeteira, apresenta-se a unidade básica de saúde próxima de sua casa com manchas pequenas e médias escurecidas nas penas, mais visivelmente na parte superior da perna direita. A paciente faz reclamações sobre o aparecimento de bolhas pequenas e médias, vermelhas, doloridas, com pouca secreção ao redor dos pelos e, reclama ainda, de prurido (coceira) ao redor destas. As bolhas aparecem, inflamam e após alguns dias somem, mas sempre deixam a marca, por conta do incômodo apresentou, ainda, que fez uso de antibiótico por conta própria.

    DIAGNÓSTICO CLÍNICO E LABORATORIAL
    O diagnóstico da paciente foi baseado na clínica, pela apresentação de sinais e sintomas característicos da foliculite: bolhas avermelhadas, na base dos pelos, dolorido e com coceira ao redor, principalmente, após depilação. Já o exame laboratorial, foi feito pela cultura bacteriana da pele por um aplicador de algodão de ponta.

    TRATAMENTO
    O tratamento foi realizado com antibiótico de uso sistêmico, eritromicina na dose de 250mg, dividida de seis em seis horas. Como medida preventiva foi solicitada a restrição dos objetos de uso pessoal. Sabonetes antibacterianos e uso prolongado de antibióticos tópicos (neomicina) foram indicados.

    REFERÊNCIAS:
    Disponível em: Acesso em: 12/03/2014.

    Disponível em: Acesso em: 12/03/2014.

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  15. FACULDADE DE IMPERATRIZ – FACIMP
    DISCENTE: ANDREISSA PORCINIO LIMA
    6º PERÍODO – FARMÁCIA

    RELATO DE CASO
    DESCRIÇÃO:
    P.J 25 anos paciente do sexo feminino queixa de febre, náusea, calafrios, vômito, dor no flanco( Região lateral do tronco entre as costelas e o ilíaco), mesmo com todos esses sintomas P. J não da muita importância continuando assim sem procurar ajuda médica. Dias depois a paciente apresenta um quadro pior se queixando de sintomas mais intensos e presença de novos sintomas como fraqueza, calafrios, queda da pressão arterial, enjoo, aceleração cardíaca, tremores, vômitos, diarreia, aparecimento de ínguas e erupções na pele.Da entrada no hospital municipal em estado grave.O medico fez a triagem da paciente e com base nos sintomas relatados da mesma chega em uma linha de investigação para descoberta da patologia da paciente,pedindo assim alguns exames a ser realizados como uma hemocultura, hemograma, exame de urina, urocultura.
    Diagnostico:
    Após realizado a hemocultura observou-se um crescimento bacteriano de S. aureus. Confirmando assim que a paciente está com uma infecção sistêmica .
    O resultado do hemograma apresentou um numero aumentado de leucócitos, com aumento também as células em bastonete apresentava desvio a esquerda caracterizando um de quadro de infecção bacteriana.
    Já a urocultura mostrou um crescimento de bactérias superior a 100.000 germes por mililitro de urina.

    Por fim o medico fechou o diagnostico confirmado de infecção sistêmica que teve como causa inicial uma infecção urinaria não tratada corretamente levou ao quadro atual de infecção sistêmica.
    Tratamento:
    Como tratamento foi utilizado vancomicina como tratamento da paciente com dose de ataque: 25mg/kg IV

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  16. FACULDADE DE IMPERATRIZ – FACIMP
    DISCENTE: Valéria Alves Barros
    6º PERÍODO – FARMÁCIA

    Relato de caso

    V.A, mulher branca, 45 anos de idade, procura um PSA em função das frequentes crises de asma, dor intensa no peito, inchaço nas pernas, fadiga, febre diária e persistente, além de micção frequente (poliúria). Aproximadamente 3 semanas antes de sua visita ao médico, começou a notar uma intensa falta de ar durante os seus leves esforços diários e formigamento nos membros inferiores. Possui histórico familiar pela ocorrência de hipertensão, diabetes e aterosclerose.
    Durante a anamnese feita pelo médico a paciente relatou fazer uso de álcool e ser fumante passiva, além de sentir diarreia frequente acompanhada de muco e dores estomacais. Contou também que foi diagnosticada pela primeira vez com asma aos 7 anos e que na época foi prescrito teofilina, um comprimido 15 mg duas vezes ao dia. Entretanto, J.F relatou que abandonou o medicamento alguns anos depois devido as intensas náuseas.
    A paciente relatou também que desde criança sofre com recorrentes crises de infecção de garganta. O médico observou pressão arterial de 170/102 mm Hg e batimentos cardíacos com presença de ruído através da ausculta do coração. Ao colocar uma de suas mãos sobre o tórax da paciente, sentiu ainda uma vibração cardíaca. O eletrocardiograma (ECG) e angiografia/arteriografia coronária (um exame invasivo que avalia as artérias coronárias em raios X) confirmou a presença de aterosclerose e o ecocardiograma bidimensional com doppler confirmou inflamação nas válvulas cardíacas e formação de uma vegetação nos folhetos das válvulas.
    Além disso o médico pediu que a paciente passasse por uma endoscopia digestiva no qual teve como diagnóstico uma gastrite leve e também realizasse um exame de fezes (PSO e PF). O mesmo solicitou também uma hemocultura que teve como resultado a presença de bactérias do tipo Streptococcus.
    O exame laboratorial revelou contagem de células anormais (aumento nos eosinófilos e linfócitos), apresentou glicemia de 160 mg/dL, onde se confirmou o diabetes no teste de intolerância oral a glicose (TOTG). O resultado do exame de fezes expos presença E. histolytica e micro sangramentos.
    Como procedimento inicial foi administrado via oral na Sra. V.A. captopril e furosemida para diminuir sua pressão arterial. Logo após o médico prescreveu metformina 1 comprimido 850 mg 2 vezes ao dia para a diabetes, secnidazol de 1000 mg dose única para ameba, formoterol para tratamento da asma, mononitrato de isossorbida para aterosclerose todos esses associados ao tratamento com omeprazol 40 mg/dia em jejum. Em relação a infecção foi prescrito gentamicina associado a benzilpenicilina, onde após um tratamento por 4 semanas foi realizado uma nova hemocultura acusando ausência das bactérias.

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  17. FACULDADE DE IMPERATRIZ – FACIMP
    PROF. DR. Luis Carlos DISC. Microbiologia Clínica
    6º período – Farmácia
    BIANY CRISTINY SOARES DE FREITAS



    INTRODUÇÃO
    A Sífilis atinge a mulher mais freqüentemente pela via sexual, e o primeiro sinal de infecção é o cancro duro, que surge em torno de 3 semanas do contágio e dificilmente diagnosticado nesta fase, na mulher, devido a sua localização dentro do canal vaginal (sífilis primária). A seguir ocorre a disseminação hematogênica do treponema, surgindo sinais gerais como as adenopatias e o exantema, podendo durar até 8 semanas (sífilis secundária ).A sífilis congênita comporta-se como uma doença de amplo espectro clínico. Revela-se por meio de abortamentos (raros), natimortos (muitas vezes hidrópicos), neonatos com quadro tipo septicêmico ou mantém-se sob a forma sub-clínica em recém-nascidos assintomáticos que poderão apresentar alterações nas fases subseqüentes da vida. Hoje em dia predominam estas formas oligossintomáticas ou assintomáticas.
    A transmissão é mais freqüente pela via trans-placentária, de gestantes portadoras de sífilis secundária não tratada. A infecção do concepto no canal do parto em gestantes com sífilis primária é uma ocorrência rara. Ainda não está comprovada a transmissão pelo leite materno e secreções orgânicas. As populações com pouco acesso a informação e com índice elevado de pobreza e promiscuidade são as mais acometidas e em maiores proporções.
    CASO:
    J.K.S – Com seis anos, nascida em 15/09/2000 de parto normal com 2950kg, residente no Bairro da Caema na cidade de Imperatriz, feminina, negra. Levada ao Hospital Socorrão com encaminhamento do Odontólogo relatando alteração dentária sugestiva e portando exames laboratoriais onde o VDRL encontrava-se positivo 1:32. Imediatamente internada (em 15/11/2006) para investigação. A mãe, do lar, de pouca escolaridade, não fez o pré natal adequado e quando J.K. recém -nascida não foi realizado o VDRL. A avó materna é HIV positiva e moram em casa de alvenaria com água e esgoto.
    O exame físico mostrou criança ativa, em bom estado geral, corada, hidratada, compatível com a idade. Exibia os incisivos centrais e superiores, em serrilhado típico e molares em amora, sendo observado um mal estado dentário.
    Os exames laboratoriais revelaram VDRL positivo 1:32 na criança e negativo na mãe.
    O diagnóstico foi dado como sífilis congênita tardia.
    Foi feito o tratamento com penicilina cristalina, em infusão venosa, na dose de 150.000 U/kg/dia divididos em 6 tomadas durante 14 dias.
    Após a alta a criança foi atendida no ambulatório com varicela sem complicações e após quatro meses do tratamento o VDRL encontrava-se negativo.

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  18. FACULDADE DE IMPERATRIZ-FACIMP
    CURSO DE FARMÁCIA GENERALISTA
    DISCENTE: MIKAEL FERNANDO
    DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA CLÍNICA


    1 INTRODUÇÃO
    É uma doença infecciosa, não contagiosa, com elevada letalidade para jovens e idosos. Sua principal característica é causar espasmos dolorosos, rigidez dos músculos e distúrbios neurológicos. É causada pela neurotoxina tetanospasmina que é produzida pela bactéria gram-positiva e anaeróbica Clostridium tetani.
    2 CASO
    M. f. 24 anos de idade, mora na cidade de Marabá-PA, bairro nova marabá, quando criança se feriu com um pedaço de ferro enferrujado em seu quintal, de fato a criança não era vacinada contra o tétano, ao se ferir não tomou os cuidados necessários, isto é, não fez a assepsia correta do ferimento acarretando em uma grande infecção pelo Clostridium tetani.
    A infecção começa quando os esporos entram no corpo através de uma ferida ou de um ferimento. Esses esporos liberam bactérias que se espalham e formam um veneno chamado tetanospasmina. Esse veneno bloqueia os sinais neurológicos da coluna vertebral para os músculos, causando espasmos musculares intensos. Os espasmos podem ser tão fortes que rompem os músculos ou causam fraturas na coluna.
    3 DIAGNÓSTICO
    Seu médico realizará uma exame físico e fará perguntas sobre seu histórico médico. Não existe um teste de laboratório específico disponível para determinar o diagnóstico do tétano.
    4 TRATAMENTO
     Antibióticos, incluindo penicilina, clindamicina, eritromicina ou metronidazol (o metronidazol tem sido o mais bemsucedido);
     Repouso em um ambiente tranquilo (pouca luz, pouco barulho e temperatura estável);
     Medicamentos para reverter o envenenamento (imunoglobulina antitetânica);
     Relaxantes musculares, como diazepam;
     Sedativos;
     Cirurgia para limpar o ferimento e remover a origem do envenenamento (detritos);
     Suporte respiratório com oxigênio, um tubo respiratório e uma máquina de respiração podem ser necessários.

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  19. FACULDADE DE IMPERATRIZ - FACIMP
    CURSO DE FARMÁCIA GENERALISTA
    DISCENTE: JORDER SÁ
    DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA CLÍNICA


    1 INTRODUÇÃO
    A Escherichia coli é uma bactéria na forma de bastonete, e anaeróbia facultativa. Seu habitat primário é o trato gastrintestinal de humanos e outros animais endotérmicos (“de sangue quente”). É considerada um indicador de qualidade de água e alimentos através da análise de coliformes fecais: nome dado a um grupo de bactérias que habita o intestino dos referidos animais.
    2 CASO
    J. SÁ 22 anos de idade, mora na cidade de Imperatriz – MA, bairro cafeteira, fez uma viagem para Cidelândia - MA, ao encostar na estrada, parou em uma lanchonete e ingeriu uma coxinha contaminada, ao retornar para seu carro, horas depois começou a sentir fortes dores abdominais, ou seja, uma diarreia muito forte, chamada a diarreia do viajante, também chamada de gastrenterite, que provoca desarranjos gastrointestinais.
    3 DIAGNÓSTICO
    A gastroenterite é diagnosticada clinicamente com base nos sinais e sintomas do paciente. Normalmente, não é necessária a determinação exacta da causa, já que não influencia o tratamento ou a gestão da doença. No entanto, devem ser feitos exames às fezes quando se verifique sangue nas mesmas, quando se suspeite de intoxicação alimentar e em indivíduos que tenham viajado recentemente para países em desenvolvimento. Podem também ser feitos exames de diagnóstico durante a fase de monitorização da doença. Uma vez que cerca de 10% das crianças sofre de hipoglicemia, recomenda-se que para este grupo sejam verificados os níveis de glicose no soro. Caso haja suspeitas de desidratação severa, devem ser analisados os níveis de eletrólitos e de creatinina.
    4 TRATAMENTO
    A gastroenterite é uma doença aguda e auto-limitante que normalmente não requer qualquer medicação. O tratamento preferencial naqueles com desidratação leve a moderada é a terapia de reidratação oral

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  20. FACULDADE DE IMPERATRIZ – FACIMP
    PROF. DR. Luis Carlos DISC. Microbiologia Clínica
    6º período – Farmácia
    EMILLY AMÉLIA CARVALHO LÉDA

    RELATO DE CASO

    INTRODUÇÃO
    O Streptococcus pyogenes é uma bactéria Gram positiva que constitui a principal causa de faringoamigdalites em adultos e crianças. As amigdalites estreptocócicas agudas são mais frequentes nas épocas frias do ano, sendo contagiosas por contato direto com secreções do trato respiratório. Frequentemente são controláveis, mas a partir do foco orofaríngeo primário de infecção, podem acometer diferentes órgãos e tecidos do organismo, provocando complicações supurativas graves.
    A amigdalite aguda é uma inflamação das amígdalas (órgãos de defesa imunitária localizados na orofaringe) em resposta à infeção por microrganismos, geralmente vírus, provenientes da cavidade oral, nasal ou restante sistema respiratório. Em menor proporção é provocada por bactérias. Na maioria dos doentes ocorre transmissão por contato direto com fluidos corporais, que contenham vírus contaminados (ex. saliva, corrimento nasal), ou por contato com superfícies contaminadas. Embora possa acometer adolescentes e adultos jovens, é uma patologia que é mais comum nas crianças até aos 10 anos, altura em que as amígdalas atingem proporcionalmente maiores dimensões. A amigdalite pode ser uma das manifestações locais de diferentes doenças infeciosas sistémicas. A utilização inapropriada de antibióticos, má higiene oral e alterações bruscas da temperatura ambiente podem promover o desequilíbrio da flora comensal e aumentar a suscetibilidade a infeções.

    DESCRIÇÃO (CASO CLÍNICO)
    Paciente M.A.C. do sexo feminino, 17 anos de idade, solteira, estudante, de cor branca, residente em Imperatriz, no Bairro Bacuri, sem histórico de internações prévias e com a vacinação em dia. Procurou auxílio médico na UPA (Unidade de Pronto Atendimento), queixando-se de dor de garganta há uma semana. Com um quadro de febre (38,5 °C) e dor ao deglutir há cerca de 7 dias, período em que fizera uso de Dipirona, para controlar sintomático. Há 5 dias iniciara uso de Diclofenaco, sem obtenção de melhor. Há dois dias havia iniciado edema de face.
    DIAGNÓSTICO LABORATORIAL E CLÍNICO
    Após a avaliação clínica e exames laboratoriais, contatou-se o diagnóstico de Amigdalite Aguda. Na avaliação clínica, dispneia, febre (39°C), edema palpebral bilateral, orofaringe com placas purulentas em lojas amigdalinas. Foi solicitado, hemocultura que veio a evidenciar a presença de Streptococcus pyogenes, sensível as drogas testadas (antibioticoterapia).

    TRATAMENTO
    Foi administrado na paciente uma injeção de dose única de Penicilina G Benzatina (dose: 1.200.000 U.) e Paracetamol há cada 8 horas, com dose de 750 mg. Suspender a medicação após 3 dias.

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  21. FRANCISCA THAIS MATOS CRUZ

    Questões Relato de Caso

    1- Dentre os microrganismos relacionados no caso clínico, selecione 1 (o mais importante) e descreva as suas características e mecanismos de patogenicidade.
    2- Descreva os métodos utilizados para o isolamento e identificação do microrganismo relacionado no caso clínico.
    3- Caso o paciente tenha utilizado antibiótico cite os mecanismos de ação e de resistência desses antibióticos.
    4- Quais os fatores ambientais que favorecem para a instalação do quadro infeccioso e de evolução da doença.
    5- Descreva as possíveis estratégias de profilaxia da doença relacionada no caso clínico.

    Respostas
    1- Streptococcus pyogenes – é uma espécie de bactérias Gram-positivas com morfologia de coco, pertencentes ao género Streptococcus, do grupo A de Lancefield. Elas causam a faringite bacteriana comum. Os S. pyogenes são imóveis e crescem otimamente a 37 °C. São inibidos por altas concentrações de glicose. São cocos, com cerca de 0,5-1 micrómetros, que coram de roxo com a técnica Gram (positivos). Têm portanto paredes celulares grossas e uma membrana simples. Eles formam linhas ou pares em cultura, são anaeróbios facultativos e catalase-negativos.
    As infecções mais frequentes causadas pelo Streptococcus pyogenes localizam-se na faringe e amídalas que podem dar origem a febre reumática e glomerulonefrite, pele (piodermites e erisipela). A mais característica é o impetigo, que se iniia como uma vesícula que progride rapidamente para uma lesão recoberta por crosta espessa.

    2- O diagnóstico da escarlatina é feito principalmente com observações clínicas, entretanto deve ser confirmada através da pesquisa do estreptococo num esfregaço colhido por swab da garganta na região chamada nasofaringe (coleta-se a secreção exsudado). O isolamento é facilmente obtido contendo ágar-sangue, onde o mesmo forma colônias beta-hemolíticas. A maneira mais segura para identificar o agente patógeno é verificar se o streptococo isolado possui o carboidrato do grupo específico.

    3- Penicilina – As penicilinas agem pela inibição da síntese da parede celular-bacteriana, através de ligações com enzimas bacteriana específicas (proteínas fixadoras de penicilina) e, também estimulam a produção de autolisinas bacterianas  Bactericidas.

    MECANISMO DE RESISTÊNCIA: Produção de enzimas que hidrolisam os antimicrobianos (beta-lactamases): Incapacidade do antibiótico em atingir o sítios de ligação na parede celular bacteriana (proteínas fixadoras de penicilina), modificação das proteínas fixadoras de penicilina, com a consequente diminuição de suas afinidades pelos antibióticos beta-lactâmicos.

    4- Outono e inverno são as estações do ano quando a maioria dos casos são vistos. Primavera e verão show um relativamente pouco número de casos. Nem sexo, nem raça influenciam o risco de febre escarlatina. Status socioeconômico também não desempenham um papel. No entanto, aqueles em áreas aglomeradas são mais em risco devido ao elevado risco de exposição à doença. Isso inclui escolas e creches

    5- A melhor forma de prevenir a doença é evitar o contato com pessoas infectadas.
    Sempre é bom lembrar que portadores assintomáticos do estreptococo podem transmitir a bactéria.

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    Respostas
    1. FACULDADE DE IMPERATRIZ – FACIMP
      DISCENTE: Francisca Thaís Matos Cruz
      DOCENTE: Luís Carlos
      DISCIPLINA: Microbiologia Clínica
      6º Período


      RELATO DE CASO
      DESCRIÇÃO:
      J. F, mulher branca, 20 anos de idade, solteira, moradora de um bairro que não dispõe de saneamento básico, procura um PS em função das frequentes dores no corpo, náuseas, vômito e inapetência. Relata ter se tido inflamações frequentes na garganta 15 dias antes da visita ao médico.
      HISTÓRICO DO PACIENTE: Além dos surtos de faringite a paciente relatou ter sentido bastante dores de cabeça, calafrios dores musculares e Erupção cutânea (exantemas, pequenas manchas vermelho-escarlate de textura áspera na pele que apareceram inicialmente no tronco, depois tomaram a face, o pescoço). Acrescentou também ter uma má alimentação e histórico de carência nutricional quando criança o que propicia a uma baixa no sistema imunológico ficando assim vulnerável a vários tipos de infecções.
      DIAGNÓSTICO: O diagnóstico da escarlatina é feito principalmente com observações clínicas (associação de febre, inflamação da garganta e erupção puntiforme de cor vermelho vivo e de distribuição típica), entretanto deve ser confirmada através da pesquisa do estreptococo num esfregaço colhido por swab da garganta na região chamada nasofaringe (coleta-se a secreção exsudado).
      A confirmação da doença também pode ser feita após a cura através de exames de sangue (testes sorológicos). Por fim antibiograma para identificação de sensibilidade a Bacitracina fechando o diagnóstico laboratorial.
      Após a realização do exame foi confirmada a presença de Estreptococo beta hemolítico do grupo A, ou seja Streptococcus pyogenes que é a causadora da escarlatina, doença que acomete a paciente.
      É uma espécie de bactérias Gram-positivas com morfologia de coco, pertencentes ao género Streptococcus, do grupo A de Lancefield, como foi citado anteriormente.
      TRATAMENTO: O tratamento de escolha para a escarlatina é a penicilina que elimina os estreptococos, evita as complicações da fase aguda, previne a febre reumática e diminui a possibilidade de aparecimento de glomerulonefrite (lesão renal). Nos doentes alérgicos à penicilina o medicamento habitualmente utilizado é a eritromicina.

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    Respostas
    1. Faculdade de imperatriz
      Prof.: luís Carlos
      Período: 6
      Microbiologia clinica
      Aluna: Vanessa Caroline Dos Santos Freitas
      Questões do relato de caso
      1) Dentre os microrganismos relacionados no caso clínico, selecione 1 (o mais importante) e descreva as suas características e mecanismos de patogenicidade.
      Neisseria meningitidis: é uma bactéria do tipo CGN (Cocos gram-negativos) que se agrupam aos pares, formando os diplococos. São de grande importância clínica, pois são os agentes etiológicos causadores da meningite meningocócica.Embora existam vários gêneros de CGN aeróbios, salienta-se em patologia humana o gênero Neisseria. Frequentemente são encontradas em membranas mucosas humanas, caracterizando-se morfologicamente por se agruparem aos pares formando diplococos. São bactérias aeróbias, imóveis, não esporuladas e fermentadores de glicose e da maltose (oxidação positiva). Possuem uma cápsula polissacarídea. Apresentam resistência natural à vancomicina e à polimixina e crescem no meio Thayer-Martin a 35°C. Necessitam de ferro para sobreviver.
      Mecanismo de patogenicidade: A Neisseria meningitidis inicia o seu processo infeccioso através da colonização da nasofaringe, onde pode ser assintomática. O meningococo adere a receptores específicos nas células não ciliadas da nasofaringe e internalizam-se em vacúolos fagocíticos. Por serem bactérias encapsuladas, são mais resistentes ao processo de fagocitose. Da nasofaringe, o meningococo pode passar para a circulação, podendo ocorrer meningococcemia, meningite e algumas outras infecções. Nas meningococcemias ocorrem lesões vasculares devido à presença de endotoxinas bacterianas. Em casos mais graves, pode ocorrer hemorragia bilateral das supra-renais (Síndrome de Waterhouse-Friderichsen
      2)Descreva os métodos utilizados para o isolamento e identificação do microrganismo relacionado no caso clínico.Através do isolamento da Neisseria meningitidis do sangue, líquor, líquido sinovial ou de derrame pericárdico ou pleural. O LCR pode se apresentar turvo, com cor leitosa ou xantocrômica. A bioquímica evidencia glicose e cloretos diminuídos (concentração de glicose inferior a 50% da glicemia, coletada simultaneamente ao líquor) proteínas elevadas (acima de 100mg/dl) e pleiocitose (aumento do número de leucócitos, predominado polimorfonucleares neutrófilos). A contra imuno-eletroforese (CIE) é positiva, o Gram evidencia a presença de diplococos gram negativos, e a cultura isola. Nas meningococcemias, o leucograma apresenta-se com milhares de leucócitos, havendo predominância de neutrófilos, e desvio para a esquerda, a hemocultura e a CIE no soro são positivas. O raspado das lesões de pele pode ser cultivado para identificação do agente. Outros exames que podem ser utilizados para identificação do meningococo é a pesquisa de antígenos no líquor, através da CIE, fixação do látex, ELISA ou radioimunoensaio. A reação de polimerase em cadeia (PCR) para o diagnóstico tem sido utilizada, apresentando elevada sensibilidade e especificidade.

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    2. 3) Caso o paciente tenha utilizado antibióticos, cite os mecanismos de ação e de resistência desses antibióticos;Penincilina: As Penicilinas agem pela inibiçao da sintese da parede celular bacteriana, atraves de ligaçoes com enzimas bacterianas especificas ( proteinas fixadoraas de penincilina) e, tambem, estimulam a produçao de autolisinas bacterianas.
      Mecanismo de resistência: O principal mecanismo de resistência de bactérias à penicilina baseia-se na produção de Beta-lactamases, enzimas que degradam a penicilina impedindo sua ação. Outro mecanismo de ação da penicilina é a inativação do inibidor das enzimas autolíticas na parede celular. Isto dá, como resultado, alise da bactéria.
      Rifamicina: Exerce acção antibacteriana através da inibição da polimerase do RNA dependente do DNA, o que leva a supressão da formação da cadeia na síntese do RNA.
      Actua na subunidade b da enzima, sendo bactericida tanto para microorganismos extracelulares como intracelulares.
      Mecanismo de Resistencia: A resistência pode se desenvolver rapidamente em um processo de uma etapa que se acredita ser causado por modificação química da RNA-polimerase microbiana dependente de DNA, resultando de uma mutação cromossômica.
      4) Quais os fatores ambientais que favoreceram para a instalação do quadro infeccioso e evolução da doença?
      As alterações climáticas influenciam a dinâmica da transmissão da doença meningocócica e as epidemias são mais frequentes durante o inverno nas regiões temperadas e nas estações secas em regiões tropicais. Além disso, entre os sorogrupos a capacidade potencial de provocar epidemias é diferenciada. Os sorogrupos A e C têm a maior taxa de ataque, podendo chegar até 500 casos em cada 100 000 habitantes. Historicamente, o sorogrupo A foi o responsável pelas maiores epidemias e ainda atualmente provoca epidemias recorrentes no “cinturão da meningite” principalmente de novembro a junho, com redução do número de casos com o início da estação chuvosa..
      5 ) Descreva as possíveis estratégias de profilaxia da doença relacionada no caso clínico.
      Evitar contato com pessoas infectadas e a melhor forma de não contrair a doença
      Tomar vacina para cada tipo de meningites
      A quimioprofilaxia está indicada nos contatos íntimos de cada
      Doente, administrando-se, preferencialmente, nas primeiras 24
      horas que se seguem à hospitalização do doente. Os benefícios
      atribuídos à quimioprofilaxia diminuem com o passar dos dias, não
      se recomendando após o décimo dia de aparecimento do caso
      inicial.

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    3. FACULDADE DE IMPERATRIZ – FACIMP
      CURSO: FARMÁCIA GENERALISTA
      DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA CLINICA
      PERIODO: 6
      Professor: Prof. Esp. Luis carlos

      ALUNA: VANESSA CAROLINE DOS SANTOS FREITPaciente: Adolfo morais, de 20 anos morador da cidade Barra do Corda encontra se hospitalizado no município que frequentemente reclama de fortes dores de cabeça, vômitos dificuldade de movimentar o pescoço.
      Ambiente: Ocorreu que Adolfo teve contato com uma garota onde ele havia beijado algumas vezes que avia suspeita de ter meningite onde só depois ficou sabendo do ocorrido com ela.
      Patologia: A Neisseria meningitidis inicia o seu processo infeccioso através da colonização da nasofaringe, onde pode ser assintomática. O meningococo adere a receptores específicos nas células não ciliadas da nasofaringe e internalizam-se em vacúolos fagocíticos. Por serem bactérias encapsuladas, são mais resistentes ao processo de fagocitose. Da nasofaringe, o meningococo pode passar para a circulação, podendo ocorrer meningococcemia, meningite e algumas outras infecções. Nas meningococcemias ocorrem lesões vasculares devido à presença de endotoxinas bacterianas. Em casos mais graves, pode ocorrer hemorragia bilateral das supra-renais.
      Diagnostico clinico: foi feito através da punção lombar, onde se consegue aspirar ao liquor para avaliação laboratorial. Através desta avaliação é possível determinar não só a existência de meningite, como também a sua causa. Para o exame cultural pode recorrer-se ao agar-chocolate (LCR) ou a um caldo com fatores de crescimento (sangue).
      Agente etiológico: Neisseria meningitidis e uma bactéria do tipo cocos gram-negativo. Tratamento: para o tratamento e utilizados penicilinas . As drogas mais utilizadas são a rifampicina e a minociclina, que erradicam o meningococo da nasofaringe.




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  23. FACULDADE DE IMPERATRIZ-FACIMP
    CURSO DE FARMÁCIA GENERALISTA
    ACADÊMICO: THYAGO HENRIQUE SALES MORAIS
    ORIENTADOR: Dr. LUÍS CARLOS


    TEMA: CANDIDÍASE


    1 INTRODUÇÃO

    Candidíase vaginal é uma infecção genital muito comum entre as mulheres e, na maioria das vezes, representa um aumento da proliferação da Cândida sp, que faz parte da flora normal da região íntima da mulher. Certas situações fazem com que ele aumente muito em quantidade, causando a candidíase. Algumas mulheres têm constantemente a infecção antes da menstruação, gerando bastante incômodo. Boa parte das mulheres podem ser infectadas, pelo menos, uma vez na vida.



    2 CASO

    N. S. 21 anos de idade, mora em imperatriz no bairro da Caema, começou a usar pílulas do dia seguinte concomitantemente por vários meses acarretando a uma secreção incômoda e de odor desagradável, começou a ter relações com seu parceiro F. N. infectando-o. Foi diagnosticado candidíase nos dois, aparecendo pintas vermelhas no pênis de F. N. e vermelhidão nos lábios maiores, lábios menores e canal vaginal.



    3 DIAGNÓSTICO

    O diagnóstico é feito através do exame clínico, avaliação dos sintomas e queixas das mulheres, que podem ser confirmados através dos exames laboratoriais e realização do preventivo (Papanicolau).



    4 TRATAMENTO

    O tratamento é simples e deve ser sempre indicado por um ginecologista. Atualmente, usa-se uma dose única oral de antifúngico, como o Fluconazol ou um creme antifúngico, que deve ser aplicado diariamente na região íntima feminina. Em mulheres com infecções mais graves, o tratamento deve ser por, pelo menos, uma semana.




    1) relacione os principais microrganismos envolvidos no caso clinico.
    C. albicans, C. guilliermondii, C. krusei, C. parapsilosis, C. tropicalis, C. pseudotropicalis, C. lusitaniae, C. dubliniensis e C. Glabrata.


    2) dentre os microrganismos relacionados com o caso clínico, selecione um e faça a descrição morfológica, fisiológica e bioquímica;
    MORFOLOGIA: Fungo dimórfico que pode apresentar a forma de levedura ou filamentosa, podendo ainda assumir a forma de pseudohifa (em que as células são alongadas e se encontram agrupadas).
    FISIOLOGIA: Os processos empregados na obtenção de energia são a respiração e fermentação, sendo o últimio mais característicos das leveduras. Diferentes fontes de carbono são utilizadas, incluindo carboidratos complexos como a lignina (componente da madeira) para síntese de carboidratos, lipídios, ácidos nucléicos e proteínas. Essas diferenças são utilizadas na taxonomia, conjuntamente com a morfologia.


    3) descreva os métodos utilizados para isolamento e identificação de uma das bactérias relacionadas no caso clínico.
    A identificação das leveduras foi realizada pelos métodos convencionais
    como morfologia da colônia, prova do tubo germinativo, produção de clamidoconídios e prova de assimilação de hidratos de carbono.

    4) caso o paciente tenha utilizado antibióticos, cite os mecanismos de ação e de resistência desses antibióticos.
    Inibe a formação da parede bacteriana, impedindo a formação peptídeo glicano.

    5) quais os fatores ambientais que favoreceram para a instalação do quadro infeccioso e evolução da doença?
    É influenciada por vários fatores ambientais, tais como, sua associação com a evolução dos estados patológicos favorece poucas espécies de Candida estão implicadas em doenças humanas, lesões preexistentes, tais como leucoplasia e carcinomas, favorecem nitidamente.

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  25. Disc. Microbiologia Prof. Luís Carlos Carvalho.
    Curso de Farmácia 6° Período
    Adriana dos Santos de Oliveira
    Estudo de caso clínico (Mycobacterium tuberculosis).

    Paciente M.A, 58 anos sexo feminino, comerciante. A uma consulta com o médico queixou-se de uma tosse com secreção que já se estendia há quase trinta dias, entre outros sintomas: febre (mais comumente ao entardecer), suores noturnos, falta de apetite, emagrecimento, cansaço fácil e dores musculares. Dificuldade na respiração, eliminação de sangue (Hemoptise). Além dos sintomas M.A relata ao médico que há alguns dias atrás em seu trabalho teve contato direto com um senhor com Tuberculose que tossia e espirava o tempo todo. A partir dai o médico disse a paciente que ela teria grande possibilidade de ter uma infecção pelo Mycobacterium tuberculosis, contraída a partir de pessoas com tuberculose na forma ativa infecciosa. A infecção pelo M. tuberculosis se inicia quando o bacilo atinge os alvéolos pulmonares e pode se espalhar para os nódulos linfáticos e daí, através da corrente sanguínea para tecidos mais distantes onde a doença pode se desenvolver na parte superior dos pulmões, os rins, o cérebro e os ossos afetando principalmente os pulmões. O médico solicitou a baciloscopia de escarro, uma radiografia do tórax e culturas microbiológicas. A baciloscopia: é um exame realizado com o escarro do paciente suspeito de ser vítima de tuberculose, colhido em um potinho estéril. Para o exame são necessárias duas amostras. Uma amostra deve ser colhida no momento da identificação do sintomático respiratório e a outra na manhã do dia seguinte, com o paciente ainda em jejum após enxaguar a boca com água. É importante orientar o paciente a não cuspir, mas sim escarrar. Radiografia tórax: É indicada por que pode aparece no raio-x presença nódulos pulmonares na área hilar ou nos lóbulos superiores, apresentando ou não marcas fibróticas e perda de volume. Bronquiectastia (isto é, dilatação dos brônquios com a presença de catarro). Estudo microbiológico: Análises de amostras de escarro e culturas microbiológicas devem ser feitas para detectar o bacilo, caso o paciente esteja produzindo secreção. O bacilo pode ser cultivado, apesar de crescer lentamente e então, ou imediatamente após colheita da amostra corada (com a técnica de Ziehl-Neelsen) será observada ao microscópio óptico. O tratamento recente para a tuberculose ativa inclui uma combinação de drogas e remédios à base de antibióticos como 2RHZE(por dois meses) e 4RH(por quatro meses) a base de Rifampicina, Hidrazina,Piraziramida e Etambutol com duração de total por seis meses. É imprescindível que o tratamento e não seja interrompido. As medicações são distribuídas gratuitamente pelo sistema de saúde, através de seus postos municipais de atendimento. E outra forma de prevenção da tuberculose é a vacina BCG deve ser administrada em todos os recém-nascidos. Com o uso da medicação pode ocorrer alguns, efeitos colaterais, tais como enjoos, vômitos, indisposição e mal-estar geral.

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  26. Estudo de caso clínico (Mycobacterium tuberculosis).
    1- Dentre os microrganismos relacionados no caso clinico, selecione um (O mais importante) e descreva as suas características e mecanismos de patogenicidade? Algumas bactérias são inteiramente adaptadas à forma patogênica de vida em seres humanos e nunca fazem parte da microbiota normal ou causam infecções sub-clínicas (Mycobacterium tuberculosis, Salmonella) Bactérias da microbiota normal podem adquirir fatores de virulência adicionais, tornando-os patogênicos. N.B: o número de micobactérias presentes no inóculo e a sua capacidade de multiplicação é importante na posterior evolução da infecção.O contágio é feito por inalação de perdigotos ( partículas de 1 a 5 mm de diâmetro ) originados na tosse, espirros, fala e risada de portadores do microrganismos.Os bacilos são fagocitados pelos macrófagos alveolares. Os conseguen destruir completamente os microrganismos: não há lesão, resistêntenatural á infecção bacteriana. Os bacilos sobrevivem dentro dos fagócitos porque as bactérias usam glicopeptideos fenólicos da parede celular para remover os radicais hidroxilos ou aniões superperóxidos produzidos pelos fagócitos para eliminar agentes intrusos. Os macrófagos morrem e libertam os bacilos formando um centro caseoso denominado tubérculo ou granuloma: lesão do primo-infecção detuberculose. Consoante a resposta imunológica pode ocorrer disseminação hematogénea do bacilo. Os bacilos continuam vivos nos tecidos, presumivelmente não se multiplicam já que o ambiente caseoso não é propício para isso, estado latente quando a imunidade está baixa ( existe 10% risco exceto nos doentes com HIV em que é de 15%),o centro do tubérculo pode liquefazer-se, formando cavidades cheias de ar nos quais os bacilos se multiplicam de forma extracelular. As cavidades ao encher podem romper o tubérculo levando ao espalhamento dos bacilos nos bronquíolos, por todo o pulmão e finalmente para outros pontos dos organismos (rins, intestino, osso...) N.B somente as gotículas menores (1-5 mm) com 1 a 3 bacilos alcançam os alvéolos já que as goticulas de maior dimensão ficam retidas nas aéreas superiores e são removidas por um mecanismo de limpeza mucociliar.
    2- Descreva os métodos utilizados para o isolamento e identificação do microrganismo relacionado no caso clínico? A baciloscopia de escarro, uma radiografia do tórax e culturas microbiológicas.
    A baciloscopia: é um exame realizado com o escarro do paciente suspeito de ser vítima de tuberculose, colhido em um potinho estéril. Para o exame são necessárias duas amostras. Uma amostra deve ser colhida no momento da identificação do sintomático respiratório e a outra na manhã do dia seguinte, com o paciente ainda em jejum após enxaguar a boca com água. É importante orientar o paciente a não cuspir, mas sim escarrar. Radiografia tórax: É indicada por que pode aparece no raio-x presença nódulos pulmonares na área hilar ou nos lóbulos superiores, apresentando ou não marcas fibróticas e perda de volume. Bronquiectastia (isto é, dilatação dos brônquios com a presença de catarro). Estudo microbiológico: Análises de amostras de escarro e culturas microbiológicas devem ser feitas para detectar o bacilo, caso o paciente esteja produzindo secreção. O bacilo pode ser cultivado, apesar de crescer lentamente e então, ou imediatamente após colheita da amostra corada (com a técnica de Ziehl-Neelsen) será observada ao microscópio óptico.

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  27. Bactérias que são resistentes à coloração, mas que uma vez coradas vão resistir fortemente à descoloração, mesmo por ácidos fortes diluídos e álcool absoluto. Às bactérias que possuem esta propriedade dizemos que são ácido-álcool resistentes, (BAAR) (géneros Mycobacterium e Nocardia)
    A técnica de Ziehl-Neelsen evidencia esta ácido-álcool resistência. Segue o seguinte protocolo:
    1. Confeccionar o esfregaço seguindo as técnicas atuais de biossegurança;
    2. Fixar
    3. Cobrir a lâmina com fucsina fenicada (o mordente é o ácido fénico);
    4. Aquecer a lâmina até à emissão de vapores (é importante não deixar ferver);
    5. Aguardar 5 a 8 minutos;
    6. Lavar com água corrente;
    7. Cobrir a lâmina com álcool-ácido 3% até descorar totalmente o esfregaço;
    8. Lavar com água corrente;
    9. Cobrir a lâmina com azul de metileno durante 1 minuto;
    10. Lavar com água corrente;
    11. Secar;
    12. Observar em objetiva de imersão 100x
    3- Caso o paciente tenha utilizado antibiótico cite os mecanismos de ação e de resistência desses antibióticos?
    Mecanismo de acção Rifampicina: Exerce acção antibacteriana através da inibição da polimerase do RNA dependente do DNA, o que leva a supressão da formação da cadeia na síntese do RNA. Actua na subunidade b da enzima, sendo bactericida tanto para microorganismos extracelulares como intracelulares. Mecanismo de acção Hidrazida O seu mecanismo de acção ainda é mal conhecido mas pensa-se que a catalase-peroxidase do Mycobacterium transforma a isoniazida num composto biologicamente activo que tem capacidade de inibir a síntese dos ácidos micólicos que fazem parte da parede da micobacteria. Existindo unicamente ácidos micólicos nas micobacterias, assim se explica o seu alto grau de selectividade.Mecanismo de acção Pirazinamida:É um profármaco que pensa-se ser bioactivado por amidase em ácido pirazinóico que tem acção bactericida inibindo a síntese dos ácidos micólicos .A sua acção só ocorre no ambiente ácido da lesão caseosa ou nos fagolisossomas dos macrófagos. Mecanismo de acção Etambutol: fecta a síntese de componentes parietais inibindo a transferase de arabinose envolvida na síntese da parede celular. O seu efeito tuberculostático não é significativamente evidenciado antes de 24 horas.
    A tuberculose resistente é transmitida da mesma forma que as formas sensíveis a medicamentos. A resistência primária se desenvolve em pessoas infectadas inicialmente com microrganismos resistentes. A resistência secundária (ou adquirida) surge quando a terapia contra a tuberculose é inadequada ou quando não se segue ou se interrompe o regime de tratamento prescrito.
    4- Quais os fatores ambientais que favorecem para a instalação do quadro infeccioso e evolução da doença?
    De pessoa a pessoa através do ar, pela propagação de gotículas contendo os bacilos expelidos por um doente com tuberculose pulmonar ao tossir, espirrar ou falar em voz alta.Pode atingir pessoas de todas as idades e ambos os sexos.As pessoas que tem maior risco de adoecer são - as que vivem com o doente de tuberculose pulmonar em lugares fechados sem ventilação.- e aquelas em condições de alimentação, habitação e saúde precárias.E imunidade baixa.
    5- Descreva as possíveis estratégicas de profilaxia da doença relacionada no caso clínico? A vacina BCG é utilizada na prevenção da tuberculose e deve ser administrada em todos os recém-nascidos. Alimentação equilibrada, Reposição de líquidos, evitar o contato direto com paciente que tem a doença mais que não estão fazendo o tratamento.

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  29. FACULDADE DE IMPERATRIZ – FACIMP
    PROF. DR. Luis Carlos DISC. Microbiologia Clínica
    6º período – Farmácia
    EMILLY AMÉLIA CARVALHO LÉDA

    Questões Relato de Caso

    1- Dentre os microrganismos relacionados no caso clínico, selecione 1 (o mais importante) e descreva as suas características e mecanismos de patogenicidade.
    Resposta: Streptococcus pyogenes - São cocos, que coram de roxo com a técnica Gram (positivos). Têm portanto paredes celulares grossas e uma membrana simples. Eles formam linhas ou pares em cultura, são anaeróbios facultativos. Cápsula, protege contra a fagocitose e reconhecimento pelo sistema imunitário. Proteína M: são importantes na aderência da bactéria ao meio, inibem a fagocitose e degradam o factor C3b do sistema docomplemento. Proteínas tipo M: ligam-se a alguns tipos de anticorpos impedindo-os de actuar. Estreptolisinas S e O destroem as membranas de eritrócitos e outras células, matando-as. Exotoxinas pirogénicas: são superantígenos e activam os linfócitos de forma não especifica, provocando uma resposta imunitária desapropriada, com febre, e até choque e insuficiência de órgãos. DNAses: destroem o DNA, um componente importante no pus, tornando-o mais líquido. Por esta razão o pus dos estreptococos costuma ser mais líquido, e o dos estafilococos, mais pastoso e granuloso. Proteína F: dá aderência ao meio, impedindo-a de ser arrastada facilmente. Hialuronidase: permitem degradar o meio extracelular, composto de ácido hialurónico e mais rápida invasão dos tecidos. Peptidase do C5a: destroem o componente do complemento C5a.

    2- Descreva os métodos utilizados para o isolamento e identificação do microrganismo relacionado no caso clínico.
    Isolamento bacteriano: Visualização de placa e diluição que permitiu o crescimento de colônias isoladas foi escolhida, classificação do tipo de hemólise quando presente e isolamento em ágar sangue, o qual foi incubado a 37ºC por 24 a 72 horas.
    Identificação bacteriana: Coloração de Gram para determinação da forma bacteriana e o teste para verificação da produção de catalase, a qual foi obtida colocando-se uma parte da amostra bacteriana em contato com o peróxido de hidrogênio. A presença de bolhas indica reação positiva. E verificação da presença de resistência ou sensibilidade aos antibióticos sulfametoxazol-trimetoprim e bacitracina (antibiograma).
    3- Caso o paciente tenha utilizado antibiótico cite os mecanismos de ação e de resistência desses antibióticos.
    Penicilina G Benzatina - Mecanismo de ação
    Penicilina G é penicilina natural pertencente ao grupo dos antibióticos betalactâmicos. Especificamente inibe, por acilação, a enzima D-alanil-D-alanina transpeptidase, interrompendo a síntese e, consequentemente, a formação adequada da parede bacteriana, organela de resistência contra variações osmolares. A parede malformada ocasiona lise da bactéria (ação bactericida) em meios de menor osmolaridade, como são, em geral, os fluidos orgânicos. O mecanismo pelo qual a maioria das bactérias tem adquirido resistência à penicilina G é o da produção de betalactamase.

    4- Quais os fatores ambientais que favorecem para a instalação do quadro infeccioso e de evolução da doença.
    As amigdalites estreptocócicas agudas são mais frequentes nas épocas frias do ano, sendo contagiosas por contato direto com secreções do trato respiratório.
    5- Descreva as possíveis estratégias de profilaxia da doença relacionada no caso clínico.
    Procure ficar longe do cigarro. Evite ambientes com ar-condicionado, que resseca as mucosas e diminui a resistência das amídalas; Prefira ingerir bebidas mornas, sopas e alimentos macios, uma vez que são mais tolerados durante as crises; Tome muito líquido para hidratar as mucosas; Não deixe de tomar os remédios prescritos pelo médico Não se automedique. Medicamentos usados sem indicação precisa podem favorecer o aparecimento de bactérias resistentes.

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    Respostas
    1. FACULDADE DE IMPERATRIZ – FACIMP
      PROF. DR. Luis Carlos DISC. Microbiologia Clínica
      6º período – Farmácia
      EMILLY AMÉLIA CARVALHO LÉDA
      RELATO DE CASO

      INTRODUÇÃO
      O Streptococcus pyogenes é uma bactéria Gram positiva que constitui a principal causa de faringoamigdalites em adultos e crianças. As amigdalites estreptocócicas agudas são mais frequentes nas épocas frias do ano, sendo contagiosas por contato direto com secreções do trato respiratório. Frequentemente são controláveis, mas a partir do foco orofaríngeo primário de infecção, podem acometer diferentes órgãos e tecidos do organismo, provocando complicações supurativas graves.
      A amigdalite aguda é uma inflamação das amígdalas (órgãos de defesa imunitária localizados na orofaringe) em resposta à infeção por microrganismos, geralmente vírus, provenientes da cavidade oral, nasal ou restante sistema respiratório. Em menor proporção é provocada por bactérias. Na maioria dos doentes ocorre transmissão por contato direto com fluidos corporais, que contenham vírus contaminados (ex. saliva, corrimento nasal), ou por contato com superfícies contaminadas. Embora possa acometer adolescentes e adultos jovens, é uma patologia que é mais comum nas crianças até aos 10 anos, altura em que as amígdalas atingem proporcionalmente maiores dimensões. A amigdalite pode ser uma das manifestações locais de diferentes doenças infeciosas sistémicas. A utilização inapropriada de antibióticos, má higiene oral e alterações bruscas da temperatura ambiente podem promover o desequilíbrio da flora comensal e aumentar a suscetibilidade a infeções.

      DESCRIÇÃO (CASO CLÍNICO)
      Paciente M.A.C. do sexo feminino, 17 anos de idade, solteira, estudante, de cor branca, residente em Imperatriz, no Bairro Bacuri, sem histórico de internações prévias e com a vacinação em dia. Procurou auxílio médico na UPA (Unidade de Pronto Atendimento), queixando-se de dor de garganta há uma semana. Com um quadro de febre (38,5 °C) e dor ao deglutir há cerca de 7 dias, período em que fizera uso de Dipirona, para controlar sintomático. Há 5 dias iniciara uso de Diclofenaco, sem obtenção de melhor. Há dois dias havia iniciado edema de face.
      DIAGNÓSTICO LABORATORIAL E CLÍNICO
      Após a avaliação clínica e exames laboratoriais, contatou-se o diagnóstico de Amigdalite Aguda. Na avaliação clínica, dispneia, febre (39°C), edema palpebral bilateral, orofaringe com placas purulentas em lojas amigdalinas. Foi solicitado, hemocultura que veio a evidenciar a presença de Streptococcus pyogenes, sensível as drogas testadas (antibioticoterapia).

      TRATAMENTO
      Foi administrado na paciente uma injeção de dose única de Penicilina G Benzatina (dose: 1.200.000 U.) e Paracetamol há cada 8 horas, com dose de 750 mg. Suspender a medicação após 3 dias.

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  30. Faculdade de Imperatriz – Facimp
    Curso de Farmácia 6º Período
    Aluna: Frankleide de S. A. Silva
    Professor: Dr. Luís Carlos
    Disciplina: Microbiologia Clínica I

    INTRODUÇÃO
    Candidíase vaginal é uma infecção genital muito comum entre as mulheres e, na maioria das vezes, representa um aumento da proliferação da Cândida sp, que faz parte da flora normal da região íntima da mulher. Certas situações fazem com que ele aumente muito em quantidade, causando a candidíase. Algumas mulheres têm constantemente a infecção antes da menstruação, gerando bastante incômodo. Boa parte das mulheres podem ser infectadas, pelo menos, uma vez na vida.
    RELATO DE CASO
    DESCRIÇÃO DO PACIENTE: Sra. R. S. Pereira, sexo feminino, parda, 28 anos, casada, sem filhos, secretaria do lar, ensino médio completo, chega ao Hospital são Francisco de Assis LTDA. queixando-se de corrimento abundante, de cor branco leite, com odor fétido, coceira e ardência ao urinar.
    DIAGNOSTICO CLÍNICO: Foi coletado secreção da mucosa vaginal, onde realizou esfregaço pela coloração de grau, em casos que a análise microscópica não seja suficiente, cultiva as amostras clínicas contendo a levedura em meios de cultura para fungos.
    RESULTADO DE EXAMES LABORATORIAIS: estreptococos agalactiae e cândida sp.
    Agente etiológico:
    • streptococcus agalactiae cocos Gram Positivo disposto em pares e/ou cadeias.
    • Candida albicans, Candida tropicalis e outras espécies de Candida.

    TRATAMENTO:
    • Candoral com 10 comprimidos para o casal, 1 comprimido para a mulher por 5 dias, e 1 para comprimido para o homem por 5 dias.
    • Colpistatin creme vaginal 1 tubo, usar ao deitar ate terminar.
    • Banho com shampoo nizoral, 2 Frascos.
    Observações: Quanto à presença da bactéria streptococcus agalactiae a medica relatou que sua presença estava normal, e não achando necessário nenhum tipo de tratamento. Entretanto, orientou que pode haver problemas quando a presença da bactéria ocorre em gestantes, não sendo o caso desta paciente.

    RESPOSTAS DAS QUESTÕES

    1)DENTRE OS MICRORGANISMOS RELACIONADOS NO CASO CLÍNICO, SELECIONE 1( O MAIS IMPORTANTE) E DESCREVA SUAS CARACTERÍSTICAS E MECANISMOS DE PATOGENICIDADE.
    O Streptococcus agalactiae: Cocos gram +, cadeias longas Anaeróbios facultativos Catalase –
    Crescem em meios ricos nuricionalmente Β- hemolíticos ou não hemolíticos, cadeias Cápsula de polissacarídeo –Nove tipos sorológicos
    (Ia , Ia/c, Ib/c, II, IIc, *III, IV, V, VIII)
    * mais frequente em mulheres e mais isolado.

    Fator Camp Camp teste positivo Identificação



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  31. Fatores de virulência:
    Cápsula de polissacarídeo:
    Resíduos de ácido siálico-inibe ligação C3 –bloqueando ativação do complemento;
    β-Hemolisina: Citotóxica para células (epiteliais e endoteliais inclusive dos pulmões);
    C5apeptidase:Inativao C5 a quimiotático para neutrófilos e fagócitos.
    Patogenicidade:
    Infecções em adulto: Incidência menor
    Maior em gestantes, trato urinário, endometrite, amnionites ,infecções de feridas,
    Homens e mulheres- infecções de pele, tecido moles, bacteremias, infecções urinárias,
    Pneumonia.
    .


    2) DESCREVA OS MÉTODOS UTILIZADOS PARA ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE UMA DAS BACTÉRIAS RELACIONADAS NO CASO CLÍNICO;
    cândida sp.
    Os métodos utilizados:
    Exame microscópico com coloração pelo método de Gram, a utilização da coloração não visa a diferenciação dos microrganismos, mas possibilita discriminar elementos fúngicos de artefatos existentes em urina, secreções e fezes. A amostra é espalhada de modo homogêneo, em movimentos circulares, em uma lâmina de microscopia, fixada com calor e submetida à coloração.
    Meio como fundamento na alteração da cor desenvolvida pelas colônias através de indicadores de pH e fermentação decompostos específicos ou substratos cromógenos (3,4,7,12). O meio de cultura CHROMagar tem sido utilizado para isolar e identificar presuntivamente C.albicans, C.krusei, C. Dubliniensise C.tropicalis(1, 10, 15, 16). Este meio se baseia na utilização do substrato β glicosaminidase (4, 13) e diferencia as leveduras de acordo com a morfologia e a cor das colônias (3, 6). A utilização deste meio facilita a detecção e a identificação destas leveduras e, também, fornece resultados presuntivos em menor tempo que os obtidos pelos métodos já padronizados.
    O Streptococcus agalactiae.
    Os métodos Utilizados: Isolamento –Ágar Sangue, Identificação: CAMP teste = Christie, Atkins e
    Munch-Petersen, Prova do hipurato de sódio pela enzima hipuricase NIHIDRINA -GLICINA




    3) CASO O PACIENTE TENHA UTILIZADO ANTIBIÓTICOS, CITE OS MECANISMOS DE AÇÃO E DE RESISTÊNCIA DESSES ANTIBIÓTICOS;
    Colpistanti: Em decorrência das ações das três substâncias presentes na sua formulação, o metronidazol, um potente tricomonicida de ação direta; a nistatina, um antibiótico fungistático e fungicida contra todas as espécies de Candidas que infectam a espécie humana e o cloreto de benzalcônio, um germicida de amplo espectro,ativo contra microorganismos Gram-positivos e Gram-negativos, este medicamento torna-se uma terapêutica eficaz no tratamento de infecções genitais.

    Mecanismo de ação: Metronidazol ( um dos príncipios ativo do farmáco): inibição da síntese de ác. desoxirribonucléico e na degradação do DNA.

    A resistência ocorre por um processo de seleção natural. As infecções por Candida mais susceptíveis as drogas estão gradativamente sendo substituídas por infecções causadas por cepas mais resistentes. Dentre as espécies de Candida mais susceptíveis estão a C. albicans, e entre as menos susceptíveis estão a C. glabratae C. krusei.

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  32. 4) QUAIS OS FATORES AMBIENTAIS QUE FAVORECERAM PARA A INSTALAÇÃO DO QUADRO INFECCIOSO E EVOLUÇÃO DA DOENÇA?


    A expressão da relação parasita/hospedeiro dependedo balanço entre a virulência do microrganismo e as defesas do hospedeiro. Como conseqüência, o tempo de incubação dificilmente pode ser precisado. Tanto fatores locais como sistêmicos podem contribuir para a invasão tecidual por
    C. albicans e por leveduras não-C. albicans.Sua intensa multiplicação no canal vaginal é favorecida por uma série de fatores predisponentes. Do ponto de vistado hospedeiro, a colonização prévia por levedura e a pos-terior diminuição da capacidade de resposta imunológica observada em doenças imunossupressoras, DM, gestantes e usuárias crônicas de corticóides parecem favorecer a infecção. Ainda parecem contribuir o uso de antibióticos,estrogenoterapia, pequenos traumas como o ato sexual,hábito de usar roupas muito justas ou de fibras sintéticas,além da dieta alimentar muito ácida
    A utilização de antibióticos pode incrementar tanto a colonização quanta infecção por Candida.Embora diferentes estudos não tenham sido conclusivos nesse sentido, antibióticos podem suprimir a flora vaginal lactobacilar, que é o principal mecanismo defensivo vaginal contra os fungoso.
    Na prática, a infecção vaginal por C. Albicans geralmente é associada a situações de debilidade do hospedeiro ou aquelas em que o teor de glicogênio do meio vaginal está elevado e a conseqüente queda do pH local propicia o desenvolvimento da infecção.

    5)DESCREVA AS POSSÍVEIS ESTRATÉGIAS DE PROFILAXIA DA DOENÇA RELACIONADA NO CASO CLÍNICO

    As recomendações devem abranger o parceiro sexual sintomático (Balanite).

    • Abstinência sexual por 7 - 14 dias conforme o caso, ou uso de preservativos;

    • Fazer tratamento medicamentoso local ou sistêmico:

    • Esclarecer a paciente;

    • Evitar roupas apertadas e de nylon;

    • Manter a higiene local e geral adequada;

    • Não partilhar roupas intimas com outras pessoas;

    • Tratamento das condições que facilitam a infecção.


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  33. Faculdade de Imperatriz – FACIMP
    Disc. Microbiologia
    Prof. Luis Carlos carvalho
    Aluno. Lucas Fonseca

    1. Introdução
    A candidíase vaginal (CV) continua sendo extremamente comum, uma vez que quase todas as mulheres experimentam esse desagradável quadro genital pelo menos uma vez em algum momento de suas vidas. A grande maioria das cepas isoladas da vagina correspondem a espécies da C. albicans
    A cândida é um microorganismo dimórfico, e pode ser tido como comensal ou patogênico, na dependência dos seus fatores próprios de virulência e dos fatores de defesa do hospedeiro. Para que ocorra a candidíase vaginal clínica, o fungo precisa vencer a batalha com o meio vaginal e invadir a mucosa, causando sintomatologia. Atividade sexual (traumas de mucosa), diferentes tipos de proteção menstrual e substâncias de higiene íntima, uso contínuo de roupas apertadas, peças íntimas de tecidos sintéticos, gravidez, anticoncepcionais orais e o dispositivo intrauterino (DIU), dentre outros, são alguns dos fatores predisponentes para as candidíases vulvovaginais.
    O objetivo do presente relato é ressaltar a importância dos aspectos relativos ao diagnóstico e tratamento da candidíase vaginal.
    2. Caso
    Paciente E.A comparece a uma UBS na cidade de Imperatriz - MA para consulta de rotina. A consulta: a mesma relata está sentindo dor abdominal, e corrimento vaginal. Ao exame físico: pôde se perceber uma má higiene da genitália. Exames solicitados: PCCU e EAS. É Agendado retorno médico após recebimento dos resultados dos exames. PCCU positivo para cândida albicans e EAS obteve alteração. Conduta: Orientações quanto a higiene íntima e tratamento medicamentoso.

    3. Diagnóstico Clínico e Laboratorial
    Normalmente no diagnóstico clínico os critérios empregados na determinação de suspeita clínica são intensa coceira, odor, prurido, corrimento, ardor ao urinar, eritemas, dispareunia e desconforto vaginal. Porém é necessário um exame mais detalhado para confirmar a suspeita clínica, diante disso é realizado o PAPANICOLAU.
    Durante o exame ginecológico habitual (PAPANICOLAU), coletou-se o conteúdo da parede lateral da vagina utilizando-se swab de Dacron estéril. O material foi disposto suavemente em forma de esfregaço em lâminas de vidro, fixado e corado por técnica de Gram que mostra a presença do fungo (leveduras e/ou pseudo-hifas).
    Cultura em ágar Sabouraud e ágar Mycosel: a amostra biológica, além do processamento para evidenciação pelo exame direto, deverá ser utilizada para isolamento do agente etiológico e observação da macromorfologia. Para tanto, deverá ser semeada sobre a superfície do meio de cultura sólido, podendo ser em tubos ou placas de Petri. Espécies do gênero Candida tendem a apresentar coloração branca ou creme, em colônias leveduriformes homogêneas de textura cremosa e superfície lisa.
    4. Tratamento
    A candidíase vulvovaginal é usualmente tratada com derivados imidazólicos tópicos ou sistêmicos, A classe de antifúngicos imidazólicos inclui o cetoconazol, o clotrimazol, o miconazol, o econazol, principalmente. Esses antifúngicos são agentes que inibem a 14α-esterol desmetilase dos fungos. A consequente diminuição na síntese de ergosterol e o acúmulo de 14α-metil esteróis rompem as cadeias acil estreitamente agrupadas dos fosfolipídios nas membranas dos fungos. A desestabilização da membrana fúngica leva à disfunção das enzimas associadas à membrana, incluindo as da cadeia de transporte de elétrons, podendo levar, em última análise, à morte celular. Entretanto, é indispensável a remoção dos fatores predisponentes, e que o tratamento seja estendido ao seu parceiro.
    O esquema de tratamento adotado é com cetoconazol comprimido e nistatina creme.

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  34. 1. Dentre os microrganismos relacionados no caso clínico, selecione o mais importante e descreva as suas características e mecanismo de patogenicidade.
    A Candida é classificada como fungo gram positivo, dimorfo, saprófita, com virulência limitada. C. albicans é uma levedura diploide com história de dimorfismo fúngico invertido, enquanto outros fungos se encontram na natureza na fase miceliana e causam doenças no homem na fase leveduriforme, C. albicanscomporta-se de modo contrário.
    O poder patogênico da Candida Albicans depende de alguns fatores de virulência como a capacidade de crescer a 37ºC, a qual permite um bom desenvolvimento no corpo humano; a formação de hifas e pseudohifas, as quais representam um obstáculo para a fagocitose e permitem a fixação da levedura nos epitélios; a produção de fosfolipases e de proteinases que auxiliam na aderência da levedura à mucosa do hospedeiro e também facilitam a invasão fúngica; e as mananas que promovem a depressão da imunidade
    Estas leveduras secretam enzimas proteolíticas capazes de degradar, destruir ou transformar constituintes da membrana celular do hospedeiro induzindo a uma disfunção e/ou destruição física. O papel das enzimas proteolíticas pode ser unicamente digerir proteínas do hospedeiro gerando uma fonte de nitrogênio para a célula e contribuindo para adesão e invasão dos tecidos do hospedeiro.
    2. Descreva os métodos utilizados para o isolamento e identificação do microrganismo relacionado no caso clínico.
    Exame direto: é usado para pele, unha, tecidos obtidos por biópsia, exsudatos espessos e outros materiais densos. Coloca-se uma gota de KOH (aquoso a 20%) em uma lâmina de microscopia, e sobre esta, uma porção da amostra a ser examinada. Cobre-se a preparação com uma lamínula e, para intensificar a clarificação, a mistura é aquecida ligeiramente, sobre a chama de um bico de Bunsen, sem deixar ferver, e após 20 minutos em microscópio óptico comum, observa-se inicialmente com objetiva de 10 x, seguida da de 40 x. O exame direto visa à observação de blastoconídios e pseudo-hifas. Em alguns casos, dependendo da amostra, pode-se usar as colorações de Gram, Giemsa, PAS, dentre outras.
    Cultura em ágar Sabouraud e ágar Mycosel: a amostra biológica, além do processamento para evidenciação pelo exame direto, deverá ser utilizada para isolamento do agente etiológico e observação da macromorfologia. Para tanto, deverá ser semeada sobre a superfície do meio de cultura sólido, podendo ser em tubos ou placas de Petri. Espécies do gênero Candida tendem a apresentar coloração branca ou creme, em colônias leveduriformes homogêneas de textura cremosa e superfície lisa.
    Provas bioquímicas: são divididas em assimilação (auxanograma) e fermentação (zimograma). No auxanograma, diferentes fontes de carbono mais as de nitrogênio são dispostas em alíquotas sobre a placa de Petri onde a levedura foi semeada previamente. Após incubação à temperatura ambiente ou 25°C, pelo período de 1 semana, a levedura irá assimilar e crescer ou não em volta de determinadas fontes, de acordo com o metabolismo característico da sua espécie. A leitura é feita pelo halo de turvação resultante do crescimento, e indica prova de assimilação positiva para a respectiva fonte. Para o zimograma, diversas fontes de carboidratos são colocadas em tubos respectivos, contendo meio básico líquido. A levedura é semeada em cada tubo e após um período de até 15 dias a 25°C, a fermentação é revelada por formação de bolhas de gás, observadas dentro de tubos de Durhan, colocados previamente, durante a preparação do meio básico. Os resultados do auxanograma e do zimograma são comparados a tabelas existentes na bibliografia, assim diferentes espécies possuem distintos perfis de assimilação e fermentação.

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  35. 3. Caso o paciente tenha utilizado antibiótico cite os mecanismos de ação e de resistência desses antibióticos.
    Cetoconazol.
    inibem a 14α-esterol desmetilase dos fungos. A consequente diminuição na síntese de ergosterol e o acúmulo de 14α-metil esteróis rompem as cadeias acil estreitamente agrupadas dos fosfolipídios nas membranas dos fungos. A desestabilização da membrana fúngica leva à disfunção das enzimas associadas à membrana, incluindo as da cadeia de transporte de elétrons, podendo levar, em última análise, à morte celular. Entretanto, é indispensável a remoção dos fatores predisponentes, e que o tratamento seja estendido ao seu parceiro.

    Nistatina.
    Seu mecanismo de ação consiste na sua união aos esteróis na membrana celular fúngica, que ocasiona a incapacidade da membrana para funcionar como barreira seletiva, com a perda de componentes celulares essenciais.
    4. Quais os fatores ambientais que favorecem para a instalação do quadro infeccioso e evolução da doença?
    Atividade sexual (traumas de mucosa), diferentes tipos de proteção menstrual e substâncias de higiene íntima, uso contínuo de roupas apertadas, peças íntimas de tecidos sintéticos, gravidez, anticoncepcionais orais e o dispositivo intrauterino (DIU), diabetes mellitus, o uso de antibióticos: parece que seu uso determina redução da população bacteriana vaginal normal, particularmente dos bacilos de Döderlein, diminuindo a competição por nutrientes, facilitando a proliferação da Candida.
    5. Descreva as possíveis estratégias de profilaxia da doença relacionado no caso clínico.
    Reduzir o uso de contraceptivos orais, principalmente os que tem altas concentrações de estrogênios.
    Realizar o controle de diabetes mellitus e também reduzir o uso de corticoides sistêmicos.
    Realizar atividade sexual com preservativos.
    Cuidar da higiene íntima e evitar o uso de roupas muito apertadas.
    Realizar regularmente o exame preventivo Papanicolau.

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  36. FACULDADE DE IMPERATRIZ - FACIMP
    CURSO DE FARMÁCIA GENERALISTA
    DISCENTE: JORDER SÁ
    DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA CLÍNICA


    1 INTRODUÇÃO
    A Escherichia coli é uma bactéria na forma de bastonete, e anaeróbia facultativa. Seu habitat primário é o trato gastrintestinal de humanos e outros animais endotérmicos (“de sangue quente”). É considerada um indicador de qualidade de água e alimentos através da análise de coliformes fecais: nome dado a um grupo de bactérias que habita o intestino dos referidos animais.
    2 CASO
    J. SÁ 22 anos de idade, mora na cidade de Imperatriz – MA, bairro cafeteira, fez uma viagem para Cidelândia - MA, ao encostar na estrada, parou em uma lanchonete e ingeriu uma coxinha contaminada, ao retornar para seu carro, horas depois começou a sentir fortes dores abdominais, ou seja, uma diarreia muito forte, chamada a diarreia do viajante, também chamada de gastrenterite, que provoca desarranjos gastrointestinais.
    3 DIAGNÓSTICO
    A gastroenterite é diagnosticada clinicamente com base nos sinais e sintomas do paciente. Normalmente, não é necessária a determinação exacta da causa, já que não influencia o tratamento ou a gestão da doença. No entanto, devem ser feitos exames às fezes quando se verifique sangue nas mesmas, quando se suspeite de intoxicação alimentar e em indivíduos que tenham viajado recentemente para países em desenvolvimento. Podem também ser feitos exames de diagnóstico durante a fase de monitorização da doença. Uma vez que cerca de 10% das crianças sofre de hipoglicemia, recomenda-se que para este grupo sejam verificados os níveis de glicose no soro. Caso haja suspeitas de desidratação severa, devem ser analisados os níveis de eletrólitos e de creatinina.
    4 TRATAMENTO
    A gastroenterite é uma doença aguda e auto-limitante que normalmente não requer qualquer medicação. O tratamento preferencial naqueles com desidratação leve a moderada é a terapia de reidratação oral

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    Respostas

    1. 1. Dentre os microrganismos relacionados no caso clínico, selecione o mais importante e descreva as suas características e mecanismo de patogenicidade.
      A Escherichia coli é uma bactéria na forma de bastonete, e anaeróbia facultativa. Seu habitat primário é o trato gastrintestinal de humanos e outros animais endotérmicos (“de sangue quente”). É considerada um indicador de qualidade de água e alimentos através da análise de coliformes fecais: nome dado a um grupo de bactérias que habita o intestino dos referidos animais.
      ETEC ("EnterotoxicE.coli"): são a causa mais comum de diarreia do turista, sendo ingeridas em grandes números em comida mal cozinhada ou água contaminada com detritos fecais. Resolve com imunidade durante vários meses, logo o turista normalmente só é apanhado uma vez. Infectam principalmente o intestino delgado. Sintomas adicionais são dores violentas abdominais, vômitos, náuseas e febre baixa. Produzem enterotoxinas semelhantes à toxina da cólera, com atividade de adenilatociclase. O aumento do GMPc (um mediador) dentro do enterócito causa aumento da secreção de electrólitos como cloro e sódio para o lúmen intestinal, seguidos de água por osmose. O resultado é diarreia profusa aquosa, tipo água de arroz, sem sangue. A bactéria tem fímbrias que lhe permite aderir fortemente ao epitélio e não ser completamente arrastada pela diarreia volumosa. A doença é perigosa para crianças pequenas devido à desidratação. Deve lhes ser administrada bastante água (mais é melhor que menos) com um pouco de sal e açúcar.

      2. Descreva os métodos utilizados para o isolamento e identificação do microrganismo relacionado no caso clínico.
      Uma vez realizado o isolamento da E.coli das fezes de paciente, no meio MacConkey, os métodos utilizados para diagnóstico de infecção por ETEC são quase todos baseados na pesquisa de enterotoxinas LT-1 e ST-1. A LT pode ser demonstrada em culturas de tecidos e uma variedade de testes imunológicos com aglutinação de hemácias sensibilizadas pela toxina, precipitação em gel, ELISA e outras.
      A pesquisa da toxina ST-2 é geralmente feita por inoculação de camundongos recém-nascidos com sobrenadantes de culturas. Atualmente o diagnóstico também pode ser realizado através da pesquisa de genes que codificam as toxinas LT-1 e ST-1 por meio de sondas genéticas ou PCR.

      3. Caso o paciente tenha utilizado antibiótico cite os mecanismos de ação e de resistência desses antibióticos.
      A gastroenterite é uma doença aguda e auto-limitante que normalmente não requer qualquer medicação. O tratamento preferencial naqueles com desidratação leve a moderada é a terapia de reidratação oral.

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    2. 4. Quais os fatores ambientais que favorecem para a instalação do quadro infeccioso e evolução da doença?
      Permanecem viáveis alguns dias na temperatura ambiente ou nas baixas temperaturas e durante semanas no esgoto, alimentos secos, agentes farmacêuticos e material fecal. São bactérias de grande plasticidade genética que permite viverem em vários habitats. Na superfície contêm três antígenos: o somático (O), o flagelar (H) e o capsular (K) que servem para os testes sorológicos para a identificação. Os fatores de resistência situam-se em plasmídeos que passam de uma bactéria a outra, o que, explica a facilidade de resistência dessas bactérias aos antibióticos mais usados nos consultórios, hospitais e na pecuária. Nos países temperados ocorrem mais nos meses quentes e nos trópicos nos meses mais chuvosos, os meses que contêm a letra R no seu nome.

      5. Descreva as possíveis estratégias de profilaxia da doença relacionado no caso clínico.
      As medidas preventivas mais eficientes são a alimentação dos bebês no seio, atenção com a higiene pessoal, principalmente lavar as mãos, com água e sabão, antes das refeições ou após ida ao sanitário, tendo cuidado especial com as unhas das crianças que devem ser lavadas com auxílio de uma escovinha; lavar muito bem os alimentos consumidos crus (legumes, verduras e frutas que, quando possível, devem ser descascadas pela própria pessoa), deixando-os numa solução de água e vinagre; quem manuseia alimentos (merendeiras, cozinheiras, chapeiros de carrinhos de lanches, etc.) deve ter muito cuidado com o asseio das mãos e, quando indicado, usar luvas; ao comprar alimentos embalados, cuidado com a data do vencimento e com embalagens amassadas, enferrujadas, furadas ou rasgadas; somente comer carnes bem passadas, sem nenhuma parte ainda vermelha e leite cru nem pensar. As mãos também devem ser lavadas após os cuidados com os cabelos, depois de limpar o nariz, depois de pegar ou cuidar de animais e depois da jardinagem. Enfim, lavar as mãos é o ato mais simples e eficiente para evitar a disseminação de inúmeros parasitas.

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  37. FACULDADE DE IMPERATRIZ-FACIMP
    CURSO DE FARMÁCIA GENERALISTA
    DISCENTE: ALISSON ALVES DA COSTA



    H.PYLORI
    1 INTRODUÇÃO
    Metade da população mundial está infectada com H. pylori. Pessoas que vivem em países em desenvolvimento ou superpopulosos, com condições precárias de higiene, são mais propensas a contrair a bactéria, que é transmitida de uma pessoa à outra. A H. pylori só cresce no estômago e é geralmente contraída durante a infância. Um fato interessante é que muitas pessoas têm esse organismo no estômago, mas não têm úlcera nem gastrite. O consumo de café, fumo e álcool e alimentos contaminados aumenta o risco de infecção causada por H. pylori.
    2 CASO
    M.C 20anos sexo masculino, chega a um posto de saúde publica na cidade de impertriz-ma, com queixas de dores abdominais , inchaso , saciedade, dispepsia e indegestao e leves náuseas. Além dos sintomas M.C relata ao medico durante a anamnese que dias atrás teria observado a presença de sangue nas fezes e que e. A parti dai o medico informol ao paciente que o mesmo teria grande chance de ter uma infecção estomacal pela bactéria helicobacter pylori
    3 DIAGNOSTICO CLINICO E LABORATORIAL
    Como em alguns locais até 90% da população apresenta-se contaminada pela bactéria, os testes serão positivos em quase todo mundo. Portanto, não faz sentido solicitar pesquisa de H.pylori em pessoas sem queixas específicas.
    Helicobacter pylori ainda são feitos pela endoscopia digestiva, através a biópsia e do teste da urease. Os testes não invasivos acabam sendo mais utilizados após o tratamento, como forma de confirmar a eliminação da bactéria.
    4. O TRATAMENTO PARA O H.PYLORI É HABITUALMENTE FEITO COM 3 DROGAS POR 7 A 14 DIAS COM
    Um inibidor da bomba de prótons (Omeprazol, Pantoprazol ou Lanzoprazol) + dois antibióticos, como Claritromicina e Amoxacilina ou Claritromicina e Metronidazol.
    Após 4 semanas do fim do tratamento, o paciente pode realizar os testes não invasivos para confirmar a eliminação da bactéria.

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    Respostas
    1. 1. Dentre os microrganismos relacionados no caso clínico, selecione o mais importante e descreva as suas características e mecanismo de patogenicidade.
      bactérias gram-negativas, A morfologia do H. pylori, observada à microscopia ótica e eletrônica, é homogênea, apresentando-se com estrutura encurvada ou espiralada, de superfície lisa e extremidades arredondadas, móvel, não-esporulada e microaerófila. Mede aproximadamente 0,5µm a 0,1µm de largura e 3µm de comprimento, possuindo de quatro a seis flagelos unipolares embainhados e bulbos terminais nas extremidades lisas. A H. pylori possui capacidade excepcional de aderência. É adaptado para colonizar somente a mucosa gástrica, sendo observado raramente em áreas de metaplasia intestinal.
      A resistência ao ácido clorídrico é de vital importância na patogênese do H. pylori, visto que, sem este atributo biológico, a bactéria não teria condições de colonizar a mucosa gástrica. A enzima urease, que é uma proteína de alto peso molecular), atua promovendo a hidrólise da uréia, presente em condições fisiológicas no suco gástrico, levando à produção de amônia. Esta atua como receptor de íons H+, gerando pH neutro no interior da bactéria, o que confere ao H. pylori resistência à acidez gástrica.A bactéria, na fase precoce de colonização, necessita atravessar a camada de muco que protege o epitélio gástrico. Tal camada é formada por um gel viscoelástico que confere proteção química e mecânica ao revestimento epitelial, inclusive contra bactérias. No entanto lipases e proteases sintetizadas pelo H. pyloridegradam a camada de muco, facilitando a progressão da bactéria. Além disso, o H. pylori move-se facilmente devido à morfologia em espiral e aos flagelos e, assim, atravessa a camada de muco, estabelecendo íntimo contato com as células epiteliais de revestimento. Outras enzimas, sintetizadas pela bactéria, tais como superóxido dismutase, catalase e arginase, conferem proteção contra a atividade lítica de macrófagos e neutrófilos, impedindo uma resposta eficaz do hospedeiro.

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    2. 2. Descreva os métodos utilizados para o isolamento e identificação do microrganismo relacionado no caso clínico.
      Testes precisos e simples para a detecção da infecção pelo H. pylori estão disponíveis. Eles incluem testes de anticorpos no sangue , teste respiratório com uréia , testes de antígeno fecal , e biópsias endoscópicas .
      Os testes de sangue para a presença de anticorpos para H. pylori pode ser realizada facilmente e rapidamente . No entanto , os anticorpos no sangue pode persistir por anos após a erradicação completa do H. pylori com antibióticos. Portanto, testes de anticorpos no sangue pode ser bom para o diagnóstico da infecção , mas eles não são bons para determinar se os antibióticos têm erradicada a bactéria .

      O ensaio de hálito de ureia ( TR) é um teste seguro , fácil e preciso para detectar a presença de H. pylori no estômago . O teste de respiração se baseia na capacidade de H. pylori para quebrar a química que ocorre naturalmente , de ureia , em que o dióxido de carbono é absorvido no estômago e eliminados do corpo no hálito . Dez a 20 minutos após a ingestão de uma cápsula contendo uma pequena quantidade de ureia radioactivo , uma amostra de ar respiratório é recolhido e analisado para o dióxido de carbono radioactivo . A presença de dióxido de carbono radioactivo na respiração ( um teste positivo ) significa que existe infecção activa . O teste torna-se negativa (não há dióxido de carbono radioativo no ar) , logo após a erradicação da bactéria do estômago com antibióticos. Uma vez que alguns indivíduos estão preocupados mesmo quantidades mínimas de radioactividade o teste respiratório foi modificado para que ele também pode ser realizada com uréia que não é radioativo.

      A endoscopia é um teste exacto para o diagnóstico de H. pylori , bem como a inflamação e úlceras que ela provoca . Para endoscopia, o médico insere um tubo de visualização flexível ( endoscópio ) através da boca, para o esôfago e no estômago e duodeno. Durante a endoscopia , pequenas amostras de tecido (biópsias ) a partir do revestimento do estômago pode ser removido . A amostra da biópsia é colocado em uma lâmina contendo uréia especial ( por exemplo, as lâminas do teste CLO ) . Se a ureia é dividido por H. pylori na biópsia , não há uma mudança de cor em torno da biópsia na corrediça . Isto significa que existe uma infecção por H. pylori no estômago .


      3. Caso o paciente tenha utilizado antibiótico cite os mecanismos de ação e de resistência desses antibióticos.
      O omeprazol é um inibidor da secreção ácida gástrica, cujo mecanismo de ação envolve a inibição específica da bomba de ácido gástrico na célula parietal. Age rapidamente e produz um controle reversível da secreção de ácido gástrico com uma única dose diária. O omeprazol é uma base fraca, concentrada e convertida à sua forma ativa no meio ácido dos canalículos intracelulares da célula parietal, onde inibe a enzima ATPase H+/K+ dependente (bomba de ácido). Esse efeito sobre a última etapa no processo de formação de ácido gástrico depende da dose e promove uma inibição eficaz sobre a secreção ácida basal e a estimulada, independente do secretagogo usado.
      Claritromicina: Exerce sua ação antibacteriana mediante a união das subunidades ribossômicas 50S das bactérias suscetíveis e a inibição da síntese protéica.
      Amoxicilina: sua ação depende de sua capacidade em atingir e unir-se às proteínas que ligam penicilinas localizadas nas membranas citoplasmáticas bacterianas. Inibe a divisão celular e o crescimento, produz lise e elongação de bactérias sensíveis, em particular as que se dividem rapidamente, que são, em maior grau, a ação das penicilinas.
      As bactérias podem ser resistentes a amoxicilina devido degradarem o anel lactâmico através da enzima beta-lactamase.

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    3. 4. Quais os fatores ambientais que favorecem para a instalação do quadro infeccioso e evolução da doença?
      a água contaminada por matéria fecal constitui importante fonte de infecção
      Recentemente foi relatado que o H. pylori pode ser transmitido sexualmente por via oral-anal.
      A resposta imune adequada consiste em eliminar o agente agressor sem comprometer a integridade e a função do órgão envolvido (20). Durante a infecção pelo H. pylori há predomínio de células Th1, enquanto as Th2 estão praticamente ausentes. Isto resulta em resposta imune inadequada, que não consegue eliminar o microorganismo. Além disso, células Th1 induzem a produção de anticorpos e citocinas, que contribuem para o aumento do processo inflamatório, com conseqüentes danos às células do hospedeiro

      5. Descreva as possíveis estratégias de profilaxia da doença relacionado no caso clínico.
      Reduzir ou parar o consumo de álcool
      Parar de fumar
      Evite cafeína no café e muitas bebidas "poder"
      Verifique a existência de sintomas gastrointestinais e tratar imediatamente durante ou após radioterapia
      Identificar e reduzir ou evitar o estresse
      Lavar as mãos com água contaminada para evitar contrair a bactéria
      Se infectados com H. pylori, o tratamento antimicrobiano pode evitar a formação e extensão de doença ulcerosa
      Atualmente, não existe uma vacina disponível no mercado para evitar uma infecção ou colonização do estômago por H. pylori .

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  38. FACULDADE DE IMPERATRIZ – FACIMP
    DISCENTE: Valéria Alves Barros
    6º PERÍODO – FARMÁCIA

    V.A, mulher branca, 45 anos de idade, procura um PSA em função das frequentes crises de asma, dor intensa no peito, inchaço nas pernas, fadiga, febre diária e persistente, além de micção frequente (poliúria). Aproximadamente 3 semanas antes de sua visita ao médico, começou a notar uma intensa falta de ar durante os seus leves esforços diários e formigamento nos membros inferiores. Possui histórico familiar pela ocorrência de hipertensão, diabetes e aterosclerose.
    Durante a anamnese feita pelo médico a paciente relatou fazer uso de álcool e ser fumante passiva, além de sentir diarreia frequente acompanhada de muco e dores estomacais. Contou também que foi diagnosticada pela primeira vez com asma aos 7 anos e que na época foi prescrito teofilina, um comprimido 15 mg duas vezes ao dia. Entretanto, V.A relatou que abandonou o medicamento alguns anos depois devido as intensas náuseas.
    A paciente relatou também que desde criança sofre com recorrentes crises de infecção de garganta. O médico observou pressão arterial de 170/102 mm Hg e batimentos cardíacos com presença de ruído através da ausculta do coração. Ao colocar uma de suas mãos sobre o tórax da paciente, sentiu ainda uma vibração cardíaca. O eletrocardiograma (ECG) e angiografia/arteriografia coronária (um exame invasivo que avalia as artérias coronárias em raios X) confirmou a presença de aterosclerose e o ecocardiograma bidimensional com doppler confirmou inflamação nas válvulas cardíacas e formação de uma vegetação nos folhetos das válvulas.
    Além disso o médico pediu que a paciente passasse por uma endoscopia digestiva no qual teve como diagnóstico uma gastrite leve e também realizasse um exame de fezes (PSO e PF). O mesmo solicitou também uma hemocultura que teve como resultado a presença de bactérias do tipo Streptococcus.
    O exame laboratorial revelou contagem de células anormais (aumento nos eosinófilos e linfócitos), apresentou glicemia de 160 mg/dL, onde se confirmou o diabetes no teste de intolerância oral a glicose (TOTG). O resultado do exame de fezes expos presença E. histolytica e micro sangramentos.
    Como procedimento inicial foi administrado via oral na Sra. V.A. captopril e furosemida para diminuir sua pressão arterial. Logo após o médico prescreveu metformina 1 comprimido 850 mg 2 vezes ao dia para a diabetes, secnidazol de 1000 mg dose única para ameba, formoterol para tratamento da asma, mononitrato de isossorbida para aterosclerose todos esses associados ao tratamento com omeprazol 40 mg/dia em jejum. Em relação a infecção foi prescrito gentamicina associado a benzilpenicilina.

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  39. 1- Dentre os microrganismos relacionados no caso clínico, selecione 1 (o mais importante) e descreva as suas características e mecanismos de patogenicidade.
    Streptococcus: As espécies bacterianas do gênero Streptococcus são cocos Gram positivos que formam pares ou cadeias durante seu crescimento (Fig.1). Possuem metabolismo fermentativo (anaeróbio), embora a maioria das espécies seja tolerante ao oxigênio e cresça na presença de ar. Encontram-se amplamente distribuídas na natureza. Algumas espécies fazem parte da microbiota anfibionte, enquanto outras estão associadas a importantes doenças no homem e em outros animais.
    Quanto às características antigênicas:
    Grupos de Lancefield: são designados por letras (A,B,C, etc.) – de acordo com o tipo de carboidrato C presente na parede bacteriana;
    Tipos sorológicos – de acordo com as proteínas de superfície (M, T e R).
    Proteína M: são importantes na aderência da bactéria ao meio, inibem a fagocitose e degradam o factor C3b do sistema docomplemento. Proteínas tipo M: ligam-se a alguns tipos de anticorpos impedindo-os de actuar. Estreptolisinas S e O destroem as membranas de eritrócitos e outras células, matando-as. Exotoxinas pirogénicas: são superantígenos e activam os linfócitos de forma não especifica, provocando uma resposta imunitária desapropriada, com febre, e até choque e insuficiência de órgãos. DNAses: destroem o DNA, um componente importante no pus, tornando-o mais líquido. Por esta razão o pus dos estreptococos costuma ser mais líquido, e o dos estafilococos, mais pastoso e granuloso. Proteína F: dá aderência ao meio, impedindo-a de ser arrastada facilmente. Hialuronidase: permitem degradar o meio extracelular, composto de ácido hialurónico e mais rápida invasão dos tecidos. Peptidase do C5a: destroem o componente do complemento C5a.

    2- Descreva os métodos utilizados para o isolamento e identificação do microrganismo relacionado no caso clínico.
    Estes microrganismos requerem oxigênio para sua sobrevivência. Após a semeadura em placas ou tubos com meio de cultura, estes são mantidos em estufa a 37°C em presença de oxigênio do ar atmosférico. Através das técnicas laboratoriais empregadas para caracterizar os microrganismos, com coloração de gram para determinar a forma bacteriana,, o teste de catalase, colocando a amostra bacteriana em contato com peroxido de hidrogênio, e o antibiograma.
    3- Caso o paciente tenha utilizado antibiótico cite os mecanismos de ação e de resistência desse antibiótico.
    Benzilpenicilina: Todos os antibióticos beta-lactâmicos (penicilinas e cefalosporinas) interferem na síntese de parede celular bacteriana, através de sua ligação com as enzimas PBP. A penicilina acopla num receptor presente na membrana interna bacteriana (PBP) e interfere com a transpeptidação que ancora o peptidoglicano estrutural de forma rígida em volta da bactéria. Como o interior desta é hiperosmótico, sem uma parede rígida há afluxo de água do exterior e a bactéria lisa (explode).
    O principal mecanismo de resistência de bactérias à penicilina baseia-se na produção de Beta-lactamases, enzimas que degradam a penicilina impedindo sua ação. Outro mecanismo de ação da penicilina é a inativação do inibidor das enzimas autolíticas na parede celular. Isto dá, como resultado, a lise celular.

    4- Quais os fatores ambientais que favorecem para a instalação do quadro infeccioso e de evolução da doença.
    Através de pessoa para pessoa.Paciente tem um sofro e pode ter adquirido pelo Streptococcus, pode ter migrada da garganta e ido pras válvulas.

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  40. 5- Descreva as possíveis estratégias de profilaxia da doença relacionada no caso clínico.
    Profilaxia primaria: Implica no controle da infecção estreptocócica para prevenção do surto inicial da doença, tratamento da faringoamigdalite e erradiação da bactéria. Profilaxia segundaria: Implica no controle de recidiva da doença, a terapia antibiótico continua de ser instituída logo após a confirmação do diagnostico. Considerando que o paciente tem grande possibilidade de desenvolver novos surtos da doença. Em conclusão, as estratégias de prevenção da patologia abrange decisões politicas e planos de ação com implantação de programas educacionais e de assistência, envolvendo as equipes de saúde em estreita relação com os profissionais da área de ensino para difundir as informações, esclarecer duvidas dúvidas, além de vigilância continua para implementar a adesão aos esquemas profiláticos básicos como própria higiene.

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  41. FACULDADE DE IMPERATRIZ – FACIMP
    DISCENTE: ANDREISSA PORCINIO LIMA
    6º PERÍODO – FARMÁCIA

    RELATO DE CASO
    DESCRIÇÃO:
    P.J 25 anos paciente do sexo feminino queixa de febre, náusea, calafrios, vômito, dor no flanco( Região lateral do tronco entre as costelas e o ilíaco), mesmo com todos esses sintomas P. J não da muita importância continuando assim sem procurar ajuda médica. Dias depois a paciente apresenta um quadro pior se queixando de sintomas mais intensos e presença de novos sintomas como fraqueza, calafrios, queda da pressão arterial, enjoo, aceleração cardíaca, tremores, vômitos, diarreia, aparecimento de ínguas e erupções na pele.Da entrada no hospital municipal em estado grave.O medico fez a anamineze da paciente e com base nos sintomas relatados da mesma chega em uma linha de investigação para descoberta da patologia da paciente,pedindo assim alguns exames a ser realizados como uma hemocultura, hemograma, exame de urina, urocultura.
    Diagnostico:
    Após realizado a hemocultura observou-se um crescimento bacteriano de S. aureus. Confirmando assim que a paciente está com uma infecção sistêmica .
    O resultado do hemograma apresentou um numero aumentado de leucócitos, com aumento também as células em bastonete apresentava desvio a esquerda caracterizando um quadro de infecção bacteriana .
    Já a urocultura mostrou um crescimento de bactérias superior a 100.000 germes por mililitro de urina.

    Por fim o medico fechou o diagnostico confirmado de infecção sistêmica que teve como causa inicial uma infecção urinaria não tratada corretamente levou ao quadro atual de infecção sistêmica.
    Tratamento:
    Como tratamento foi utilizado vancomicina como tratamento da paciente com dose de ataque: 25mg/kg IV


    Respostas das questões

    1) Relacione os principais microrganismos envolvidos no caso clínico;
    Staphylococcus aureus - O mecanismo do processo patológico ainda não está suficientemente esclarecido. A enterotoxina não parece ser absorvida no intestino, causando a resposta emética devido a um estímulo neural iniciado no trato intestinal; a enterotoxina mostra uma afinidade pelas paredes estomacal e intestinal, causando sua inflamação e irritação, provavelmente estimulando a secreção de sódio e cloretos. A enterotoxina causa um processo de enterocolite, sendo sua intensidade diretamente proporcional à quantidade de toxina ingerida. As enterotoxinas são termorresistentes. Tal fator é especialmente importante para a indústria de alimentos, porque a maioria dos alimentos processados sofre algum tratamento térmico durante o processamento. Por exemplo, a pasteurização do leite destruirá o microrganismo (Staphylococcus aureus) mas não inativará a toxina, caso esteja presente.
    2) Dentre os microrganismos relacionados com o caso clínico, selecione um e faça a descrição morfológica, fisiológica e bioquímica;

    Estafilococos (gr. staphyle, uva) são cocos Gram-positivos, imóveis, agrupados em massas irregulares ou em cachos de uva. Aeróbios ou anaeróbios facultativos, catalase positivos. Fermentam a glicose com produção de ácido, tanto em aerobiose, como em anaerobiose, e nisso se diferenciam dos microrganismos do gênero Micrococcus, que só fermentam em aerobiose.
    Células esféricas de cerca de 1um de diâmetro para os estafilococos patogênicos, maiores e desiguais em se tratando de estafilococos ou micrococos saprófitas. As culturas jovens de certas cepas podem exibir cápsula, porém de um modo geral, consideram-se os estafilococos como acapsulados. Gram-positivos nas culturas recentes, tendem a perder essa propriedade nas culturas velhas.

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  42. 3) Descreva os métodos utilizados para isolamento e identificação de uma das bactérias relacionadas no caso clínico;
    A identificação presuntiva começa com a inoculação primária na placa de ágar sangue de carneiro que deve ser incubada em 5% de tensão de CO² (método da vela ou estufa de CO2). As colônias de estafilococos são geralmente maiores, convexas, de coloração variando do branco-porcelana a amarelo podendo apresentar hemólise ou não. Note-se que o desenvolvimento da cor amarelada no S. aureus ocorre somente após incubação prolongada (72 h), à temperatura ambiente. As colônias de estreptococos tendem a serem menores (puntiformes), e com halos de hemólise total ou parcial (beta e alfa hemólise).

    4) Caso o paciente tenha utilizado antibióticos, cite o mecanismo de ação e de resistência desses antibióticos;
    Apresentam um múltiplo mecanismo de ação, inibindo a síntese do peptideoglicano, além de alterar a permeabilidade da membrana citoplasmática e interferir na síntese de RNA citoplasmático. Desta forma, inibem a síntese da parede celular bacteriana.
    Mecanismo de Resistencia
    Em estafilococos, o mecanismo de resistência à vancomicina até hoje não foi completamente elucidado, mas postula-se que possa ser pelo espessamento da parede celular bacteriana (resistência intermediária). Sugere-se, também, que possa ter ocorrido através da aquisição do gen vanA de um enterococo resistente à vancomicina (totalmente resistente).


    5) Quais os fatores ambientais que favorecem para instalação do quadro infeccioso e evolução da doença;
    Os fatores de risco , além de ser uma mulher incluem o uso de um diafragma para controle de natalidade , assim como o uso do cateter frequente. Além disso, pessoas com diabetes ou sistemas imunológicos comprometidos também correm um risco maior de desenvolver uma infecção do trato urinário. Outro fator de risco é uma glândula da próstata ou renal stones.If alargada você não buscar tratamento para uma infecção do trato urinário , uma infecção renal ou danos permanentes aos rins pode ocorrer.

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  43. COMO EU ME CUREI DO VÍRUS DE HERPES.

    Olá pessoal, estou aqui para dar meu testemunho sobre um herbalista chamado Dr. imoloa. Eu estava infectado com o vírus herpes simplex 2 em 2013, fui a muitos hospitais para curar, mas não havia solução, então estava pensando em como conseguir uma solução para que meu corpo possa ficar bem. um dia, eu estava na piscina, navegando e pensando onde conseguir uma solução. Eu passo por muitos sites onde vi tantos testemunhos sobre o Dr. Imoloa sobre como ele os curou. eu não acreditava, mas decidi experimentá-lo, entrei em contato com ele e ele preparou o herpes para mim, que recebi através do serviço de correio da DHL. tomei por duas semanas depois, em seguida, ele me instruiu a ir para o check-up, após o teste, foi confirmado herpes negativo. sou tão livre e feliz. portanto, se você tiver algum problema ou estiver infectado com alguma doença, entre em contato com ele pelo e-mail drimolaherbalmademedicine@gmail.com. ou / whatssapp - 2347081986098.
    Esse testemunho serve como expressão de minha gratidão. ele também tem
    cura à base de plantas para, FEBRE, DOR CORPORAL, DIARRÉIA, ÚLCERA DA BOCA, FATIGUE DE CÂNCER DE BOCA, DORES MUSCULARES, LÚPUS, CÂNCER DE PELE, CÂNCER DE PÊNIS, CÂNCER DE MAMA, CÂNCER DE PÂNICO, DOENÇA RENAL, CANCRO VAGINAL, CANCER VAGINAL, CANCRO DOENÇA DE POLIO, DOENÇA DE PARKINSON, DOENÇA DE ALZHEIMER, DOENÇA DE BULÍMIA, DOENÇA INFLAMATÓRIA DE DOENÇAS FIBROSE CÍSTICA, ESQUIZOFRENIA, ÚLCERA CORNEAL, EPILEPSIA, ESPETO DE ÁLCOOL FETAL, LICHEN, PLANTIA, CLÍNICA DE SAÚDE / AIDS, DOENÇA RESPIRATÓRIA CRÔNICA, DOENÇA CARDIOVASCULAR, NEOPLASIAS, TRANSTORNO MENTAL E COMPORTAMENTAL, CLAMÍDIA, VÍRUS ZIKA, ENFISEMA, TUBERCULOSE, BAIXO CONTAGEM ESPÉCIE, ENZIMA, INFORMÁTICA, BARRIGA, DISTRIBUIÇÃO, DISTRIBUIÇÃO EREÇÃO, ALARGAMENTO DO PÊNIS. E ASSIM POR DIANTE.

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